Autor: filmeseserie.com.br

No século XXIII, um motorista de táxi de Nova York se envolve em uma aventura na qual precisa deter um ser demoníaco que percorre a galáxia a cada 5000 anos. Se nada for feito, a Terra será destruída, e para evitar a tragédia ele necessita encontrar quatro pedras antigas – que representam os elementos – e colocá-las em volta de uma mulher, que é o quinto elemento.

Para quem não sabe do que se trata, esta é a sinopse de O Quinto Elemento, uma ficção científica da década de 1990 que alcançou o status de cult entre os espectadores. Nela, acompanhamos uma trama assinada por Luc Besson, protagonizada ainda por Bruce Willis, Milla Jovovich, Chris Tucker e Gary Oldman.

É a prequela de uma das franquias de ficção científica mais icônicas de todos os tempos e talvez nunca vejamos seu fim

GARY OLDMAN ODIOU O FILME

Gaumont Film Company

Apesar de toda a aclamação recebida por The Fifth Element (no original), Gary Oldman não ficou tão contente assim com o trabalho. Na época, ele aceitou o projeto como forma de fazer um favor a Luc Besson, entrando de cabeça no filme sem ao menos ler o roteiro antecipadamente.

Desta forma, durante uma entrevista de 2014 para a revista Playboy, Oldman discorreu um pouco sobre sua carreira, afirmando da seguinte forma:

Eu não suporto O Quinto Elemento.

O astro admitiu que concordou em estrelar O Quinto Elemento apenas como uma forma de recompensar Besson, cineasta com quem já havia colaborado em O Profissional e que também ajudou Oldman a financiar Violento e Profano – filme dirigido pelo ator.

“Eu estava fazendo um filme e Luc Besson era um dos produtores, e ajudou-me a financiá-lo. [Em o Quinto Elemento] Eu estava pagando minhas dívidas. [Luc] ligou e disse: ‘Preciso que você faça um filme’. Foi um favor”, confessou.

Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que Oldman critica uma de suas obras. No passado, o astro afirmou não ter ficado feliz com Sid e Nancy – O Amor Mata, argumentando que não fez um bom trabalho como o astro do rock, Sid Vicious. Além disso, ele também não gostou da maneira como apareceu em Minha Amada Imortal, alegando que não era a pessoa certa para viver Ludwig van Beethoven.

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Ao longo da história do cinema são diversas as mortes que comoveram milhões de espectadores em todo o mundo. Cada um terá um que os tocou especialmente, mas há 17 anos se falava muito sobre o quão triste foi o que aconteceu neste filme pós-apocalíptico que varreu os cinemas. Estou falando de Eu Sou A Lenda (2007), um dos maiores sucessos da carreira de Will Smith graças aos US$ 585 milhões que arrecadou.

Vagamente baseado em um aclamado romance de Richard Matheson, Eu Sou A Lenda conta a história de Robert Neville, que acredita ser o último homem vivo na Terra. Acompanhado de seu cachorro Sam, o personagem interpretada por Smith precisa enfrentar os monstros sedentos de sangue em que outras pessoas se tornaram.

Warner Bros.

Eu Sou A Lenda está longe de ser um filme perfeito, mas é um espetáculo impressionante que atinge seu objetivo de fisgar o público. Afinal, estamos diante de um blockbuster cujo objetivo principal é esse, mas a certa altura também alcança uma magia diferenciada com a morte de um personagem que é uma das mais tristes na história do cinema. Quem já viu sabe perfeitamente de qual se trata – e, se ainda não assistiu, vale ser surpreendido.

Muitos de vocês já sabem que Eu Sou A Lenda 2 já está em desenvolvimento há algum tempo, e não se surpreendam ao saber que Smith retorna apesar do final do filme, já que decidiu ignorá-lo e tomar como uma referência a cena descartada que posteriormente foi incluída em outras versões. Aqui está o final alternativo, caso você ainda não tenha visto.

Eu Sou A Lenda está disponível no Prime Video e na Max.

*Conteúdo global AdoroCinema

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Na noite desta segunda-feira (15), a TV Globo deve exibir Uncharted – Fora do Mapa na Tela Quente. Estrelada por Tom Holland e Mark Wahlberg, a adaptação do game da Naughty Dog apresenta uma aventura ao estilo Indiana Jones sob direção de Ruben Fleischer, cineasta conhecido por Zumbilândia, Venom e The Good Doctor.

