Autor: filmeseserie.com.br

Hoje, os fãs de cinema e fantasia dificilmente conseguem imaginar um mundo sem a inovadora trilogia O Senhor dos Anéis de Peter Jackson. Os três épicos, encenados com esforço gigantesco, juntos arrecadaram quase três bilhões de dólares nas bilheterias mundiais e foram premiados com um total de 17 Oscars, sendo 11 deles destinados ao filme final, O Retorno do Rei.

Além disso, o trio conseguiu o raro feito de levar tanto o público quanto a crítica a tempestades de entusiasmo. A comunidade do AdoroCinema concedeu 4,6 de 5 estrelas à A Sociedade do Anel e As Duas Torres e 4,7 de 5 estrelas a O Retorno do Rei.

É por isso que Peter Jackson está retornando para o novo filme de O Senhor dos Anéis, mesmo que O Hobbit o tenha esgotado

Quase todo mundo acreditava que O Senhor dos Anéis iria falhar

Era tudo menos evidente que o plano ambicioso de Jackson de trazer o cosmos da Terra-média de J.R.R. Tolkien para o cinema realmente funcionaria – para muitos foi até o maior risco da história do cinema. Afinal, os romances foram considerados infilmáveis por muito tempo, o que se deve tanto aos enredos complexos quanto ao não menos abstruso mundo das fábulas. Ninguém realmente queria acreditar que a criação de Tolkien pudesse ser transferida para a tela sem perder detalhes cruciais.

New Line Cinema

E ainda por cima de um diretor como Peter Jackson, que há muito é considerado uma garantia de sucesso graças ao próprio O Senhor dos Anéis ou seu remake de King Kong de 2005, mas que nunca havia trabalhado com orçamentos igualmente grandes antes: o trabalho do neozelandês incluiu os flops de baixo orçamento Trash – Náusea Total, Conheça os Feebles e Fome Animal, além do drama sobre a maioridade Almas Gêmeas, enriquecido com elementos de fantasia – mas nenhum desses filmes indicava que ele também poderia arcar com um megaespetáculo no valor de cerca de 100 milhões de dólares.

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Uma das produções mais polêmicas da ficção científica, repleto de estrelas dos anos 90, celebrado por muitos fãs do gênero e que recebeu 3,8 de 5 estrelas da comunidade do AdoroCinema é Stargate, do mestre de filmes de desastre, Roland Emmerich (Independence Day, Moonfall – Ameaça Lunar). O longa está disponível no catálogo da MGM+.

Stargate: Disparate com rotulagem de clássico

A história do egiptólogo Dr. Daniel Jackson (James Spader), que abre as portas para um mundo alienígena enquanto investiga um artefato misterioso, não foi apenas um sucesso financeiro de bilheteria em 1995, mas também foi bem recebido pelo público – tão bem, na verdade, que deu origem a todo um universo, que hoje é composto por diversos filmes e séries de TV.

No streaming: Esta ficção científica imperdível arrecadou 200 milhões de dólares e vai ganhar continuação 30 anos depois

De qualquer forma, o status de cult do sucesso da ficção científica dificilmente pode ser tirado dele. Mas isso automaticamente o torna um bom filme? Não.

O filme, que conta com um elenco conhecido, incluindo Kurt Russell (Guardiões da Galáxia Vol. 2) e Djimon Hounsou (Gladiador), tem uma fotografia legal, mas, mesmo assim, não consegue esconder o fato de que carece de lógica e credibilidade. Russell, Spader e companhia estão obviamente tentando tirar o melhor proveito do roteiro maluco, mas como a história é completamente rebuscada, eles não tem muitas opções.

CANAL+

Mas seria Stargate tão ruim? Ou será que o blockbuster de ficção científica conquistou seu status de culto, talvez até mesmo com o tempo? Você pode conferir po si mesmo no MGM+.

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Monty Python em Busca do Cálice Sagrado, Os Bandidos do Tempo, Brazil, o Filme, Medo e Delírio, Os 12 Macacos: o diversificado trabalho de direção de Terry Gilliam inclui toda uma série de destaques reverenciados pelo clássico. É ainda mais lamentável que Gilliam ainda tivesse enormes problemas para financiar e realizar seus projetos posteriores. E o público e a imprensa já não eram tão benevolentes como antes.

O seu último filme até à data, O Homem que Matou Dom Quixote, no qual trabalhou durante mais de duas décadas, fracassou completamente nos cinemas em 2018. Mesmo assim, o ex-membro da lendária trupe de comédia britânica Monty Python ainda não perdeu sua boa reputação. Pelo menos é o que sugere o ilustre elenco que Gilliam aparentemente conseguiu contratar para seu novo projeto. Há muito se sabe que a estrela de Piratas do Caribe, Johnny Depp, deveria interpretar o diabo na comédia apocalíptica, The Carnival At The End Of Days.

