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Em O Esquema Fenício, Anatole “Zsa Zsa” Korda (Benicio del Toro) é um empresário internacional que sobrevive a outra tentativa de assassinato por acidente de avião no início do filme. Ele não tem lealdade a nações, tem uma ambição desenfreada por riqueza e uma reputação de conspirador internacional. Ele também tem 10 filhos, incluindo a mais velha e única mulher, Liesl (Mia Threapleton), sua filha afastada que vive em um convento como freira noviça. A sexta dessas tentativas de assassinato fazem com que ele procure se reconectar com a garota, mas ela está em desacordo com o pai há muito tempo devido à sua teoria (nada absurda) de que Korda assassinou sua mãe.
Temendo que seu tempo esteja se esgotando, ele decide obrigá-la a deixar a igreja e transformar Liesl em sua única herdeira. Para isso, será preciso passar seus conhecimentos de negócios para ela e torná-la sua assistente em seu mais novo empreendimento. Ao explicar esse complexo projeto de construção de túneis, trens e represas, Korda apresenta diversas caixas de sapatos, remetendo à adoração do diretor Wes Anderson por uma tomada estática de relíquias pessoais.
Tudo gira em torno de uma discussão impenetrável sobre um acordo que deu errado envolvendo um projeto de infraestrutura de Korda, pois foi sabotado por um agente secreto (Rupert Friend) que trabalha para todos os governos do mundo que detestam o magnata. Isso força o empresário a viajar pelo mundo em busca de financiamento. Então, começa uma aventura através da Fenícia de 1950, na qual pai e filha são acompanhados por Bjorn (Michael Cera), um jovem modesto que é tanto assistente/tutor acadêmico de Korda quanto admirador incorrigível de Liesl.
Lá eles terão conhecerão uma série de personagens interessantes, interpretados por nomes como os colaboradores recorrentes do diretor, entre eles Tom Hanks, Bryan Cranston, Jeffrey Wright, Scarlett Johansson e Benedict Cumberbatch. Ao longo do caminho, ele novamente escapa por pouco de ser assassinado e toda vez que tem uma experiência de quase morte, ele visita um paraíso em preto e branco, onde Deus e os anjos são interpretados por Bill Murray, F. Murray Abraham e Willem Dafoe.
Embora Liesl insista que deseja uma vida de simplicidade e devoção, Korda a presenteia com uma série de presentes elaborados, como um rosário cravejado de joias. Apesar de seus protestos, o efeito dele sobre ela pode ser visto em sua aparência mutável. Ao longo da aventura, o uniforme branco de noviça de Liesl se torna salpicado de cores: batom vermelho, sombra verde, meia-calça colorida e uma adaga dourada. O efeito dela sobre o pai demora a se manifestar, mas é mais profundo, à medida que ele começa a questionar se o trabalho escravo e a fome provocada pelo homem não são práticas comerciais adequadas, afinal, e podem ser condenáveis ao inferno.
As famílias costumam ser centrais na obra de Anderson, embora ele tenha demonstrado clara simpatia pelos membros mais jovens em seu filmes anteriores. Porém, desde Asteroid City, ele se sente mais à vontade tanto retratando os esforços e as deficiências dos pais quanto retratando seus descendentes. O Esquema Fenício não foge muito do assunto e nele acompanhamos um pai profundamente falho que está determinado a se conectar melhor com sua prole, sendo que o maior obstáculo é ele mesmo. Ainda assim, ele aprende a ser uma pessoa um pouco melhor ao passar tempo com sua filha determinada. À primeira vista, o mais recente filme do diretor parece uma brincadeira, já que é um dos mais bobos de sua carreira, repleto de humor físico e piadas visuais. Mas ele também aborda temas mais profundos, como encontrar propósito na família em vez dos negócios e a maneira como os oligarcas podem manipular ambos.
As complexidades visuais do filme são impressionantes, seus enquadramentos são extremamente detalhados, uma assinatura do diretor Wes Anderson. Os quadros simétricos, os figurinos coloridos e impecáveis e a entrega impassível de diálogos orgulhosamente artificiais por um elenco de estrelas estão todos presentes. Trabalho impecável em conjunto com o designer de produção Adam Stockhausen e o diretor de fotografia Bruno Delbonnel.
Porém, apesar de ser mais um filme visualmente encantador de sua carreira, novamente ele prioriza a estética de contos de fadas artesanais em detrimento da emoção. No fim, a comédia pastelão toma conta e serve como uma admissão final de que esse essa trama absurda não deve ser levada muito a sério.
O Esquema Fenício tem distribuição da Universal Pictures e estará disponível nos cinemas em 29 de maio, também em versões acessíveis.
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