Baseado em uma das séries de videogame mais vendidas e aclamadas pela crítica de todos os tempos, Uncharted: Fora do Mapa serve como uma prequela para os jogos, seguindo o jovem explorador Nathan “Nate” Drake (Holland), descendente do grande explorador Francis Drake, antes de ser conhecido como um famoso explorador. Mas antes disso, Nate vivia uma vida pacata como bartender em uma cidade, mas acaba se envolvendo com um estranho que viria ser um dos seus mais confiáveis companheiros.

Uncharted: Fora do Mapa mostra sua primeira aventura de caça ao tesouro com o sagaz parceiro Victor “Sully” Sullivan (Wahlberg). Os dois partem em uma perigosa busca pelo “maior tesouro nunca encontrado”, na cidade sul americana de El Dorado, mas a aventura acaba se estendendo por todo o mundo, enquanto rastreiam pistas que podem levar ao irmão há muito perdido de Nathan. Porém, mal sabiam eles que seriam perseguidos por um grupo de mercenários que também buscam pelo tesouro perdido.

Acrobacias, pioneirismo e referências

Sony Pictures

Uncharted – Fora do Mapa foi a primeira produção de um longa-metragem da Playstation Productions da Sony. Adaptação pioneira para o estúdio, o projeto também ficou marcado por apresentar o maior desafio de acrobacias para Tom Holland, o Homem-Aranha do Universo Cinematográfico da Marvel.

De acordo com o ator, as cenas no avião superaram o balançar de teias do Amigão da Vizinhança por serem “incrivelmente difíceis fisicamente”, disse ele ao portal Colider. “Com Uncharted, eu estava filmando cenas de ação muito maiores do que qualquer coisa que já fiz antes”, afirmou o jovem astro em um vídeo de divulgação da Sony Pictures.

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Prova do esforço do ator está no fato de que ele mesmo fez o trabalho de dublê em algumas ocasiões, como na sequência em que Nathan pula em uma luminária e fica pendurado no ar. A queda até foi gravada com o dublê, mas a ação ficou nas mãos do artista.

Para quem jogou os títulos da série Uncharted, existem diversas referências ao universo dos games. Alguns elementos narrativos e cenas foram inspiradas em momentos icônicos dos jogos, como a sequência do avião de carga vista em Uncharted 3 e a reviravolta do irmão do protagonista, Sam, em Uncharted 4.

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Uncharted – Fora do Mapa vai ao ar após a novela Renascer, às 22h25. O filme também pode ser encontrado no Prime Video e por plataformas de compra e aluguel digital.

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Uma franquia de sucesso começou em 2012 com Jogos Vorazes: as adaptações cinematográficas do romance distópico criado por Suzanne Collins arrecadaram bilhões de dólares nas bilheterias de todo o mundo.

O primeiro capítulo da saga estrelada por Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth já foi, por si só, um grande sucesso, mas foi a sequência lançada no ano seguinte que conseguiu acender de vez a chama no coração do público.

Jogos Vorazes – Em Chamas: Uma nova competição brutal

Lionsgate

Depois de vencer os sádicos Jogos Vorazes, Katniss (Lawrence) e Peeta (Hutcherson) tentam seguir com suas vidas e lidar com os traumas deixados pela arena. Os dois receberam uma casa espaçosa no Distrito 12, e um novo estilo de vida confortável para eles e suas famílias. Porém, por trás de todo o luxo, uma ameaça continua à espreita para assombrá-los.

Com o governo do Presidente Snow (Donald Sutherland) ameaçado pelos atos corajosos e rebeldes de Katniss na última edição dos Jogos, aqueles que estão no poder decidem organizar uma nova competição para lembrar a todos de seu poder absoluto. Mas, desta vez, a arena terá apenas vencedores de Jogos passados.

Se você ainda não assistiu ou deseja rever Jogos Vorazes – Em Chamas, faça isso esta noite: o filme está disponível na Netflix e no Prime Video.

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Em 15 de junho de 1999, a mídia norte-americana anunciou que Dougray Scott interpretaria o Wolverine, descrito na época como “o papel principal”, no filme dos X-Men que estava sendo preparado por Bryan Singer e adaptado dos quadrinhos da Marvel. Sua personalidade feroz na comédia policial Twin Town convenceu o presidente da Fox a lhe dar o papel.

