Autor: filmeseserie.com.br

Em meio à crise do gênero de super-heróis, com o público mais do que cansado de se deparar com praticamente a mesma história repetidas vezes, a notícia de que Coringa: Delírio a Dois é um musical é a melhor coisa que poderíamos ler.

A segunda parte de Coringa, também com Todd Phillps como diretor e Joaquin Phoenix no papel principal, chega aos cinemas em 3 de outubro e apresentará algumas versões de músicas populares.

De acordo com a Variety, as primeiras versões do filme são de “um musical de jukebox” com pelo menos 15 covers de músicas “conhecidas”. Uma delas é That’s Entertainment, do musical da Broadway Melodies. No entanto, também há espaço para que algumas músicas originais sejam adicionadas à versão final do filme.

A mídia mencionada acima indica que não se sabe quem cantará, mas Hildur Guðnadóttir, compositora da primeira parte e vencedora do Oscar de Melhor Trilha Sonora Original, “infunde suas características musicais distintas e assombrosas” em cada número.

Esses musicais, conhecidos pelo termo “jukebox”, são caracterizados pela introdução de canções musicais que fizeram sucesso no passado. Exemplos: Mamma Mia! e Moulin Rouge. Os planos, como aponta a Variety, são de que Coringa: Delírio a Dois saia do molde musical tradicional.

DC SE ARRISCA COM ALGO DIFERENTE

Coringa é o filme com classificação para maiores de maior bilheteria da história do cinema. Ultrapassou 1 bilhão de dólares e recebeu 11 indicações ao Oscar. Phoenix ganhou o prêmio de Melhor Ator por seu papel como Arthur Fleck na história da origem do Palhaço Príncipe do Crime. Para a sequência, Lady Gaga dá vida a Harley Quinn.

O fato de Coringa 2 ser um musical é uma ótima notícia. A DC está assumindo um risco ao dar sinal verde a um filme que busca fazer algo novo depois de mais de uma década com quase o mesmo padrão em todos os filmes do gênero. É claro que a sequência não entra para a história porque não é o primeiro musical de super-heróis. Esse título vai para It’s a Bird… It’s a Plane… It’s Superman, lançado em 1966.

O Universo DC está em queda livre desde o final de 2020 e, agora que James Gunn e Peter Safran estão botando ordem na casa como os novos diretores da DC Studios, o fato de Coringa 2 ser um musical pode contribuir para o futuro da franquia. É certo que o filme se passa em um universo diferente do universo central, que é o que começará com o novo Superman. Batman, o filme estrelado por Robert Pattinson, também se passa em um mundo separado.

Detalhes sobre a história de Coringa: Delírio a Dois não foram divulgados, mas sabe-se que será um drama ambientado em Arkham, o famoso hospital psiquiátrico dos quadrinhos do Batman. O filme está orçado em 200 milhões de dólares e é, sem dúvida, um dos filmes mais esperados do ano.

Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Meu Malvado Favorito 4 acaba de chegar aos cinemas e marca o retorno de uma das franquias de animação mais bem-sucedidas dos últimos anos, e do vilão mais amado do planeta. Nesta nova parcela da história, Gru e sua família dão as boas-vindas a um novo membro: Gru Jr. Mas a fuga do vilão Maxime Le Mal da prisão força a família a fugir do perigo.

Nos cinemas nacionais, o ator Leandro Hassum é quem empresta sua voz para Gru, e foi em uma nova entrevista para o OdeioCinema, o podcast do AdoroCinema, que ele compartilhou seu encontro com Steve Carell, o dublador original de Meu Malvado Favorito 4.

Hassum se encontrou pela primeira vez com o ator Steve Carell

Ao lado da atriz e convidada Lorena Queiroz, que dá voz à personagem Poppy no novo filme, o ator falou com a apresentadora Amanda Brandão sobre seu encontro com Carell, que aconteceu durante a divulgação do novo projeto. Esta foi a primeira vez que Hassum conversou com o comediante norte-americano.

Para valer o encontro inédito, o brasileiro não perdeu a chance de sanar algumas curiosidades sobre o personagem que dividem, como, por exemplo, a origem do sotaque de Gru.

Desde o Malvado Favorito 1, tinha essa coisa. Esse sotaque é de onde? E, conversando com o Guilherme Briggs, diretor de dublagem do primeiro filme, nós percebemos que talvez ele não tenha sotaque. Ele inventa esse sotaque, mas sim uma vilania para o personagem. Foi uma conclusão que nós fizemos. Quando conversei com ele (Carell), ele falou: ‘Cara, eu não botei região, eu inventei um sotaque’. O que confirmou a nossa linha de raciocínio.

Hassum ainda aproveitou o momento para compartilhar suas experiências como dublador do Gru, e se, assim como ele, Carell constantemente precisa ficar mandando mensagens de voz ou recados por telefone com a voz de Gru, quando amigos e familiares percebem que eles dublam o personagem.

“Se eu cobrasse para mandar mensagem com a voz do Gru, eu já tinha me aposentado. (…) Quando descobrem que eu sou o Gru, pedem para mandar recado para a filha, para a mãe… Eu perguntei a ele (Carell): ‘Acontece isso com você?’, Comentou Hassum com a apresentadora Amanda Brandão.

Meu Malvado Favorito 4: Vector é pai da Poppy? Leandro Hassum e Lorena Queiroz comentam teorias da internet (Entrevista exclusiva)

“Ele falou que sim, o tempo todo. Então ele me contou essa história, que há pouquíssimo tempo, quando foi no aniversário da filha de um amigo dele, o pai pediu para que ele gravasse dando parabéns com a voz do Gru. E, como resposta, a garotinha respondeu feliz que o Gru existe mesmo”, completou o ator na conversa.

É nítido o carinho que os dois dubladores compartilham pelo personagem. Você pode conferir a entrevista completa a seguir:

Os três primeiros filmes de Meu Malvado Favorito estão no catálogo do TeleCine.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Descubra um dos filmes menos conhecidos da filmografia de Matt Damon na Netflix. Lançado nos cinemas no início de 2017 no Brasil, A Grande Muralha rendeu “apenas” 334,9 milhões de dólares em todo o mundo com um orçamento de 150 milhões. Para um blockbuster, foi uma decepção.

A história? Dois mercenários aprisionados sob a Grande Muralha da China (Matt Damon e Pedro Pascal) descobrem que ela serve como um baluarte contra as criaturas mais terríveis que, de outra forma, invadiriam o mundo e destruiriam tudo em seu caminho. Eles se juntam a uma facção de elite do exército chinês, que recebeu a delicada tarefa de acabar com esses monstros chamados Taotie de uma vez por todas.