Johnny Depp derrotou Tom Hanks, Tom Cruise e Michael Jackson para estrelar um clássico do cinema

Além disso, o veterano de Hollywood, Jeff Bridges, o portador do sabre de luz em Star Wars: O Despertar da Força, Adam Driver e o Aquaman, Jason Momoa também fazem parte do ilustre elenco. O próprio Gilliam revelou isso em entrevista ao site francês Première.

Embora Momoa seja um novato para Gilliam, Bridges e Driver já apareceram na frente das câmeras para o cineasta de 83 anos (em Contraponto e O Homem que Matou Dom Quixote, respectivamente). Assim como Johnny Depp, que Gilliam dirigiu em Medo e Delírio e como um dos atores substitutos de Heath Ledger, que morreu durante as filmagens de O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus.

Alacran Pictures

O diabo quer salvar o mundo

A premissa de The Carnival At The End Of Days não é de forma alguma inferior às estranhas ideias que permeiam os trabalhos anteriores de Gilliam. Na história de fantasia, Deus (interpretado por Jeff Bridges) rapidamente decide destruir a humanidade porque eles bagunçaram seu lindo Jardim do Éden. Satanás (Depp), entre todas as pessoas, quer evitar isso, pois ele não tem mais um emprego sem humanos e isso pode ficar muito chato como um ser imortal. Então o príncipe do inferno sai à procura dois seres que ele quer fazer Deus acreditar que são os novos Adão e Eva.

Como Gilliam anunciou, aparentemente ele ainda está procurando uma atriz adequada para essa nova Eva. Enquanto isso, a suspeita é que Adam Driver esteja se colocando no lugar de seu quase homônimo.

Aquaman não é suficiente para Jason Momoa: Ele quer trazer ao cinema um segundo herói da DC que até Michael Bay teve dificuldade em decifrar

The Carnival At The End Of Days está realmente chegando?

Apesar do anúncio a todo vapor, resta saber se o projeto realmente se concretizará. Terry Gilliam revelou que as filmagens estão programadas para começar em janeiro de 2025. Como o passado mostrou, você deve esperar pelo menos até o primeiro trailer de uma obra de Gillian para ter certeza de que ela realmente está chegando. Principalmente porque ele já revelou que a produção custará cerca de 30 milhões de dólares e, portanto, será bastante cara, principalmente para seus padrões. Dada a história maluca e o elenco promissor, estamos mantendo os dedos cruzados.

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Vin Diesel é uma das maiores estrelas de ação da atualidade, carregando diversas franquias nos ombros largos: a franquia Triplo X, os filmes Riddick – além de, claro, a saga Velozes & Furiosos, que nos trouxe até hoje dez filmes (sem contar o spin-off Hobbs & Shaw), três dos quais quebraram a marca do bilhão nas bilheterias internacionais.

Mas mesmo alguns fãs não sabem que Vin Diesel pode fazer muito mais do que dominar acrobacias espetaculares e dirigir carros velozes por percursos impossíveis. Antes de realmente decolar como ator, realizou em 1995 um curta-metragem semiautobiográfico chamado Multi-Facial, que inclusive foi exibido no prestigiado Festival de Cannes.

O ator não apenas desempenhou o papel principal, como também escreveu o roteiro, dirigiu, produziu e compôs a trilha sonora do curta-metragem. Você pode assistir ao filme em que Vin Diesel demonstrou pela primeira vez seus talentos versáteis aqui:

Vin Diesel teve uma breve aparição não creditada em Tempo de Despertar, mas ele estreou realmente no cinema com o drama de baixo orçamento Instinto Assassino, sobre um traficante de drogas falido (interpretado pelo próprio Diesel). O filme teve recepção mista da crítica e não foi um grande sucesso, mas tudo isso pode ter sido suportável visto que um dos diretores mais famosos do mundo se identificou como fã:

Ninguém menos que Steven Spielberg ficou tão entusiasmado com Instinto Assassino que convidou Diesel para o set de seu filme histórico Amistad para parabenizá-lo por seu filme – e para informar a estrela que ele estava lhe dando um presente. Ele lhe fez sob medida o papel do soldado Adrian Caparzo em O Resgate do Soldado Ryan.

Diesel deve ter ficado maravilhado, afinal ele próprio era um grande admirador de Spielberg e já havia manifestado sua admiração ao criador de E.T. e Indiana Jones em carta de fã. No entanto, ele ainda não cumpriu um dos desejos da lenda da direção…

Steven Spielberg acusa Vin Diesel de cometer um “crime contra o cinema”

Em uma entrevista de 2020 ao The National, Vin Diesel disse: “Falando em Steven Spielberg, eu o vi recentemente e ele me disse: ‘Quando escrevi o papel para você em O Resgate do Soldado Ryan, obviamente estava contratando o ator, mas também estava secretamente defendendo o diretor que há em você, e você não dirigiu o suficiente’”.