Entretanto, no início das filmagens de X-Men – O Filme, Scott estava interpretando o principal vilão de Missão Impossível 2. Tom Cruise o havia escolhido pessoalmente para o papel e não tinha intenção de deixá-lo ir até que ele terminasse suas cenas. Scott disse a ele que faria os dois filmes, mas foi proibido por Cruise.

“Por algum motivo, [Tom] disse que eu não poderia. Ele era um cara muito poderoso, e todos faziam o possível para ficar do seu lado”, disse Scott. O ator, portanto, cancelou sua participação no filme de Bryan Singer.

Pânico entre os X-Men

A Fox, por sua vez, já havia começado a filmar X-Men e encontrava-se sem o intérprete de Wolverine. No set do filme de super-heróis, enquanto Patrick Stewart e Ian McKellen estavam filmando suas cenas como Charles Xavier e Magneto, as audições para o papel de Logan recomeçaram.

Hugh Jackman já tinha feito um teste para ser o Wolverine, mas foi recusado. O ator então teve outra oportunidade – que foi um desastre. Ele relembra à Entertainment Weekly que não foi bem recebido pelo roteirista Tom DeSanto:

“[DeSanto] ficava pedindo: ‘Silêncio… mais baixo… mais baixo’. No final, eu não conseguia nem me ouvir. Eu poderia dizer que ele estava pensando: ‘Por que, no meu horário de almoço, estou fazendo um teste com um cara para um papel que já havia sido escalado?’. Ele estava puto.”

Twentieth Century Fox

Mas Jackman não sabia que, na época, a equipe estava em apuros. “Havia uma urgência em encontrar o nosso Wolverine”, lembra Kevin Feige, que ainda era apenas um “associado de produção” e ainda não o mandachuva da Marvel Studios.

“Lauren [Schuler-Donner, produtora de X-Men] estava muito entusiasmada com esse australiano que havia sido inicialmente rejeitado. Se me lembro bem, um dos motivos foi o fato de ele ser muito alto. Nos quadrinhos, Wolverine às vezes é chamado de Pequeno Hidrante de Fogo. Ele é um cara pequeno, mas eles estavam desesperados.”

Um jantar para convencer a todos

Jackman deixou a audição convencido de que nunca conseguiria o papel. Feige, no entanto, ofereceu-se para levá-lo para jantar com DeSanto antes de voltarem para o aeroporto de Toronto. O ator não teve muitas esperanças e respondeu: “Kevin, todos nós sabemos que não vou conseguir o papel. Não precisamos jantar”. Mas Feige insistiu, jantou com seus dois convidados e levou Jackman ao aeroporto, que disse a si mesmo que nunca mais veria o produtor.

No final das contas, ele foi escalado e emprestou seus traços ao Wolverine em dez longas-metragens, às vezes apenas para uma simples participação vocal, às vezes em spin-offs inteiramente dedicados ao personagem. Agora, 24 anos depois de ter vestido suas garras pela primeira vez, Jackman está de volta como Logan no aguardado Deadpool & Wolverine, que chega aos cinemas em apenas 21 dias.

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High School Musical, filme musical lançado pela Disney no início dos anos 2000, se tornou uma sensação mundial absoluta. A história de amor entre o jogador de basquete Troy Bolton (Zac Efron) e a nerd da escola Gabriella Montez (Vanessa Hudgens), conquistou o coração do público infanto-juvenil, e ganhou, além de duas sequências, igualmente bem sucedidas, uma série de produtos derivados – inclusive, um brasileiro.

Uma dessas iniciativas, que buscava surfar no sucesso comercial da franquia musical, foi o concurso chamado High School Musical – A Seleção. O programa, uma espécie de reality show da Disney, que foi ao ar no Brasil em 2008, tinha como objetivo selecionar 8 jovens talentos, para uma versão nacional de High School Musical, entre milhares de inscritos. E assim, nasceu o longa-metragem de 2010: High School Musical: O Desafio.

Um delírio coletivo?