O diretor chinês Yimou Zhang criou um blockbuster estrelado por Damon, que está em ótima forma física, tendo acabado de filmar Jason Bourne (2016). Ele estrela ao lado de Tian Jing, Willem Dafoe, Hanyu Zhang, Andy Lau e Pilou Asbæk.

Avaliado em uma média de 2,5 de 5 pela imprensa, A Grande Muralha não conquistou exatamente os críticos, e o público foi mais ou menos na mesma linha, dando pouca atenção ao filme.

Embora o roteiro provavelmente o deixe com a cabeça coçando, visualmente há algo de cativante no filme e, por isso, ele merece uma chance.

Informações adicionais

Em junho de 2012, o filme estava previsto para acontecer com Henry Cavill e Benjamin Walker como protagonistas, e sob a direção de Edward Zwick (O Último Samurai). O projeto não foi adiante por causa do clima. As filmagens na China e na Nova Zelândia exigiam um clima melhor e financiamento adicional, e foram adiadas até a primavera de 2013.

Mas, em setembro de 2012, Ed Zwick deixou o projeto, e Zhang foi contratado em março de 2014. Henry Cavill, muito ocupado com o Universo DC e seu papel como Super-Homem, não permaneceu no projeto, abrindo a porta para Matt Damon.

Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Adam Wingard optou por criar monstros mais sensíveis, emocionais e vulneráveis para suas novas versões do MonsterVerse e, como resultado, como notamos desde Godzilla vs Kong, temos titãs que são muito mais naturais do que havíamos notado nas edições anteriores desses filmes.

No entanto, há vários segredos ocultos por trás do desenvolvimento e da criação desses personagens, como as excelentes técnicas de animação usadas para realizar seus movimentos.

Nessa linha, descobrimos que, para construir Godzilla e Kong, Wingard se inspirou em um de seus animais favoritos.

Durante uma entrevista ao The War Room, o diretor confessou que seu gato, Mischief, lhe deu muitas ideias para criar os movimentos de Godzilla “e literalmente, como você pode ver no filme, a cena de Godzilla no Coliseu foi uma cena direta do meu gato dormindo em sua cama de gato”, disse ele.

Além disso, Wingard destacou como o diretor de Godzilla Minus One, Takashi Yamazaki, incorporou seu gato no filme vencedor do Oscar.

“Tive uma conversa com Yamazaki há algumas semanas e descobri que seu gato também teve uma grande influência na maneira como ele desenvolveu seu Godzilla. Portanto, não sei qual é o problema com esses gatos. Talvez eles tenham controle mental sobre nós ou algo assim”, compartilhou Wingard. Você imaginou isso? Godzilla e Kong: O Novo Império estreou em março nos cinemas e já está disponível na MAX.

Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Em uma mesa redonda de atores organizada pelo The Hollywood Reporter em 2010, Ryan Gosling, que na época estava apresentando seu filme Namorados para Sempre, contou a história de como foi demitido do set de filmagem de Um Olhar do Paraíso após um desentendimento com o diretor Peter Jackson. O ator já havia sido escalado para interpretar Jack Salmon, mas o papel foi para Mark Wahlberg no último minuto.

Ryan Gosling deixou a barba crescer e fez uma dieta que o fez ganhar cerca de 27 quilos para o papel. Esse ganho de peso, que ele disse ter conseguido comendo sorvete Häagen-Dazs derretido quando estava com sede, não foi bem recebido pelo diretor de O Senhor dos Anéis ou pelos produtores de Um Olhar do Paraíso.

Para Gosling, no entanto, essa transformação foi essencial para dar vida a Jack Salmon, um pai em luto. “Eu tinha uma ideia diferente de como o personagem deveria se parecer. Eu realmente achava que ele deveria pesar 95 quilos”, disse.

Peter Jackson não concordou com essa visão e demitiu Gosling alguns dias antes do início da produção em 2007. Alguns dizem que foi até mesmo na véspera do primeiro dia de filmagem.

“Não conversamos muito durante o processo de pré-produção, e esse foi o problema”, acrescentou Gosling. “Era um filme enorme, havia muito o que fazer e ele não conseguia lidar com os atores individualmente. Cheguei ao set e estava completamente errado.”

No entanto, há uma segunda versão dos fatos. Fran Walsh, colaboradora e esposa de Peter Jackson, em uma entrevista ao The Hollywood Reporter um ano antes, disse que Gosling havia expressado a eles várias vezes que não se sentia bem para o papel, que parecia jovem demais.

“Ryan nos disse: ‘Não sou a pessoa certa para esse papel. Sou jovem demais‘. E nós dissemos: ‘Não, não, não. Podemos fazer com que você pareça mais velho. Podemos clarear seu cabelo‘. Ficamos muito empolgados.”

“Foi só quando estávamos na pré-produção e fizemos a seleção do elenco que tudo ficou cada vez mais claro: ele estava tão desconfortável que começamos a achar que ele não era a pessoa certa. Foi o nosso desejo de fazer com que ele se encaixasse a todo custo que nos cegou.”

Seja por se sentir jovem demais ou por causa de seu ganho de peso, Ryan Gosling não fez parte do filme. “Então eu estava gordo e desempregado”, concluiu o ator. No entanto, isso não impediu sua carreira, que decolou enormemente desde então, especialmente depois de La La Land e Barbie.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Sete anos se passaram desde que o urso mais amigável do mundo apareceu no cinema pela última vez. Portanto, está mais do que na hora de um novo filme de Paddington. As filmagens da parte 3 da popular saga de fantasia foram concluídas em outubro do ano passado. Agora temos o primeiro trailer da sequência.

Em Paddington no Peru, o fofo personagem-título e a família Brown são transportados para a selva do Peru, a terra natal de Paddington. Uma visita à tia Lucy está nos planos. Mas, como se vê no trailer, não há sinal dela em lugar algum. O que se segue é uma aventura por belas paisagens.

Paddington 3: Indiana Jones encontra Fitzcarraldo no trailer da aventura de fantasia

Depois que os dois primeiros filmes tiveram como pano de fundo a cidade de Londres, a parte 3 vai para um lugar que só vimos em flashbacks até agora: o Peru. Prepare-se para a versão de Paddington de uma aventura de Indiana Jones – incluindo referências à obra-prima de Werner Herzog, Fitzcarraldo, ao clássico musical A Noviça Rebelde e a um dos melhores filmes de aventura de todos os tempos, Uma Aventura na África.

Uma cena é até mesmo tirada diretamente de Fitzcarraldo:

No idioma original, Ben Whishaw mais uma vez dará vida a Paddington com sua voz suave. Paddington no Peru também apresenta uma grande mudança no elenco: Emily Mortimer assume o papel de Mary Brown, anteriormente interpretada por Sally Hawkins. Também são novidades Antonio Banderas e Olivia Colman, que segue os passos de Nicole Kidman (parte 1) e Hugh Grant (parte 2) como a vilã.