A decisão de Diesel de não perseguir suas ambições de direção além do curta-metragem de 20 minutos da franquia Velozes & Furiosos chamado “Los Bandoleros” (2009) foi até descrita pela lenda de Hollywood como um “crime contra o cinema” antes de ele finalmente implorar ao astro de ação: “Você deve voltar à cadeira de direção”.

Alguém poderia pensar que seria tão fácil negar o desejo de um grande como Steven Spielberg. Mas mesmo quatro anos depois, Diesel ainda não anunciou outro projeto de direção, embora sonhasse alto em fazer uma trilogia épica sobre a vida do general Hannibal Barca. Isso vai acontecer? Manteremos você atualizado!

Aliás, junto com outras estrelas de O Resgate do Soldado Ryan, Vin Diesel ameaçou brevemente deixar as filmagens. Você pode descobrir qual foi o motivo disso e como o ator principal Tom Hanks soube como evitar o êxodo de estrelas no seguinte artigo:

“Em 20 anos você agradecerá a Deus por isso”: foi assim que Tom Hanks evitou que dezenas de estrelas fugissem de um filme de guerra de Steven Spielberg

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A Netflix tem muitos méritos na manga e um deles é, com certeza, apresentar uma variedade de produções que fogem do eixo norte-americano. Duas grandes séries alemãs da plataforma, Dark e 1899, são bons exemplos de narrativas que fogem do comum a partir de histórias instigantes de ficção científica. Ambas co-criadas por Baran bo Odar, os projetos têm um “irmão cinematográfico” chamado Crimes na Madrugada.

Baseado em um filme francês de 2011, o longa conta a história de um policial que, com a ajuda do companheiro, rouba 25 quilos de cocaína com a intenção de vendê-la ao filho de um perigoso gângster. Como era de se esperar, tudo acaba ficando muito complicado, principalmente quando seu filho é sequestrado.

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Crimes na Madrugada é um thriller que busca surpreender constantemente o espectador, mas que acaba se voltando completamente contra ele. A razão é que chega um ponto em que é quase impossível acreditar no que está acontecendo na tela, independentemente dos esforços de Baran bo Odar para criar uma sensação de movimento constante que impulsiona esta história de uma luta contra o relógio.

Além disso, o fato de seu estilo lembra os filmes de Michael Mann também não ajuda muito, pois acaba parecendo mais um substituto um tanto descafeinado do que algo no nível do diretor de títulos como Fogo contra Fogo, O Informante ou o recente Ferrari. No entanto, ele não é o principal responsável pelo fracasso das coisas antes do final do filme de 90 minutos.

Netflix

39 anos depois, este filme de ficção científica cult terá seu próprio remake

A seu favor joga o trabalho sólido de vários membros de seu elenco, com Jamie Foxx puxando carisma para dar vida ao protagonista, enquanto Michelle Monaghan e Scoot McNairy oferecem atuações dignas de fazer parte de um filme muito melhor que é apresentado. No entanto, é interessante ver o esforço do cineasta com foco na ação, embora tenha a ficção científica sempre como guia, com acenos que já preparavam o caminho para suas produções mais populares.

Na época, Crimes na Madrugada foi um fracasso comercial indiscutível, já que custou 30 milhões de dólares e seu faturamento mundial nos cinemas mal chegou a 32. Claro que mais tarde nas plataformas funcionou muito melhor, como é o caso de sua performance na Netflix.

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Um dos maiores clássicos do cinema de terror, Nosferatu (1922) de F.W. Murnau, terá um remake. Robert Eggers, diretor dos aclamados A Bruxa e O Farol, comanda a nova versão de Nosferatu estrelada por Bill Skarsgård, que recebeu seu primeiro trailer.

“Nosferatu, de Robert Eggers, é um conto cinematográfico gótico sobre a obsessão entre uma jovem mulher amedrontada e o aterrorizante vampiro apaixonado por ela, indiferente ao rastro do mais puro horror que deixa em seu caminho em direção a ela”, diz a sinopse.

O primeiro trailer sombrio apresenta todo a atmosfera gótica do remake de Robert Eggers conforme a presença assustadora do Conde Orlok se aproxima da cidade. Nosferatu será interpretado por Bill Skarsgård, que ficou marcado pelo papel de Pennywise nas adaptações It – A Coisa e sua sequência It – Capítulo 2, mas seu visual completo como vampirão ainda não foi revelado nas primeiras cenas desta reimaginação do clássico.

Lily-Rose Depp interpreta Ellen Hutter, a mulher seduzida e aterrorizada pelo Conde Orlok de Bill Skarsgård, e seu marido Thomas Hutter é interpretado por Nicholas Hoult, que parte em uma busca desesperada para salvá-la. Willem Dafoe, Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin, Ralph Ineson e Simon McBurney também estão no elenco.