Disney

Na trama, Olavo (Olavo Cavalheiro) é o capitão do time de futebol de salão da escola High School Brasil, os Lobos Guará, e se apaixona por Renata (Renata Ferreira). Em meio a muitas trocas de olhares, eles se envolvem com um concurso de música realizado por Wanessa Camargo (sim, é isso mesmo), uma ex-aluna da escola que agora é uma cantora de sucesso.

Mas engana-se quem pensa que, tanto o reality show, quanto o filme nacional, foram uma exclusividade brasileira. O projeto se repetiu por diversos países. Ou seja, é possível encontrar esta mesma trama, adaptada e reimaginada, por países como México, Argentina e China.

Não é possível dizer se as demais versões agradaram o público de seus respectivos países. Mas, pelo menos a brasileira, ganhou uma nota baixa no AdoroCinema, na ocasião de seu lançamento nos cinemas, sendo chamada pelo crítico Roberto Cunha de “primo pobre” do High School Musical original.

“Não vou conseguir me safar”: Para Zac Efron, voltar aos musicais é apenas uma questão de tempo

Atualmente, não é possível encontrar o filme em nenhuma plataforma de streaming. A trilogia original de High School Musical, assim como seu spin-off A Fabulosa Aventura de Sharpay, estão disponíveis no Disney+.

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Os fãs de Lady Oscar, a série animada cult dos anos 1980, podem se animar! O Studio Mappa, empresa por trás de Attack on Titan e Jujutsu Kaisen, está produzindo um longa-metragem baseado no famoso mangá criado por Riyoko Ikeda em 1972. O filme leva o título da obra original: The Rose of Versailles.

Inicialmente anunciada para setembro de 2022, esta nova adaptação foi finalmente revelada em um trailer deslumbrante. A história nos leva ao coração da França do século XVIII, antes e durante a Revolução Francesa. A história apresenta a família Jarjayes, cujo pai sonha apenas em ter um menino. Mas ele fica desapontado quando sua esposa dá à luz uma linda menina loira.

No entanto, a criança recebe o nome de Oscar e é criada como um menino. Sua educação militar permitiu que ela se tornasse capitã da Guarda Real. Encarregada de proteger Maria Antonieta, acompanhada de seu amigo de infância André, Oscar verá seu mundo mudar durante a Revolução.

O mangá original tem 14 volumes e foi adaptado para anime em 1979 com 40 episódios, tornando-se rapidamente um grande sucesso. Um ano antes, o diretor Jacques Demy fez uma primeira adaptação em inglês (e em live-action) também com o título de Lady Oscar.

De forma incomum na época, esse longa-metragem foi encomendado por um produtor japonês, Mataichiro Yamamoto, que detinha os direitos do mangá. Yamamoto escolheu Jacques Demy por causa de seu domínio do inglês, mas, acima de tudo, porque um diretor francês poderia facilitar o acesso aos monumentos históricos.

Infelizmente, a adaptação não foi muito bem recebida pelo público e pela crítica na época, mas agora a equipe do Mappa está de volta ao trabalho com um longa-metragem animado que atualiza a história. Desta vez, quem assume o comando do projeto é o diretor Yoshimura Ai.

The Rose of Versailles será lançado no Japão em 2025. Até o momento, nenhuma data de lançamento no Brasil foi anunciada.

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Em setembro de 2022, a Warner anunciou o início da produção de Constantine 2, a sequência do filme de fantasia de 2005 estrelado por Keanu Reeves. O ator, que também é o astro de sagas como John Wick e Matrix, iria reprisar seu papel sob a direção de Francis Lawrence, que escreveu a primeira parte.

Keanu, o matador de demônios

Constantine obteve um resultado respeitável nas bilheterias mundiais, arrecadando 231 milhões de dólares em receita para um orçamento de 100 milhões. Porém, isso não foi suficiente para a Warner, que lançou Batman Begins no mesmo ano. Consequentemente, a empresa não parecia ter pressa em trazer de volta o caçador de demônios criado por Alan Moore para a DC Comics em 1985.

Entrevistado pelo The Hollywood Reporter na época do lançamento do novo filme de Jogos Vorazes, em novembro de 2023, Lawrence deixou claro que o projeto ainda não estava totalmente em andamento. No entanto, complementou que era apenas uma questão de tempo.

“Estamos apenas no começo, e a greve nos atrasou. Mas provavelmente começaremos a nos reunir novamente após o Dia de Ação de Graças para tentar aprofundar o assunto e criar uma história”, disse.