Outra atriz quase participou de Paddington no Peru: Rachel Zegler (Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes) deveria originalmente interpretar a filha do personagem de Banderas. No entanto, devido à greve dos atores nos EUA, ela não pôde participar das filmagens. A novata Carla Tous assumiu o papel em um curto espaço de tempo.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Presente no folclore brasileiro, o mito do lobisomem não é exclusivo do nosso país. A lenda que acompanha um ser humano se transformando em uma criatura lupina sob a luz da lua cheia também está presente em culturas de todo o mundo – e, naturalmente, tais histórias se tornaram muito populares nas diferentes formas de mídia.

Existem grandes obras que compõem a filmografia licantrópica, se assim podemos dizer, como A Maldição do Lobisomem, Lua Negra, Amaldiçoados e o queridinho de muitos Um Lobisomem Americano em Londres. Dentre essas tramas, é possível encontrar histórias que vão da comédia (Um Lobo entre Nós) à releituras de contos infantis (A Garota da Capa Vermelha), mas é certo que a maioria das tramas segue uma estrutura comum.

Qual é a história de Sinistro?

Após ver o fracasso de perto com Filha do Mal, o diretor William Brent Bell decidiu seguir para outro lado do terror. Em 2013, o cineasta lançou o controverso Sinistro: A Maldição do Lobisomem, filme que, apesar de ter dividido público e crítica, apresentou ótimos elementos cinematográficos responsáveis por reintroduzir o mito da criatura de maneira criativa.

A trama tem início após uma família sofrer um ataque mortal. Enquanto a polícia inicia a investigação que coloca um animal não identificado como primeiro responsável, um homem é preso como principal suspeito. A advogada de defesa Kate (A. J. Cook), então, assume o caso em defesa do misterioso indivíduo. Aos poucos, ela e sua equipe passam a achar que essa situação vai muito além do que parece.

Uma câmera na mão e muitas ideias na cabeça

William Brent Bell não tem uma das carreiras mais exaltadas da indústria cinematográfica, mas um dos pontos consistentes em sua jornada é a forma inovadora como introduz o público a histórias de terror. Após passar quase dez anos sem comandar longas-metragens, o realizador lançou Stay Alive: Jogo Mortal. Inspirado pelo sucesso e dinâmica de Jogos Mortais, ele traz o mundo dos videogames para uma história macabra.

Ainda em sua filmografia, o cineasta também ficou responsável por Boneco do Mal, Órfã 2: A Origem e recentemente O Senhor do Caos, todos os filmes que fogem de tramas comuns para colocar o absurdo em pauta, como uma entidade maligna. Entre estes projetos está Sinistro, projeto escrito por ele ao lado de Matthew Peterman (Filha do Mal).

13 filmes de lobisomem para entrar no clima de Halloween

Com 1h e 30 minutos de duração, o filme consegue prender a audiência, inicialmente, pelo mistério acerca do assassinato de uma família de férias. Logo de cara, é possível ver o uso de elementos do found footage para compor a narrativa. Popularizado por A Bruxa de Blair e Atividade Paranormal, o recurso é construído a partir de registros amadores, normalmente com cenas gravadas por personagens ou por trechos feitos a partir de câmeras do estabelecimento onde a ação acontece.

Esse tipo de técnica é utilizada para trazer um ar orgânico à trama, um quê de veracidade, do real, para as telas. Além disso, é também um meio de criar uma atmosfera de paranoia, em que tudo o que acontece sob ou à frente das lentes é fruto de uma observação externa, de um ser oculto que pode tanto ser o próprio espectador quanto uma entidade maligna que ronda a narrativa.

Em Sinistro, o found footage surge para emular uma sensação de falso documentário, mesmo que nunca assuma essa posição. Isso é apoiado por diversos recortes de telejornais, que ajudam a trama a avançar, bem como uma direção pouco polida nos momentos diante da “câmera comum”.

William utiliza a shaky cam (ou câmera na mão/tremida em um bom português), técnica comum em filmes de ação e aventura, usadas para dar ritmo e inserir o público nos pontos de tensão ou adrenalina da história. Em Sinistro, a ideia é dar um grau de realismo ao enredo – e isso nos leva a outro tópico importante.

O mito do lobisomem sob uma nova perspectiva

O diretor também opta por colocar a narrativa nos trilhos de uma história de investigação. A tensão aumenta gradativamente ao longo do projeto, enquanto são inseridos diversos pontos que deixam a audiência em dúvida (e que, infelizmente, o subtítulo nacional estraga): Talan Gwynek realmente é um assassino ou merece a dádiva da dúvida?

Os problemas de Sinistro começam a aparecer não apenas por uma ou outra atuação exagerada, mas por perder a atmosfera construída durante todo o filme nos momentos de grande revelação. Antes disso, o cineasta coloca interessantes argumentos no caminho dos protagonistas, incluindo a ciência como veículo para compreender o que houve.

Lobisomem na Noite aposta em “carta de amor aos monstros” que diverte, assusta e refresca ares da Marvel (Opinião)

Até chegar ao ápice da trama, uma carga de ação e violência é despejada na tela – e neste ponto é impossível desgrudar os olhos da tela. Embora exista pressa na conclusão da história, e essa seja responsável pelo esgotamento do seu charme, Sinistro é um daqueles filmes de terror que merece ser visto por sua nova abordagem sobre um tema em esgotamento.

Disponível na Netflix, o projeto é um belo exemplo de que, mesmo quando a execução é imperfeita, é sempre bom acompanhar novas perspectivas através da sétima arte.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

A televisão como inspiração para o cinema de terror? Isso não é novidade. Veronika Franz e Severin Fiala, por exemplo, tiveram a ideia para o filme alemão de suspense psicológico Boa Noite, Mamãe a partir de um programa em que uma mãe recebia uma transformação óptica e quase não foi reconhecida pelos filhos depois.

Agora, a vencedora do Oscar Jennifer Lawrence está se dedicando a um formato de TV particularmente popular. A Apple Studios conseguiu captar o projeto intitulado The Wives em uma guerra de lances e vai lançar o filme junto com a produtora de terror A24 (Hereditário, Fale Comigo).

Jennifer Lawrence está a bordo como atriz e produtora do filme, que será baseado no reality show da TV The Real Housewives – celebrando, assim, seu retorno ao gênero de terror após o clássico A Última Casa da Rua e o magistral Mãe!.

The Real Housewives como um filme de terror: o que sabemos sobre The Wives

Ainda não há detalhes sobre o enredo do filme, mas diz-se que ele é vagamente baseado na gigantesca franquia de mídia The Real Housewives. Em mais de 20 spin-offs, mulheres ricas de Orange County, Beverly Hills, Atlanta ou Nova York e suas vidas na alta sociedade estão no centro da ação.