Um dos maiores clássicos do expressionismo alemão, Nosferatu de F. W. Murnau é uma adaptação não autorizada de Drácula, de Bram Stoker. No filme, Hutter (Gustav von Wangenheim), agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck), que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen (Greta Schröder), a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.

Nosferatu ainda não tem data de lançamento nos cinemas brasileiros.

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Entre a longa lista de desenhos animados da Disney, alguns se tornaram ícones, como O Rei Leão ou A Pequena Sereia, enquanto outros acabaram ficando menos conhecidos com o passar do tempo – mas não deviam. Este é o caso de Atlantis: O Reino Perdido, uma joia que não recebeu o valor que merecia, mas que você pode ver ou rever agora mesmo no streaming Disney+.

O filme não só conta com um bons personagens carismáticos, uma narrativa um pouco mais adulta e uma animação muito particular, como também foi o primeiro desenho animado de ficção científica da Walt Disney Animation. Embora tenha sido um fracasso de bilheteria, sua trama, sem dúvidas, o torna um dos filmes mais especiais do estúdio.

Qual é a história de Atlantis: O Reino Perdido?

Na aventura, acompanhamos o explorador Milo Thatch em sua busca pela lendária e perdida cidade de Atlantis. Juntamente com o Capitão Rourke e sua tripulação, Milo precisa enfrentar diversos perigos para realizar o sonho de encontrar o local.

Walt Disney Studios Motion Pictures

O protagonista se surpreende ao encontrar uma civilização presa no tempo e cada vez mais convalescente – liderada pela princesa Kida, uma das melhores personagens femininas da Disney e a primeira a ser coroada rainha por direito próprio.

Quando foi lançado, no início dos anos 2000, Atlantis: O Reino Perdido arrecadou apenas 186 milhões e quase não obteve lucro.Talvez este tenha sido o principal motivo que o deixou “esquecido” entre os lançamentos da Disney, mesmo com suas qualidades.

Trata-se de um filme que consegue transmitir melhor do que muitos outros a sensação de perigo. Seja com o aparecimento do Leviatã ou dos vaga-lumes de fogo, a atmosfera de catástrofe é bem construída. Nas palavras de um dos melhores personagens do filme: “Todos vamos morrer”.

Walt Disney Studios Motion Pictures

E por falar em personagens, aqui encontramos grandes personalidades – não só muito divertidas, mas como uma diversidade relevante para a época. Eles levam o espectador a uma jornada que nos faz sofrer por Atlantis e se apaixonar por ela ao mesmo tempo, da mesma forma que Milo. Não à toa, o filme tem cenários incríveis e uma criatividade artística raramente vista antes.

A magia de O Reino Perdido reside não apenas em saber captar o espectador desde o primeiro minuto, mas também na forma como combina ação, humor e uma boa dose de emoção.

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Parte essencial do catálogo do Prime Video, The Boys é uma importante peça na indústria cinematográfica focada em super-heróis. Um contraponto ao Universo Cinematográfico da Marvel, apresentando personagens poderosos corrompidos, a adaptação de quadrinhos só existe devido ao sucesso da concorrente.

Em recente entrevista à Rolling Stones, o co-criador dos quadrinhos, Darick Robertson, falou sobre as primeiras tentativas de levar as HQs para o audiovisual. De acordo com o executivo, uma trilogia comandada por Adam McKay (Não Olhe Para Cima) estava nos planos do grupo de produtores que trabalha no projeto ainda hoje.

The Boys: 4ª temporada terá “uma das cenas mais assustadoras” do Capitão Pátria – e aqui está um trecho

Em 2008, às vésperas de Homem de Ferro, Seth Rogen e Evan Goldberg tentaram vender a ideia para a Sony Pictures. Um roteiro chegou a ser feito e finalizado, mas, de acordo com a matéria da revista, “não conseguiu obter luz verde em uma Hollywood pré-MCU”.

“Eu não mudaria o resultado”, disse Robertson, “porque o show é incrível. Mas [McKay] estava fazendo coisas muito legais. Aconteceu que era 2008, não 2018. Só acho que eles ainda não estavam prontos para isso.”

DC Comics

Ele ainda afirma que a produção era impraticável para a DC: “Ele imaginou The Boys como uma equipe de investigadores anti-heróis no universo real da DC Comics, onde as histórias implicariam, sem nunca declarar abertamente, que personagens como Superman e Batman eram secretamente maus e perversos.”

Ainda assim as referências estão todas na série e nos quadrinhos. “À medida que ele evoluiu, coloquei [o Capitão Pátria] na capa americana, porque adoro aquela frase sobre como o último refúgio de um canalha é o patriotismo”, acrescentou Robertson.