Constantine 2 ainda está sendo planejado?

Warner Bros.

8 meses depois, Constantine 2 ainda está sendo planejado? O site francês AlloCiné fez essa pergunta ao produtor Lorenzo Di Bonaventura durante a participação dele no Annecy Festival 2024. Ele já estava no comando da primeira parte de 2005.

“Eles estão sempre tentando fazer a bola rolar. Não estou tão envolvido quanto na primeira parte. Keanu Reeves adora esse personagem. Durante muito tempo, tentamos convencer a Warner a fazer o filme e eles continuaram dizendo ‘não, não e não’, então não sei qual é a situação agora com a nova diretoria, porque foi a anterior que nos deu sinal verde para fazer um segundo filme”, revelou.

Sim, Constantine 2 ainda está sendo planejado, mas não parece ser uma prioridade para a Warner. Um exemplo disso é que Francis Lawrence está atualmente muito ocupado com Eu Sou a Lenda 2, que ele também deve dirigir. Essa sequência será estrelada por Will Smith e Michael B. Jordan.

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Depois de levar o gênero pirata a alturas inimagináveis, eles trocaram o alto mar pelo Velho Oeste: o diretor Gore Verbinski e o ator Johnny Depp seguiram sua paixão pelos faroestes depois de três parcerias em Piratas do Caribe. O resultado é um dos representantes mais extraordinários do gênero.

Rango é caricato, rápido, bobo, atencioso e até poético – e foi animado pela empresa de efeitos especiais de Star Wars e Jurassic Park, a Industrial Lights & Magic. O estranho filme de animação, que possui uma estética incomparável, está disponível no catálogo do Telecine.

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Rango: Uma abundância de detalhes em um deserto árido

Um camaleão (dublado no original por Depp) com uma imaginação enorme fica preso no deserto de Mojave. Lá ele conhece uma iguana (Isla Fisher), que o leva para sua terra natal: um remanso seco onde o camaleão se apresenta como um pistoleiro chamado Rango. Por carinho a nova conhecida – e sem alternativa – ele decide investigar o desaparecimento da água. Um mistério perigoso que requer coragem e uma autoimagem clara.

Rango ganhou o Oscar 2012 de Melhor Filme de Animação e é considerado um dos melhores do gênero de todos os tempos. A crítica do AdoroCinema concedeu 5 estrelas a produção.

Paramount Pictures

Uma decisão que já deve ser explicada quando se olha o poder visual oferecido por Rango: com seu primeiro projeto de cinema completo e totalmente animado, a Industrial Lights & Magic, especializada em trabalhos de efeitos especiais, foi constantemente ao máximo. O nível de detalhes com que são retratadas as escamas, os cabelos e as penas das figuras dos animais, além da abundância de poeira, névoa e sujeira que dá textura a este mundo.

Sob a orientação do especialista em efeitos visuais Hal Hickel, com quem Verbinski já havia evocado o Caribe na tela, a ILM criou uma estética insana que era quase avassaladora aos olhos. O fato de parecer imune à devastação do tempo também se deve aos designs de personagens maravilhosamente quebrados, desgastados e tortos do designer de Davy Jones, Crash McCreery – bem como da lenda da câmera, Roger Deakins.

Paramount Pictures

O vencedor do Oscar, que também foi diretor de fotografia em Os Últimos Passos de Um Homem, 007 – Operação Skyfall e Blade Runner 2049, deu a Rango imagens extraordinárias que caminham em uma linha fascinante entre o realismo enganoso e a teatralidade artificial. Um look que não só impressiona, mas sublinha, molda e revela a essência do Rango. Porque esta comédia animada de faroeste sobre falar, cantar, morrer de sede, sofrer e lutar contra animais é também um exame brilhante das tradições narrativas.

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Parece complicado, mas o trabalho do roteirista de Gladiador, John Logan (baseado em uma história dele, de Verbinski e do diretor de Coherence, James Ward Byrkit) é uma jornada rápida. Além de um passeio por uma massa selvagem de referências cruzadas a faroestes, sejam eles na tradição de John Ford, Sergio Leone ou Alejandro Jodorowsky, bem como a Chinatown, a sátira tragicômica Muito Além do Jardim e muitos outros filmes. Recursos que dão mais textura a essa trama sobre narrativas, que, ao mesmo tempo, podem ser simplesmente admiradas como acentos marcantes desse espetáculo individual.