The Wives pretende ser um mistério de assassinato no estilo policial ancorado neste universo. O roteiro é de Michael Breslin e Patrick Foley, que também foram responsáveis pelo filme This American Wife.

A propósito, The Wives não é a primeira colaboração entre a A24, a Apple e Jennifer Lawrence. O trio também nos trouxe Passagem em 2022. No drama de Lila Neugebauer, indicado ao Oscar, Lawrence interpreta uma soldado que retorna do Afeganistão com uma lesão cerebral traumática e tenta recomeçar sua vida.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Anne Hathaway acaba de comemorar um grande sucesso no Prime Video com a comédia romântica Uma Ideia de Você. Agora, a vencedora do Oscar (por Os Miseráveis) está apresentando seu próximo trabalho promissor: o suspense psicológico Instinto Materno.

O filme promete, acima de tudo, um grande cinema de atuação, já que Anne Hathaway contracena com Jessica Chastain, outra célebre vencedora do Oscar (por Os Olhos de Tammy Faye). Na verdade, depois de Interestelar e Armageddon Time, este é o terceiro filme em que as duas atrizes fazem parte do elenco, mas o primeiro em que elas realmente aparecem juntas na frente da câmera.

Qual é a história de Instinto Materno?

Alice (Jessica Chastain) e Céline (Anne Hathaway) são vizinhas e melhores amigas que levam uma vida suburbana aparentemente perfeita com seus maridos e filhos da mesma idade na década de 1960. Mas um trágico incidente faz com que essa fachada supostamente maravilhosa desmorone cada vez mais.

Acusações mútuas, desconfiança e paranoia fazem com que o relacionamento entre Alice e Céline se desfaça, e sua inimizade recém-criada se intensifique.

Instinto Materno é um remake do suspense belga Duelles, de 2018, que por sua vez é baseado no romance homônimo de 2012 de Barbara Abel. Originalmente, Olivier Masset-Depasse deveria dirigir ele mesmo o remake de seu filme nos EUA. No entanto, quando ele desistiu por motivos familiares, foi substituído pelo diretor de fotografia francês Benoît Delhomme, que fez sua estreia na direção.

Atualmente, Instinto Materno está disponível para compra e aluguel no Prime Video, YouTube e Apple TV+.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Após oito anos e seis longas temporadas, Eric Dane, ator por trás do carismático Dr. Mark Sloan, deixou o fictício hospital de Grey’s Anatomy para trás. O movimento aconteceu há mais de uma década na série, mas apenas recentemente o astro falou sobre o assunto.

Durante presença no Armchair Podcast, Dane se abriu sobre a carreira, dando detalhes que nem sempre os fãs têm acesso. Segundo ele, a saída de Grey’s Anatomy foi fruto de uma demissão, colocando da seguinte forma:

“Eu estava começando a me tornar, como a maioria desses atores que passam um tempo significativo em um show, muito caro para a emissora. E a rede sabe que o show irá continuar independentemente de quem eles mantenham nele. Enquanto eles tiverem sua Grey [Ellen Pompeo], eles estão bem. Eu não era o mesmo cara que eles tinham contratado, então eu entendi quando fui demitido.”

A última frase do ator faz menção ao vício em álcool e drogas que ele enfrentou em décadas passadas, principalmente enquanto rodava a série. Na entrevista, Dane ainda revelou que embora estivesse sóbrio antes de começar Grey’s Anatomy, ele começou a beber e se drogar novamente em torno de 2007 – e as coisas só pioraram a partir daí.

“Eu amo Shonda Rhimes [showrunner], e ela me protegeu, mas eu fui demitido. Não foi cerimonialmente como: ‘Você está demitido.’ Foi apenas como: ‘Você não vai voltar.”

20 temporadas depois, Grey’s Anatomy confirma esse detalhe negativo na história de Meredith

O PERSONAGEM DO ATOR FOI MORTO NA SÉRIE

Para quem não acompanha, o Mark Sloan foi um personagem ativo desde o segundo ano da série. Ele acabou morto no começo da nona temporada, após um desastre de avião acabar com uma parcela considerável de personagens da trama.

O astro ainda voltou para o show em uma participação especial no décimo sétimo ano, quando Meredith Grey reencontra, em coma, diversos coadjuvantes falecidos ao longo da história.

Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Assim como Divertida Mente, o premiado clássico da Pixar, a sequência Divertida Mente 2, que atualmente está fazendo um grande sucesso nos cinemas, é uma montanha-russa de emoções. Apropriadamente, afinal de contas, o filme nos leva à mente de Riley, de 13 anos, que descobre novos problemas, novos desejos e, acima de tudo, novas emoções durante a puberdade.

A partir disso, o diretor Kelsey Mann e sua equipe criaram um passeio criativo por visualizações imaginativas e perspicazes da mente humana, com momentos tocantes, emocionantes e surpreendentes. E, é claro, leva a ótimas risadas, por exemplo, quando o cinismo adolescente e as fases de indiferença se misturam.

Entretanto, uma das melhores piadas de Divertida Mente 2 não está relacionada às emoções humanas, mas a uma série da Disney. Como essa piada ocorre em uma cena que não foi antecipada nos trailers, um pequeno aviso de spoiler é dado neste momento, antes de entrarmos em mais detalhes sobre essa parte.

Uma série pré-escolar se aprofunda na consciência

A cena se passa depois que as novas emoções Ansiedade, Vergonha, Inveja e Tédio assumiram o controle do centro de comando emocional de Riley. Enquanto isso, suas emoções básicas de Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho foram suprimidas e trancadas em um cofre.

Lá, eles conhecem um personagem pixelado de videogame que Riley acha bonito, bem como um personagem de desenho animado chamado Bloofy. O motivo da existência do cachorro animado pode ser familiar para algumas pessoas desde a infância: ele é o personagem principal de uma série pré-escolar e, embora Riley já não faça mais parte do público-alvo há muito tempo, ela ainda gosta dele.

À primeira vista, Bloofy é uma paródia genérica de séries animadas para crianças: ele tem um sorriso quase bobo, fala em frases simples e uma voz excessivamente entusiasmada e (muito) amigável. Ele também prefere olhar diretamente para a câmera e se dirigir ao público (inexistente). Um truque que caracteriza muitas séries pré-escolares.

Saudações gentis da Pixar para a Disney

À segunda vista, ele é uma fusão de Dora, a Aventureira e As Pistas de Blue e Você: enquanto a heroína do primeiro título usa uma camiseta com uma cor que lembra o pelo de Bloofy, o personagem-título da segunda série também é um cachorro. No entanto, ainda mais do que esses formatos da Nickelodeon, Bloofy foi inspirado em uma série pré-escolar da Disney, o que fica cada vez mais claro no decorrer de sua aparição.