“Como eles só perceberam agora que estão sendo zoados?”: Parte do público finalmente está entendendo as piadas de The Boys

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Busca Implacável, o suspense de vingança escrito e produzido pelo criador de O Quinto Elemento, Luc Besson não foi apenas um sucesso surpresa em 2008, mas também um filme surpreendentemente influente. No final das contas, ele ajudou Liam Neeson a se transformar em um herói de ação e inspirou vários planos semelhantes baseados em guerreiros consagrados de Hollywood.

Além disso, Taken, no original, foi expandido para uma trilogia, cuja parte central oferece um pouco mais de ação de alto calibre após o original emocionante e bruto. E graças ao orçamento quase duplicado em comparação com a primeira parte, é visivelmente mais complexo. Isso é exatamente o que você pode experimentar no catálogo do Star+ (futuramente apenas Disney+) hoje.

No streaming: 5 horas de ação com Liam Neeson em um dos thrillers de vingança mais famosos da história do cinema

A vingança exige uma nova vingança

Depois que o principal agente da CIA, Bryan Mills (Liam Neeson), lutou impiedosamente e obstinadamente para libertar sua filha Kim (Maggie Grace) das garras de uma rede de tráfico de meninas do Leste Europeu, ele quer ir com calma. Mills agora vive recluso e ganha a vida trabalhando como guarda-costas de um xeque em Istambul. Mas então o próprio Bryan se vê na mira de um pai em busca de vingança.

EuropaCorp

O pai de um sequestrador que sentiu a ira incontrolável de Mills busca vingança pelas consequências desse ato. Então ele faz Mills e sua ex-esposa Leonore (Famke Janssen) como reféns. Agora cabe a Kim salvar seus pais – mas é claro que o ex-agente toma o acerto de contas com seus inimigos nas próprias mãos na primeira oportunidade.

Enquanto Busca Implacável foi dirigido por Pierre Morel, que, entre outras coisas, foi responsável pelo cultuado filme de ação francês, B13 – 13º Distrito, Olivier Megaton assume a direção da franquia de vingança no segundo longa.

EuropaCorp

Em Busca Implacável 2, o diretor de Carga Explosiva 3 usa o orçamento de 45 milhões de dólares à sua disposição para trocar a vibração direta e robusta do primeiro filme por um espetáculo um pouco mais claro. Istambul é encenada de forma mais magnífica e ousada do que as locações do longa anterior e também há estrondos mais altos aqui e ali. No entanto, não basta fantasiar sobre como teria sido a era Bond de Neeson.

Os fãs de ação podem discutir avidamente sobre a rápida edição de Busca Implacável 2, embora o consenso deva ser que a trilogia de vingança só realmente se transforma em um frenético caos de edição no final. Em vez disso, o filme é mais lembrado por suas ideias de conteúdo exageradas.

Após Liam Neeson, estrela de Yellowstone se junta ao remake deste grande clássico da comédia

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Assim como Star Trek, a franquia Stargate oferece a exploração de mundos alienígenas. Mas, diferentemente de seus concorrentes de ficção científica, ela também incorpora a estética egípcia antiga. O extenso universo deve ser reiniciado no próximo ano com um novo filme do diretor original Roland Emmerich.

Além do filme de Emmerich, a franquia é mais conhecida por sua série militar de ficção científica Stargate SG-1, que durou dez temporadas a partir de 1997. Durante um AMA (Ask Me Anything ou Pergunte-me Qualquer Coisa, em português) no Reddit há dois anos, o cocriador Brad Wright relembrou as filmagens e enfatizou a facilidade que séries como The Mandalorian têm hoje.

Mundos estranhos facilitados: Star Wars tem muito mais facilidade hoje do que as séries de ficção científica mais antigas

Um fã perguntou sobre o desafio, na época, de criar mundos alienígenas com um orçamento relativamente apertado, que, no caso da série Stargate, ainda eram filmados em locação. A resposta de Wright foi:

“Sim, ficou cada vez mais difícil e frustrante entrar na floresta da Colúmbia Britânica e fingir que era outro planeta. Especialmente à medida que Vancouver crescia nos vastos espaços que estávamos usando. Paredes de vídeo, como as usadas na série de Star Wars, fariam uma grande diferença nos dias de hoje.”

Estamos falando da tecnologia LED chamada StageCraft, que é usada para projetar cenários virtuais em uma parede física de fundo para filmagem. Neste vídeo, os especialistas em efeitos da Industrial Light & Magic explicam exatamente como essa inovação revolucionária funciona:

No entanto, a tecnologia flexível não foi usada apenas na série de Star Wars. Nossa Bandeira é a Morte, Doctor Who e Percy Jackson e os Olimpianos, ou filmes como Batman e Os Fabelmans também fizeram uso dela. Ela também tem seus críticos devido ao seu visual especial, mas as vantagens em relação a outras práticas, como filmagem externa e telas verdes, são óbvias.