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Porque onde mais você voa lutando através de um desfiladeiro enquanto o compositor de Batman – O Cavaleiro das Trevas, Hans Zimmer, perverte a Cavalgada das Valquírias, de Richard Wagner, em um tema ocidental confuso e que marcou época com o poder do banjo? Só Rango nos permite uma diversão tão distorcida. Mesmo que Depp, Verbinski e Zimmer tenham feito outro faroeste que medita sobre as implicações do seu gênero e ao mesmo tempo se deleita com uma ação absurda e monumental.

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No final da década de 1970, Dan O’Bannon escreveu o roteiro, como ele descreveu, de “um filme de terror em uma nave espacial com um pequeno grupo de astronautas”. A princípio não parece particularmente incomum – mas na verdade foi o sinal de partida para uma das maiores e icônicas franquias de ficção científica de todas: a série Alien.

Mesmo que Ridley Scott não tivesse mais nada a ver com os sucessores diretos, a franquia não o deixou ir. No entanto, o diretor de Gladiador tinha ambições maiores do que apenas fazer outro filme de Alien. Ele queria chegar ao fundo da questão e responder de onde o alienígena realmente veio. Para isso, ele desenvolveu Prometheus, disponível no catálogo do Disney+.

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O longo caminho de Alien a Prometheus

Quando Alien, o 8º Passageiro foi lançado, Ridley Scott ainda era um cineasta relativamente desconhecido que havia feito apenas um filme, Os Duelistas. Mas seu segundo trabalho mudou tudo para o diretor. Embora o longa não tenha sido ideia original dele, ele criou vários esquetes que o estúdio achou tão promissores que dobraram o orçamento e acreditaram que seria um sucesso – e foi o que aconteceu.

Quer seja o design da nave espacial ou o de H.R. Giger, que criou o monstro do título, Alien moldou o gênero de ficção científica como poucos outros filmes e, com receitas de bilheteria de 184,7 milhões de dólares (com um orçamento de apenas 11 milhões), foi um grande sucesso de bilheteria. Também ficou claro que não seria apenas uma única excursão pela vastidão do espaço, mas que mais partes de Alien teriam que chegar ao cinema.

Twentieth Century Fox

Ridley Scott inicialmente desistiu, mas ele tinha mais planos para Alien

Mas Scott inicialmente desistiu e fez vários fracassos seguidos, o que felizmente não prejudicou sua carreira – com Blade Runner, o Caçador de Andróides (1982) houve pelo menos outro marco na ficção científica. Nesse ínterim, o diretor de Titanic e Avatar, James Cameron, desenvolveu a sequência Aliens, O Resgate (1986), e seis anos depois, o idealizador de Clube da Luta, David Fincher, estreou no cinema com Alien 3. A quarta parte, Alien – A Ressurreição, veio em 1997, dirigida por Jean-Pierre Jeunet (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain).

Twentieth Century Fox

Somente 33 anos após o original é que Scott retornou à franquia que criou. Prometheus gerou polêmica nos círculos de fãs, mas muitos ficaram impressionados com o filme, que se manteve independente apesar de fazer parte de uma franquia famosa. A prequela mais do que triplicou seu orçamento com a bilheteria, mas o sucessor, Alien: Covenant, teve desempenho inferior. Os planos de dar continuidade a mais duas sequências diretas foram, portanto, enterradas por enquanto.

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Mas isso não significa que não haverá mais filmes de Alien: Alien: Romulus será lançado nos cinemas em 15 de agosto, desta vez dirigido pelo diretor de O Homem nas trevas, Fede Alvarez. Seguindo os passos de Sigourney Weaver estão Cailee Spaeny (Priscilla), Isabela Merced (Madame Teia), entre outros.

A propósito, Ridley Scott já assistiu a nova produção e revelou sua reação.

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Houve muito sigilo em torno do anúncio de Downton Abbey 3. Em maio de 2024, a Focus Features confirmou a produção do terceiro filme com um vídeo comovente. Nele, as co-estrelas de longa data, incluindo Hugh Bonneville, Elizabeth McGovern e Michelle Dockery, se cumprimentam com alegria, enquanto o elenco se reúne para a leitura de roteiro.