Quando as emoções reprimidas de Riley lhe pedem ajuda, fica óbvio que, apesar de seu comportamento amigável, ele é bastante inativo. No entanto, ele diz que conhece alguém que pode ajudar as emoções a sair de uma enrascada – tudo o que elas precisam fazer é fazer o mesmo quando ele grita: “Oh, Pochete!”

Depois do pedido (gritado para a câmera e, portanto, para o cinema) para que todos gritem as mesmas palavras, aparece o companheiro de Bloofy: uma pochete voadora e falante que explica, de forma alegre e enérgica, que trouxe alguns itens e que nós (ou melhor, as emoções de Riley) temos que decidir qual deles é útil.

Dessa forma, Bloofy e Pochete se tornam desvios óbvios na direção de A Casa do Mickey Mouse. Lá, Mickey se refere regularmente ao seu amigo Toodles, que tem muitas coisas para fazer, mas só aparece quando você grita “Oh, Toodles!” junto a ele. No Disney+, você tem a oportunidade de refrescar suas memórias desta série – ou assistir pela primeira vez para apreciar melhor a sátira em Divertida Mente 2.

Ron Funches, o dublador original de Bloofy, imita o timbre e a cadência com que Mickey Mouse chama “Oh, Toodles!” na série. E Bauchi prova ser útil da mesma forma semi-frágil que Toodles em A Casa do Mickey Mouse. Quando a pochete voadora aparece, ela sugere vários itens que não têm utilidade alguma, bem como uma única coisa útil. A resposta sobre qual lembrança deve ser usada é, portanto, muito óbvia, mesmo para uma série pré-escolar.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

O diretor Richard Linklater tem grandes filmes em seu currículo, mas nenhum foi tão ousado quanto Boyhood: Da Infância à Juventude. Afinal, o longa foi gravado ao longo de 12 anos, acompanhando, em tempo real, o crescimento de seus protagonistas. Agora, o cineasta está dando um passo ainda mais longe… E vai contar com Paul Mescal em sua jornada.

Russell Crowe com ciúmes do Paul Mescal? Ator está “um pouco desconfortável” com Gladiador 2

Indicado ao Oscar por Aftersun e parte do aguardado Gladiador 2, Mescal está assumindo um dos papéis principais da adaptação cinematográfica de Merrily We Roll Along. Com canções do lendário compositor Stephen Sondheim, a obra inspirada numa peça de 1934 retrata 20 anos das vidas de três amigos artistas (Frank, Charlie e Mary), desde o início sonhador até o fim amargurado do relacionamento.

Para esse projeto, Linklater pretende filmá-lo ao longo das próximas duas décadas, a fim de sentir o tempo passando para esses personagens – mesmo se o cineasta estará com cerca de 80 anos até o encerramento da película. Além de Paul Mescal, o filme terá Ben Platt (Querido Evan Hansen) e Beanie Feldstein (Fora de Série) fechando o trio de protagonistas.

Para Richard Linklater, o essencial foi achar atores que imaginam seus futuros ainda trabalhando com artes e atuações – um processo semelhante que fez ao escolher Patricia Arquette em Boyhood, o que rendeu um Oscar de melhor atriz coadjuvante. “Todos os envolvidos estão fazendo isso porque se importam, então eles vão precisar continuar se importando por mais 10, 15, 16, 17 anos”, falou o cineasta para o The New York Times.

Curiosamente, Merrily We Roll Along era considerado um fracasso de Sondheim, já que sua versão original teve apenas 16 performances na Broadway em 1981. Recentemente, a peça ganhou novas versões, até voltar oficialmente para os palcos da Broadway em 2023 – com Jonathan Groff (Mindhunter, Hamilton), Daniel Radcliffe (Harry Potter) e Lindsay Mendez (vencedora do Tony por Carousel) como protagonistas. O revival foi um sucesso absoluto de crítica e público, vencendo 4 Tony Awards (o Oscar da Broadway), inclusive para as performances de Groff e Radcliffe.

Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Quando se fala em filmes históricos e visualmente impressionantes, geralmente pensamos em personagens com trajes magníficos e cenas de multidão na forma de batalhas épicas. Mas não é preciso dizer que um filme histórico pode ser cativante de outras formas, com imagens de tirar o fôlego e ricamente decoradas, como demonstra o filme francês O Sabor da Vida.

Este romance, lançado em 2024, atrai os espectadores com a intensa atração entre os personagens de Juliette Binoche e Benoît Magimel, bem como com cenas totalmente sensuais sobre cozinhar, servir e saborear. Mas o filme é mais do que apenas um deleite cinematográfico e tem um efeito surpreendentemente comovente.

O Sabor da Vida: O amor conquistado pela barriga

França, 1885: A talentosa chef Eugénie (Juliette Binoche) está há 20 anos a serviço do gourmet Dodin Bouffant (Benoît Magimel), que é conhecido muito além das fronteiras do país. Quando se trata de delícias culinárias, eles se complementam perfeitamente, mas fora da cozinha são um tanto distantes, o que Dodin não está mais disposto a tolerar.

Ele quer que a paixão que compartilham pela culinária se transforme em uma vida juntos no vínculo sagrado do casamento. No entanto, Eugénie não tem a menor intenção de abrir mão de sua liberdade, e é por isso que ele decide fazer algo que nunca fez antes: ele quer cozinhar para ela para conquistá-la.

Prazer que vai mais longe

Uma cozinheira apaixonada, seu cliente eloquente e um amor que precisa superar obstáculos: se você analisar a situação inicial de O Sabor da Vida em seu nível mais simples, correrá o risco de cometer um grande erro. Porque condensado dessa forma, parece que o diretor e roteirista Trần Anh Hùng criou um filme que não é muito diferente dos clichês do gênero.

Mas no cinema, assim como na cozinha, o que conta não é apenas a escolha dos ingredientes, mas também a maneira como eles são manipulados: o primeiro ato de O Sabor da Vida é tão delicado quanto encantador, mostrando como Eugénie prepara um banquete com o qual Dodin quer encantar pessoas que pensam da mesma forma. O cineasta retrata isso de tal forma que é difícil não se maravilhar com a devoção de Eugénie.

Além disso, a chef e sua jovem assistente Pauline (Bonnie Chagneau-Ravoire) preparam alguns pratos que se assemelham a um truque de mágica. Alguns pratos parecem insignificantes no início de sua preparação, depois assumem formas quase repulsivas no decorrer do preparo, para no final ficarem extremamente deliciosos. Esse prelúdio, totalmente saboreado em sua agitação, já daria um curta-metragem fabuloso.