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Quem achava que o envenenamento por vinho tinto era a maior fonte de perigo durante uma caminhada ao longo do Sena, em Paris, precisa urgentemente se atentar à Netflix. Neste mês, a plataforma de streaming começou a transmitir o suspense factual Sob as Águas do Sena. Nele, um tubarão fêmea assombra o centro de Paris e morde os mergulhadores com seus filhotes.

Por trás do filme está o diretor e co-roteirista Xavier Gens, que já abriu caminho no cinema de terror francês com A Fronteira. Depois de alguns fracassos, como Hitman, as coisas ficaram mais calmas para ele. Portanto, Sob as Águas do Sena não era, de forma alguma, um sucesso infalível da Netflix, o que torna a surpresa positiva ainda mais agradável.

Com seu novo filme, o diretor apresenta um suspense que atualiza Tubarão, de Steven Spielberg, para a cidade do amor às vésperas dos Jogos Olímpicos de Verão.

Netflix

Bérénice Bejo, indicada ao Oscar por O Artista, interpreta a cientista e mergulhadora Sophia. Ela virou as costas para o mar depois de um ataque de tubarão. Agora, no entanto, ela enfrenta um reencontro com a fera que antes queria proteger. Um tubarão mutante encontra seu caminho no coração aquático de Paris e tem outras surpresas reservadas.

Enquanto a ambientalista Mika (Lea Leviant) quer proteger o animal da intervenção humana, Sophia e o policial aquático Adil (Nassim Lyes) querem alertar as autoridades sobre o perigo no rio. No entanto, o prefeito os ignora. Nada deve manchar a imagem da cidade, que, por acaso, está organizando um campeonato mundial de triatlo no Sena.

Monstros marinhos se vingam da poluição ambiental

Netflix

A história parece bastante absurda, e é mesmo. Os banhistas em Paris deveriam se preocupar com a bactéria E. coli, e não com tubarões vorazes que dilaceram suas vítimas. E há vários interlúdios de ataques deliciosamente exagerados em Sob as Águas do Sena. Desde a abertura, na qual os tubarões se vingam da poluição plástica dos oceanos, até o despertar sangrento dos ativistas da Geração Z, nenhuma parte do corpo está a salvo.

Os efeitos visuais do filme, que, de acordo com o Le Parisien, custaram 20 milhões de euros, nem sempre conseguem acompanhar a coreografia acrobática de matança dos tubarões. No entanto, isso raramente incomoda, já que estamos lidando com mortes de desenho animado. O terror realista tem um aspecto diferente e o riso é explicitamente permitido aqui.

Jason Statham e Megatubarão morrem ao lado dos tubarões da Netflix

No entanto, Nas Águas do Sena evita algumas das armadilhas que paralisam a grande franquia de tubarões da atualidade: os filmes de Megatubarão com Jason Statham, que custaram cerca de 260 milhões de dólares no total. Enredos mais inchados do que a barriga de um megalodonte, ação subaquática desagradável e tantas piadas irônicas que nunca há uma sensação de perigo – Megatubarão e Megatubarão 2 sofrem com isso.

Em contrapartida, Xavier Gens mantém uma seriedade fundamental, apesar de toda a diversão do exagero, e faz isso com um rigor que pode transformar qualquer pessoa em uma vítima. Os tubarões no filme da Netflix podem não parecer particularmente reais, mas irradiam perigo. O que é perfeitamente adequado para um filme em que uma ameaça paira sobre tudo, até mesmo sobre os tubarões: a destruição causada pelo homem.

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Clube dos Vândalos, com Tom Hardy e Austin Butler, acaba de estrear nos cinemas brasileiros. A trama, dirigida por Jeff Nichols, acompanha a ascensão de um clube de motociclismo no Centro-Oeste dos EUA durante a década de 1960. No entanto, Clube dos Vândalos não é o único título recente, a ter o nome de Jeff Nichols diretamente relacionado.

O cineasta quase foi o grande responsável por comandar o spin-off da franquia Um Lugar Silencioso, que também chega em breve aos cinemas brasileiros. E em entrevista ao TheWrap, Jeff Nichols comentou a ironia de ver seu mais novo filme estrear quase ao mesmo tempo, de seu projeto “recusado”.

Paramount Pictures

Para o TheWrap, Nichols confirmou que abandonou Um Lugar Silencioso: Dia Um, por diferenças criativas com o criador e produtor da franquia, John Krasinski. Ele admitiu que chegou a desenvolver uma história para aquele universo, mas seu roteiro não estava de acordo com o que o John Krasinski procurava:

“É difícil dizer isso sem parecer pretensioso, mas já fiz filmes suficientes neste momento da minha carreira e, se fizer isso, ele se tornará meu filme. E a verdade é Um Lugar Silencioso, são os filmes dele [Krasinski]. Não se trata de ego, trata-se de processo. Em algum momento, você percebe, esse nunca será meu filme. É melhor eu simplesmente me afastar e deixar outras pessoas fazerem isso” Jeff Nichols, via TheWrap.