Os atores de Downton Abbey provavelmente estarão ocupados na frente das câmeras todos os dias. E agora também sabemos quando veremos o resultado final: segundo a Variety, o lançamento mundial está previsto para 12 de setembro de 2025.

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Downton Abbey 3: Lady Mary aceita sua herança

Qual será a trama do terceiro filme da série histórica de mega sucesso de Julian Fellowes, que mais uma vez contribuiu com o roteiro, ainda é ultrassecreto? Após o final de Downton Abbey II: Uma Nova Era, deve ficar claro que Lady Mary (Dockery) agora precisa provar seu valor como a nova chefe de Downton Abbey depois que sua avó Lady Violet (Maggie Smith) passou o bastão para ela.

No entanto, já conseguimos fazer algumas especulações interessantes sobre o enredo de Downton Abbey 3 com base nas mais recentes confirmações de elenco. Paul Giamatti voltará como o irmão de Cora (McGovern), Harold Levinson, depois de ter aparecido brevemente nesse papel na quarta temporada.

Todos os favoritos dos fãs retornam

Downton Abbey 3 tem a direção de Simon Curtis, que também ocupou a cadeira em Uma Nova Era. Além de Bonneville e Elizabeth McGovern como o casal Crawley e Michelle Dockery como Lady Mary, Laura Carmichael como Edith, Allen Leech como Tom Branson, Jim Carter como Sr. Carson, Robert James-Collier como Thomas Barrow, Brendan Coyle e Joanne Froggatt como Sr. e a Sra. Bates, o terceiro longa terá o retorno de muitos rostos familiares.

Universal Pictures

Com lançamento nos cinemas em 2025, Downton Abbey 3 preencherá pelo menos um pouco da lacuna que surgirá nos corações de muitos fãs de dramas históricos no próximo ano. Depois que a terceira temporada de Bridgerton chegou ao fim na Netflix, a showrunner, Jess Brownell confirmou que, apesar de todos os esforços para se apressar, levaria mais dois anos até a próxima temporada. Portanto, é provável que a quarta parte de não chegue até 2026.

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Depois de sua descoberta internacional ao lado de Al Pacino em Scarface em 1983, a filmografia de Michelle Pfeiffer incluiu um clássico após o outro: da comédia de ação de John Landis, Um Romance Muito Perigoso; ao romance de fantasia, O Feitiço de Áquila; para As Bruxas de Eastwick.

Ligações Perigosas finalmente lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar em 1988, enquanto De Caso com a Máfia no mesmo ano foi, na melhor das hipóteses, um sucesso moderado no cinema, mas Pfeiffer chamou a atenção de Martin Scorsese, que a escalou para seu drama de fantasia, A Época da Inocência.

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Além disso, o diretor de De Caso com a Máfia, Jonathan Demme, ficou tão entusiasmado com a jovem de 30 anos que prontamente lhe ofereceu o papel principal em seu próximo projeto: O Silêncio dos Inocentes.

É por isso que Michelle Pfeiffer tinha medo de O Silêncio dos Inocentes

Mas, como Pfeiffer admitiu em entrevista à New Yorker, o roteiro da adaptação de Thomas Harris a deixou bastante desconfortável, então ela acabou recusando:

“Fiquei com muito medo durante O Silêncio dos Inocentes”, diz a estrela de Homem-Formiga e Vespa. “Havia tanta maldade no filme. Meu maior arrependimento pela minha decisão é ter perdido a oportunidade de fazer outro filme com Jonathan [Demme]. Foi só que o mal venceu no final, que prevaleceu no final do filme. Não me senti confortável com esse desfecho. Eu não queria divulgar isso para o mundo.”

Pfeiffer abriu assim caminho para Jodie Foster. Como a agente do FBI, Clarice Starling, que cai sob o feitiço do serial killer canibal, Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), a atriz de O Quarto do Pânico desempenhou talvez seu papel mais famoso, pelo qual ela – assim como Hopkins – ganhou um Oscar.

Orion Pictures

Além disso, O Silêncio dos Inocentes também foi indicado nas outras três categorias mais importantes, tornando-se apenas o terceiro filme na época a vencer o Oscar nos chamados Big Five – que, além dos dois principais prêmios de atuação, também incluíram Melhor Roteiro, Melhor Diretor e Melhor Filme. Dado que o suspense psicológico com elementos de terror é um longa de gênero, isso é ainda mais notável.