Mas então o filme se transforma de forma complexa e sutil, como se fosse uma das iguarias de Eugénie: uma história de amor sedutora e suavemente fervilhante se desenrola a partir dessa carta de amor cinematográfica sobre dedicar tempo a uma paixão, o que é demonstrado pelo exemplo da culinária dedicada.

Embora haja apenas pequenos e delicados vislumbres da interação entre os personagens principais, ela é extremamente sensual graças aos olhares significativos e gestos sutis de Binoche e Magimel – e, ao mesmo tempo, muito cultivada e madura: a maneira como esses personagens se relacionam é um convite duradouro para refletir sobre anseios e prazeres perdidos. Tudo isso é envolvido por imagens muito bem filmadas e uma atmosfera melancólica e romântica.

O Sabor da Vida está em cartaz em alguns cinemas brasileiros, mas também pode ser comprado ou alugado em plataformas como Prime Video, Apple TV+ e Google Play Filmes e TV.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Glen Powell contou algumas de suas melhores histórias com Tom Cruise em uma entrevista para a capa da revista GQ UK. Os dois atores se tornaram amigos durante a produção de Top Gun: Maverick. Originalmente, Powell fez um teste para o papel de Rooster, mas foi preterido por Miles Teller. No entanto, Cruise gostou de seu trabalho e lhe ofereceu o papel de Hangman. Glen Powell, no entanto, tinha algumas notas para lhe passar.

“O que estávamos conversando era sobre como Hangman poderia servir à história e trazer o sabor do Top Gun original de que você precisava”, lembra Powell. “Eu disse ao Tom o que tinha a dizer sobre o que eu faço e o que faço bem, e ele me ouviu. Tom ouve. Ele ouve os membros da equipe, ouve seus colaboradores e ouve as pessoas.”

Uma das lembranças mais preciosas de Glen Powell com Tom Cruise foi quando este o levou pessoalmente de helicóptero de volta a Londres, vindo do Pinewood Studios, onde a dupla estava filmando Top Gun: Maverick. Tom Cruise estava pilotando e de repente disse que o helicóptero ia cair.

“Tom disse: ‘Oh não, oh não’ e começou a lançar o helicóptero sobre Londres”, disse Powell. “Eu estava pensando: ‘Será que vou ser o cara anônimo que morre com Tom em um poço de fumaça no meio de Londres?’”

Outra lembrança é a de Tom Cruise enviando Glen Powell a um cinema em Los Angeles para lhe mostrar um vídeo de “escola de cinema” que Cruise havia feito para seus amigos.

“Powell esperava estar no meio de uma multidão – mas não, era apenas ele sozinho, em um cinema vazio. Durante seis horas”, relata a GQ UK. “Vendo Tom Cruise falar diretamente para a câmera, explicando tudo o que aprendeu sobre cinema ao longo dos anos. De acordo com Powell, Cruise não tem a intenção de divulgar isso na esfera pública.”

“Ele disse: ‘É só para meus amigos’”, explicou o astro de Todos Menos Você. “[No vídeo, Tom Cruise] diz: ‘Todos concordamos que isso é o que é uma câmera? É a diferença entre uma câmera de filme e uma câmera digital…’. A parte mais engraçada é sobre voar. Era como se ele estivesse mostrando toda a escola de voo. Então, ele estava literalmente dizendo: ‘Ok, um avião, é isso. É assim que as coisas funcionam. É assim que a pressão atmosférica funciona’”.

Tom Cruise também deu alguns conselhos importantes sobre a carreira do jovem colega, revelando que, para que um filme seja um sucesso global, ele deve “telegrafar emoções universais” e “tocar em ansiedades com as quais todos podem se identificar”.

Glen Powell está se tornando um dos principais atores de Hollywood. Ele obteve sucesso de bilheteria no ano passado com a comédia romântica Todos Menos Você, da Sony, e estrelará o filme Twisters: “Posso brincar com isso agora”, disse ele sobre sua audição para Solo. “Mas eu perdi a última audição.”

O ator, no entanto, não está mais interessado em papéis de super-heróis, embora tenha dito que Batman seria provavelmente o único que ele consideraria interpretar: “Sempre fui fã do Batman. Eu teria uma visão maluca do Batman. Certamente não seria o tom de Matt Reeves – provavelmente seria mais próximo de [Michael] Keaton”, revelou.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Quando Dwayne Johnson entrou para a franquia Velozes e Furiosos, sua popularidade aumentou. Alguns anos depois, muitos fãs tiveram dúvidas se um revival de Jumanji (1995) seria um sucesso, mas os filmes Jumanji: Bem-Vindo a Selva e Jumanji: Próxima Fase estrelados pelo ator tiveram resultados impressionantes de bilheteria.

Mas isso não significa que Johnson tenha uma série ininterrupta de sucessos ao dar uma nova vida a sagas de filmes. Em 2009, ele assumiu o papel principal em um filme com o qual a Disney queria trazer uma antiga franquia de volta à vida: A Montanha Enfeitiçada. No entanto, o filme de ação familiar desapareceu da memória popular quase que imediatamente. Você ainda está curioso? Ele está disponível no Disney+.

A Montanha Enfeitiçada: Uma corrida com o freio de mão puxado

O motorista de táxi Jack Bruno (Dwayne Johnson) recebe com relutância a oportunidade de se tornar um herói. Recentemente, ele levou a controversa astrofísica Dra. Alex Friedman (Carla Gugino) a uma convenção de OVNIs e agora ele tem uma clientela ainda mais estranha: os gêmeos Sara (AnnaSophia Robb) e Seth (Alexander Ludwig).

Eles lhe revelam que não são deste mundo e que têm habilidades especiais, razão pela qual o sinistro funcionário do governo Henry Burke (Ciarán Hinds) os está caçando. Assim, Jack decide levar os irmãos para seu destino no deserto de Nevada, onde a segurança os aguarda.

Tudo começou em 1968: o romancista Alexander Key publicou uma mistura de ficção científica, aventura e fantasia para crianças com Escape to Witch Mountain. Em 1975, a Disney levou o livro aos cinemas com o mesmo título do remake, A Montanha Enfeitiçada, e teve um sucesso considerável.

Na época, a divisão de filmes em live-action da Disney estava lutando para se adaptar às mudanças nos hábitos de audiência e estava perdendo o acesso ao público adolescente e aos jovens adultos. No entanto, como uma mistura de uma história familiar emocionante e uma atmosfera de mistério, A Montanha Enfeitiçada se tornou um sucesso que uniu uma ampla gama de faixas etárias. A versão de 1975 também está disponível no Disney+.