A “outra pessoa” acabou sendo Michael Sarnoski, responsável por dirigir Um Lugar Silencioso: Dia Um. O prelúdio acompanha a chegada dos alienígenas à Terra e a ruína da sociedade como resultado da invasão. Sam (Lupita Nyong’o) testemunha a chegada das criaturas no planeta Terra e o consequente massacre. Agora, ela e Henri (Djimon Hounsou), juntamente com outros sobreviventes, precisarão aprender a sobreviver com os monstros assassinos, que se orientam pelo som de suas vítimas.

Este filme de Nicolas Cage com pontuação perfeita, foi uma inspiração para a mais nova sequência de Um Lugar Silencioso

Um Lugar Silencioso: Dia Um estreia em 27 de junho, nos cinemas. Clube dos Vândalos está em cartaz nos cinemas.

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(Reprodução/Universal Pictures)

Duas vezes vencedor do Emmy, o ator Bob Odenkirk confirmou seu retorno para “Anônimo 2“, continuação do elogiado thriller de ação de 2021. As informações são do Deadline.

Detalhes do enredo da sequência ainda são mantidos em segredo. O filme original é focado em Hutch Mansell (Odenkirk), um pai suburbano aparentemente comum que esconde seu passado como um assassino mortal do governo. Depois que uma invasão de domicílio abala sua família, a raiva e as habilidades adormecidas de Hutch ressurgem, levando-o a um conflito violento com um traficante russo.

>> [CRÍTICA] Anônimo (2021): um surpreendente herói de ação

Timo Tjahjanto (“V/H/S/94”) vai dirigir a partir de um roteiro de Derek Kolstad (“John Wick”), Aaron Rabin (“Jack Ryan”), Odenkirk e Umair Aleem (“Kate”). O longa original foi dirigido por Ilya Naishuller e arrecadou mais de US$ 57 milhões em todo o mundo, contando com um orçamento de US$ 16 milhões.

“Anônimo 2” tem lançamento previsto para 15 de agosto de 2025.

Saiba Mais: Anônimo 2, Bob Odenkirk

Atenção, fãs de ficção científica! Hoje temos duas dicas de filmes do gênero que podem ser assistidos no streaming. Um deles é baseado em uma premissa muito interessante e o outro, infelizmente, nunca conseguiu realizar seu potencial, mas ainda assim vale a pena vê-lo. Estamos falando de No Limite do Amanhã e Missão Babilônia.

Do que se trata No Limite do Amanhã com Tom Cruise?

Warner Bros.

Por acaso, o Major Bill Cage (Tom Cruise), completamente destreinado, acaba na linha de frente da luta contra alienígenas assassinos que ameaçam a humanidade. Mas quando ele morre, simplesmente acorda no dia anterior à sua missão. Preso em um loop temporal, ele não tem escolha a não ser aprender com cada morte e tirar o melhor proveito de sua situação. Somente a policial durona Rita Vrataski (Emily Blunt) pode salvá-lo.

Qual é a história de Missão Babilônia com Vin Diesel?

Na distópica Europa Oriental do futuro, o mercenário Toorop (Vin Diesel) recebe a tarefa de acompanhar uma jovem até Nova York. No entanto, a missão do chefe da máfia Gorsky (Gérard Depardieu) acaba sendo surpreendentemente complicada. Toorop aceita o desafio para ter a chance de um novo começo prometido na América do Norte.

Com Missão Babilônia, tudo o que poderia dar errado realmente deu errado

Studiocanal

Enquanto No Limite do Amanhã brilha como um filme de ficção científica surpreendentemente bem-sucedido e, acima de tudo, extremamente divertido, Missão Babilônia é mais um charme trash para muitos. Entretanto, isso não se deve ao diretor Mathieu Kassovitz, que fez o melhor que pôde contra todas as probabilidades. Muitos problemas nos bastidores impediram um filme melhor.

O estúdio de produção Fox supostamente interferiu de forma maciça desde o início. Originalmente, Vincent Cassel deveria interpretar o papel principal na adaptação cinematográfica do romance Babylon Babies, em vez de Diesel. A versão final do filme foi supostamente muito alterada e, posteriormente, Kassovitz reclamou das enormes diferenças criativas.

No final, ele não queria mais nada com o filme e até o descreveu como “pura violência e estupidez” (via First Showing):

“Nunca tive a oportunidade de filmar uma cena da maneira como foi escrita ou como eu queria. O roteiro não foi respeitado. Produtores ruins, parceiros ruins. Foi uma experiência terrível.”

