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Eu demorei para ver A Verdadeira Dor. Estava viajando no dia da sessão para a imprensa, então acabei indo numa sessão normal para ver o filme que é o favorito na categoria de ator coadjuvante do Oscar. Kieran Culkin ganhou tudo – e deve levar também o SAG’s e o Oscar. O roteiro de Jesse Eisenberg (que também é diretor e ator principal) já foi premiado no BAFTA, Critics Choice e Sattelite Awards. Eu gosto da atuação de Kieran, mas o roteiro do filme é repetitivo e confesso que me enervou um pouco.
A história acompanha David (Jesse Eisenberg), reservado e pragmático, e Benji (Kieran Culkin), seu primo excêntrico e boêmio. Apesar de suas diferenças, eles embarcam juntos em uma viagem à Polônia para homenagear a avó recentemente falecida. Os dois fazem parte de uma excursão que revisita memórias do Holocausto e conecta o grupo às raízes familiares. Durante a jornada, antigas tensões entre os primos ressurgem, transformando a viagem em uma experiência emocionalmente intensa. À medida que exploram o passado da família e enfrentam as diferenças que os separam, David e Benji são forçados a confrontar suas próprias escolhas e perspectivas de vida.
O que achei?
Sempre me incomoda essa coisa de tentar fazer uma comédia do problema dos outros. Para mim isso é sempre dramático. A verdadeira Dor é um daqueles que incomoda pois pretende fazer você rir dos claros problemas do personagem de Kieran Culkin. Também me deixa impaciente a falta de atitude do personagem de Eisenberg. E este faz seu próprio papel como sempre. Nunca muda nem o estilo, nem a forma de olhar ou falar.
Mas é claro, há momentos particularmente emocionantes. A visita ao campo de concentração, a volta para casa, o final com Culkin no aeroporto. São momentos muito tristes, que vão mexer com você. Também é uma bela forma de conhecer um pouco da Polônia, que eu sempre tive vontade de visitar.
Dois protagonistas
Uma coisa recorrente nessa temporada é essa divisão entre principais e coadjuvante nos filmes da temporada de premiações. O certo é que não há um coadjuvante em A Verdadeira Dor, tanto Kieran Culkin como Jesse Eisenberg são principais. Também não há principal e coadjuvante em Wicked ou em Emilia Perez. Com isso, os verdadeiros coadjuvantes, como Jeremy Strong (O Aprendiz) ou Isabella Rossellini (Conclave), saem em grande desvantagem já que tem menor exposição. Eu sinceramente acho que essas regras deveriam ser revistas.
O post A difícil viagem de A Verdadeira Dor apareceu primeiro em Blog de Hollywood.