Com pontuação perfeita, um dos melhores thrillers dos anos 90 finalmente encontrou seu sucessor?

Michelle Pfeiffer ainda está de luto pela morte de Jonathan Demme

O Silêncio dos Inocentes fez história no cinema, mas na época Pfeiffer simplesmente tinha muito respeito pelos abismos que se abriam na história – mesmo que isso significasse não estar na frente das câmeras uma segunda vez com Jonathan Demme, que morreu em 2017:

“É tão triste para mim que ele não esteja mais conosco”, disse a atriz de Batman – O Retorno ao New Yorker. “Em primeiro lugar, ele era simplesmente a pessoa mais legal. Ele era tão engraçado e tão fácil de fazer rir ao mesmo tempo, então nós apenas ríamos o tempo todo.”

Orion Pictures

Tom Hanks recebeu seu primeiro Oscar por outro filme de Jonathan Demme. Você sabe como ele usou seu discurso de agradecimento para se vingar de seu colega Denzel Washington?

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A vida imita a arte ou a arte imita a vida? Esta é uma daquelas perguntas que dificilmente serão respondidas. Mas é fato que, muitas vezes, há filmes e séries que nos assustam devido à sua precisão em prever o futuro.

Dessa vez, o posto foi passado a uma das sagas de ficção científica mais antigas da história, Planeta dos Macacos. O filme teve início em 1968, com a adaptação do cineasta Franklin J. Schaffner do famoso livro de Pierre Boulle, La planète des singes.

No ano de 2011, a franquia recebeu um novo reboot sobre a história do famoso macaco César (Andy Serkis). Desta vez, o intuito era finalmente explicar o surgimento de um planeta dominado por animais racionais vivendo em sociedade, onde a humanidade foi subjugada a servir e ser caçada.

20th Century Studios

No entanto, a explicação para o surgimento dessa nova espécie de macacos acabou assustando alguns telespectadores que notaram que o enredo do filme não está muito longe da nossa realidade, e consequentemente do fim da humanidade.

Tudo isso ocorreu depois que alguns internautas perceberam que a nossa ciência pode estar se aproximando da trama de Planeta dos Macacos. A surpresa surgiu quando a Agência Federal FDA – Food and Drug Administration (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) aprovou o Donanemab, um medicamento destinado a retardar os efeitos do Alzheimer.

Embora essa droga possa representar um avanço significativo na medicina e beneficiar muitas pessoas, ela evoca a cura para Alzheimer que desencadeou uma revolta de macacos em Planeta dos Macacos: A Origem quando o personagem de James Franco, um cientista que trabalha em um laboratório onde são realizadas experiências com macacos, está interessado em descobrir novos medicamentos para a cura do mal de Alzheimer, já que seu pai, Charles (John Lithgow), sofre da doença.

Fãs da franquia estão atentos a essa curiosa semelhança entre o filme e nossa realidade

Pela plataforma do X (antigo Twitter), os internautas mandaram um recado em tom de brincadeira à nova notícia. “Não testem em macacos, por favor”, escreveu o usuário do X @ogchabzo, obviamente ciente dos potenciais efeitos apocalípticos do medicamento.

Já o usuário @ResonantJustice escreveu: “Bem, eu sei como essa história termina”, junto a um clipe de primatas reinando supremos em Planeta dos Macacos: A Guerra de 2017.

Outro usuário acabou indo além do esperado e já entregou um novo enredo de um futuro filme da franquia ao observar que, neste ponto da humanidade, os macacos provavelmente estariam em guerra com a inteligência artificial.

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“Com o aumento da IA e o medicamento para Alzheimer que pode desencadear o Planeta dos Macacos, talvez os humanos não estejam ativamente envolvidos em nenhuma das guerras. IA e os macacos lutariam apenas para ver quem escravizava o que restou da humanidade”, comentou @DefNotKratos.

Apesar da precaução dos fãs, apenas o futuro pode dizer se em algum momento a humanidade terá que lidar com um planeta dominado por primatas. Enquanto isso, você pode conferir todos os títulos da franquia no Disney+.

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