Uma sequência, A Volta da Montanha Enfeitiçada, foi lançada no cinema três anos depois, e uma terceira parte, intitulada Beyond Witch Mountain, foi produzida para a televisão em 1982. Um remake para a TV também foi feito em 1995, antes da série retornar à telona com uma reinicialização em 2009, mas infelizmente em um estado bastante indeciso em termos de tom.

O filme sugere um foco maior na ação: a assustada “fuga” tornou-se uma “perseguição” em ritmo acelerado. E o fato do musculoso Johnson ocupar o centro do palco como um motorista de táxi heroico, enquanto as crianças mágicas são os personagens principais do original, reforça duplamente essa suposição.

No entanto, na maior parte do tempo, o filme é uma comédia familiar leve, caracterizada por um senso de humor e sorrisos empáticos. O resultado é um filme morno, mas pelo menos o elenco parece estar se divertindo: Johnson, por exemplo, parece mais à vontade do que em muitas de suas primeiras comédias.

Gugino, por outro lado, desenvolve um relacionamento fácil com os jovens astros, Ludwig diverte como um adolescente alienígena desnecessariamente mal-humorado e Robb rouba a cena dos adultos várias vezes com seu timing.

O que restou da montanha enfeitiçada e o que ainda pode acontecer

Talvez a dinâmica entre Robb e Johnson seja o segredo por trás da única cena do filme que resistiu ao teste do tempo: uma troca verbal acalorada entre Jack Bruno e Sara se tornou um modelo de meme que certamente foi usado por muitos que nem sabem que A Montanha Enfeitiçada existe – muito menos que a sequência de imagens vem desse filme.

Com uma bilheteria mundial de 106,4 milhões de dólares em um orçamento de 50 milhões de dólares, a franquia Witch Mountain chegou ao fim imediatamente após a reinicialização.

Mas pode haver outra reinicialização em um futuro próximo: uma série de Witch Mountain está sendo desenvolvida para o Disney+, com a estrela de Jurassic World e diretora de The Mandalorian, Bryce Dallas Howard, no elenco. No entanto, o status exato do projeto não está claro no momento.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

A sétima arte é repleta de frases que se tornaram tão famosas que algumas delas quase se tornaram parte da linguagem cotidiana. Quem nunca ouviu a famosa frase de Don Corleone, também conhecido como O Poderoso Chefão, “Vou lhe fazer uma oferta que ele não pode recusar“? Ou o diálogo “Não, eu sou seu pai“ entre Darth Vader e Luke em Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca?

No outro extremo desse espectro, há também falas que parecem ter sido ouvidas em um filme, mas que, na verdade, não foram. É o caso da famosa frase “Me Tarzan, you Jane“ (“Eu Tarzan, você Jane“) do filme Tarzan, o Filho das Selvas, de 1932.

Uma falsa memória

Em 25 de março de 1932, o filme Tarzan, o Filho das Selvas, estrelado pelo ex-campeão olímpico de natação Johnny Weissmuller como Tarzan, fez sua primeira exibição em Nova York. O imaginário coletivo se lembrou vagamente de uma fala do filme que se tornou famosa, especialmente por ser a primeira aventura falada do homem-macaco: “Me Tarzan, you Jane“. Exceto pelo fato de que essa frase não é precisa.

Na verdade, trata-se de um mal-entendido. No filme, Johnny Weissmuller simplesmente bate no peito e diz “Tarzan“, depois aponta para sua companheira (interpretada por Maureen O’Sullivan) e diz “Jane“. O ator nunca pronunciou a frase “Me Tarzan, you Jane“ em nenhum dos filmes com o personagem entre 1932 e 1948. Essa fala também não apareceu nas histórias escritas pelo autor Edgar Rice Burroughs.

De fato, Weissmuller disse a frase, mas em tom de brincadeira, em uma entrevista publicada na revista Photoplay em junho de 1932. “Eu não precisava interpretar Tarzan, o homem-macaco; bastava dizer ‘eu, Tarzan, você, Jane’“. Uma maneira óbvia de enfatizar a simplicidade de seu papel. Exceto pelo fato de que, em retrospecto, muitas pessoas entenderam que essa era uma fala do filme.

Ironicamente, essa mesma frase (falsa) também foi usada com humor pela mulher que foi sua esposa por cinco anos: a atriz mexicana Lupe Velez. Os dois se casaram no auge de suas respectivas glórias, na década de 1930. Pouco depois do divórcio, Velez brincou que seu domínio do inglês era particularmente ruim “porque ela havia se casado com um homem que só sabia dizer ‘Me Tarzan, you Jane’“.

“O público sabe que eu não estava fingindo“

Quando Johnny Weissmuller morreu, em 1984, um jornalista da Associated Press, Robert Hanley, contou esta anedota, novamente sobre a famosa frase que nunca foi dita: “Um dia, um jornalista pediu que ele explicasse o sucesso de seu filme, considerando sua falta de experiência como ator“.

“Weissmuller respondeu: ‘Como um homem pode subir em uma árvore, dizer “Eu, Tarzan, você, Jane” e ganhar milhões? O público perdoa meu [baixo nível de] atuação, porque sabe que eu era um atleta. Eles sabem que eu não estava fingindo.“

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Há dois anos, o tapa de Will Smith no Oscar virou manchete em todo o mundo. Depois disso, não ficou claro se o ator se recuperaria do escândalo. No entanto, os números de bilheteria de Bad Boys 4: Até o Fim, que registra mais de 300 milhões de dólares em todo o mundo, apontam para seu retorno. Agora, o astro conseguiu seu próximo papel de ficção científica.

Will Smith desafia a gravidade em novo filme de ficção científica

Will Smith foi banido do Oscar por 10 anos após o tapa em Chris Rock. Além da punição, a grande questão era se a carreira do ator se recuperaria, apesar de seu pedido de desculpas. O primeiro filme do astro depois disso, o drama sobre escravidão Emancipation – Uma História de Liberdade, foi muito mal recebido pelo público e pela crítica, mas Bad Boys 4 se tornou um potencial salvador de sua carreira.

Após o sucesso da sequência de ação, a Variety agora informa sobre o futuro de Smith no filme de ficção científica Resistor. Assim como Bad Boys 4, o novo filme está sendo produzido pela Sony Pictures.

Resistor adapta o livro Influx, do autor Daniel Suarez. Nele, o físico Jon Grady (Will Smith) descobre uma tecnologia revolucionária com a qual pode neutralizar a força gravitacional da Terra. No entanto, em vez de receber o crédito por sua invenção, ele logo recebe uma visita da organização secreta Bureau of Technology Control, que quer proteger a humanidade de descobertas para as quais ela supostamente ainda não está preparada. Grady, no entanto, não tem a menor intenção de se deixar prender e silenciar.

Quando será lançado o novo filme de ficção científica de Will Smith, Resistor?

O gênero de ficção científica não é um território novo para Will Smith. Afinal, o ator já obteve sucesso com a trilogia Homens de Preto e explorou o futuro em filmes como Eu, Robô, Projeto Gemini, Eu Sou a Lenda e Depois da Terra.

Resistor, portanto, leva o astro de Independence Day de volta a um território familiar. Contudo, não podemos esperar que o filme seja lançado antes de 2025.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Você sabe dizer o título do primeiro filme de Steven Spielberg para o cinema sem precisar pesquisar? Caso não saiba, isso não é surpreendente, porque Louca Escapada (The Sugarland Express, no original) está praticamente esquecido hoje em dia. Este ano, o filme comemora seu 50º aniversário, e o diretor aproveitou a oportunidade para falar sobre ele.

Steven Spielberg relembra o lançamento desastroso de seu primeiro filme no cinema

O primeiro longa-metragem real do diretor foi Encurralado, que foi lançado como um filme de TV na época. O primeiro longa-metragem de Spielberg lançado no cinema foi Louca Escapada, de 1974, no qual Goldie Hawn interpreta a personagem principal Lou Jean Poplin, que quer ajudar seu marido Clovis Michael (William Atherton) a fugir da prisão. Quando a polícia descobre, inicia-se uma feroz perseguição.

Com um orçamento de 3 milhões de dólares, Louca Escapada arrecadou apenas 12 milhões nos anos 1970 e, portanto, foi considerado um fracasso. Além disso, o filme desapareceu dos cinemas após apenas duas semanas.

Atenção: aqui vai um spoiler do filme!

De acordo com o The Wrap, o diretor considerou a escalação de Hawn para o papel principal uma decisão muito arriscada. A estrela era muito popular na época e, no primeiro longa-metragem de Spielberg, sua personagem é uma assassinada no final. Um choque que deve ter afastado muitos fãs da atriz na época.

Louca Escapada está atualmente disponível no catálogo do Telecine.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

Responsável por filmes como Nosferatu – O Vampiro da Noite, O Enigma de Kaspar Hauser e Fitzcarraldo, Werner Herzog é um dos cineastas mais relevantes da indústria cinematográfica. Na carreira, ele ainda deu à luz o aclamado Aguirre, a Cólera dos Deuses – obra que envolve uma das mais lendárias batalhas de bastidores da história da sétima arte.

Em Aguirre, o ator Klaus Kinski foi escalado para o papel protagonista de Don Lope de Aguirre, um personagem obcecado por encontrar a cidade escondida de Eldorado. Em sua vida pessoal, Kinski era conhecido como um homem extremamente excêntrico e egomaníaco, ponto que gerou alguns embates durante as gravações.

Para se ter ideia, Kinski chegou a atacar um figurante com uma espada de verdade e também atirou com uma arma de fogo contra uma cabana contendo elenco e equipe. Três balas pegaram na parede do local, além de uma ter arrancado o dedo médio de outro figurante.

“Me falaram para ficar longe dele”: Ator de O Cavaleiro das Trevas fala sobre os bastidores com Heath Ledger

Desde o primeiro dia, Herzog e Kinski viveram sob desentendimentos, alguns leves e outros de maior seriedade. Em certo ponto do trabalho, o diretor ameaçou assassinar o ator, após estar de saco cheio de ter que lidar com seu comportamento errante.

“Kinski chegou em nossa locação como uma espécie de Jesus ridicularizado e incompreendido”, afirma Herzog no documentário Meu Melhor Inimigo – um longa-metragem que mergulha no relacionamento dos dois. “Muitas das vezes era difícil falar com ele porque ele respondia como Jesus”, acrescenta.

Perto do fim das filmagens, Kinski ameaçou ir embora, mas Herzog interveio:

“Eu não estava armado. Fui até ele e disse: ‘Você não pode fazer isso.’ Ele disse: ‘Estou indo embora agora.’ E eu disse a ele que tinha um rifle, e que quando ele chegasse à próxima esquina, haveria oito balas em sua cabeça e a nona estaria na minha.”

Klaus foi um dos maiores atores do século, mas também era um monstro e uma grande pestilência (…) Um dia, eu planejei seriamente bombardeá-lo em sua casa. Isso foi impedido apenas pela vigilância de seu pastor-alemão.

Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!

A primeira parte da saga Star Wars de George Lucas, que até hoje compreende onze filmes para o cinema e vários spin-offs de séries, foi um enorme sucesso em 1977. Com uma bilheteria mundial de cerca de 307 milhões de dólares, Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança conseguiu superar Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de Steven Spielberg, entre outros, para se tornar o filme de maior bilheteria do ano com uma ampla margem.

O espetáculo espacial ficou no topo das paradas de sucesso dos cinemas dos EUA por um total de 20 semanas (sem contar os relançamentos), mas não de forma consecutiva. Em 22 de junho de 1977, a marcha triunfal de Star Wars foi interrompida por três semanas e outro filme assumiu a primeira posição: estamos falando de O Fundo do Mar, uma aventura subaquática do diretor Peter Yates.

Qual é a história de O Fundo do Mar?

O filme gira em torno de Gail Berke (Jacqueline Bisset) e David Sanders (Nick Nolte), que saem juntos em um feriado de mergulho nas Bermudas. Eles se deparam com um navio de transporte que afundou durante a Segunda Guerra Mundial, que contém uma pequena ampola de vidro e um medalhão incrustado que data de 1714.

É muito provável que essa seja apenas uma pequena parte de um tesouro de ouro perdido que está esperando para ser descoberto sob a superfície do mar há séculos. Junto com o caçador de tesouros Romer Treece (Robert Shaw, astro de Tubarão), eles tentam recuperar o tesouro, mas há também Henri Cloche (Louis Gossett Jr.) e sua gangue, que não estão atrás apenas do ouro, mas também da ampola.

O diretor Peter Yates e o restante da equipe de filmagem não pouparam despesas ou esforços para O Fundo do Mar: a maior parte das filmagens subaquáticas foi feita em mar aberto, e o cargueiro afundado também é um naufrágio real. As filmagens duraram 151 dias e envolveram mais de 9 mil mergulhos.

No final, o esforço valeu a pena: O Fundo do Mar chegou ao sexto lugar entre os filmes de maior sucesso de 1977 e foi indicado ao Oscar de Melhor Som.

Ele permaneceu no topo das paradas de cinema durante três semanas antes de Star Wars assumir o controle novamente – e permanecer no topo por mais 15 semanas até que o drama de suspense À Procura de Mr. Goodbar o derrubasse do trono novamente. Mais tarde, Uma Nova Esperança chegou ao primeiro lugar mais duas vezes, por uma semana cada.

*Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!