No Limite do Amanhã está disponível na Max e no Prime Video. Já Missão Babilônia pode ser visto no Star+.

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(Reprodução/Marvel Studios)

Conhecida por interpretar a personagem Mantis no MCU desde “Guardiões da Galáxia Vol. 2” (2017), Pom Klementieff pode estar próxima de trabalhar novamente com James Gunn. Durante a Superhero Comic Con de San Antonio, a atriz revelou estar conversando com o agora copresidente da DC Studios sobre ingressar no novo DCU. As informações são do Deadline.

“Eu só quero continuar trabalhando com James, então continuaremos tentando encontrar maneiras de fazer isso. Estamos conversando sobre um personagem específico, mas não posso falar sobre isso agora”, disse a atriz francesa.

Embora ela ainda não tenha ingressado oficialmente no DCU, a atriz fez anteriormente uma participação especial não creditada como dançarina em “O Esquadrão Suicida” (2021), também de Gunn.

Klementieff falou ainda sobre o diretor ter ajudado a realizar um dos seus sonhos:

“Sempre foi meu sonho ser uma X-Men ou fazer parte de um filme da Marvel. Então, vi o primeiro ‘Guardiões da Galáxia’, e se tornou meu filme preferido da Marvel. E aí fui escalada para o segundo [filme]. Eu me senti muito sortuda”.

Quanto a reprisar seu papel no MCU, Klementieff disse que está “sempre aberta a isso”:

“Eu amo a personagem. Tenho certeza que os fãs adorariam ver, mas não sei. Depende do projeto”.

Saiba Mais: DCU, James Gunn, Pom Klementieff

Lançado em 2016, A Lenda de Tarzan revisita a história sobre o menino da selva Tarzan, Jane e seus amigos animais. A aventura original de Edgar Rice Burroughs foi publicada pela primeira vez em 1912 e, desde então, foi transformada em filme incríveis 50 vezes. A mais recente adaptação cinematográfica, estrelada por Alexander Skarsgård e Margot Robbie, é surpreendentemente sombria e pode ser vista no Prime Video.

O filme de aventura A Lenda de Tarzan conta a história em um cenário cruel

Warner Bros.

O diretor David Yates (Harry Potter e a Ordem da Fênix) escolhe um ponto de partida incomum para A Lenda de Tarzan: Tarzan (Alexander Skarsgård) há muito tempo deixou a selva e, como aristocrata britânico, permite a si mesmo e a sua esposa americana Jane (Margot Robbie) uma vida confortável. Mas, quando fica sabendo do governo cruel do rei belga Leopoldo II no Congo, ele decide retornar à África e descobrir os fatos no local.

Em comparação com outros filmes de Tarzan, esta adaptação tem o mais sombrio dos cenários: o governo do rei belga no Congo é, de fato, extremamente cruel. Seus mercenários exploraram o país e seu povo sem piedade. Muitos povos indígenas foram sequestrados, estuprados, mutilados ou assassinados. Muitas das vítimas eram crianças.

Todos os espectadores devem decidir por si próprios se o filme de Yates faz justiça ao seu tema. De acordo com os números do The Numbers, A Lenda de Tarzan foi um fracasso no cinema. Muitos críticos elogiaram os atores principais, mas criticaram o enredo genérico (via Metacritic).

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Centenária, a história do cinema é repleta dos mais variados tipos de narrativas. Do sucesso cult à comédia trash, a sétima arte se reflete através de sua época e contexto de maneiras singulares. Com um número incontável de filmes, no entanto, são poucos que conseguem atingir um pico de atemporalidade e As Branquelas, pelo menos para o Brasil, tem sido um fruto de riso em todo o seu período de existência.

Lançado em 2004, o filme acompanha os irmãos Marcus (Marlon Wayans) e Kevin Copeland (Shawn Wayans), detetives do FBI que estão com problemas no trabalho. A última investigação da dupla foi um grande fracasso e eles estão sob a ameaça de serem demitidos. Quando um plano para sequestrar as mimadas irmãs Brittany (Maitland Ward) e Tiffany Wilson (Anne Dudek) é descoberto, o caso é entregue aos principais rivais dos irmãos Copeland, os agentes Vincent Gomez (Eddie Velez) e Jack Harper (Lochlyn Munro).

A Maldição de Bridge Hollow: Fã do Brasil, Marlon Wayans gosta de se vestir como As Branquelas no Halloween (Entrevista Exclusiva)

Para aumentar ainda mais a humilhação da dupla, eles são escalados para escoltar as jovens mimadas do aeroporto até o local de um evento pelo qual elas esperaram por meses. Porém no trajeto um acidente de carro provoca um verdadeiro desastre: enquanto uma das irmãs arranha o nariz, a outra corta o lábio. Desesperadas, elas se recusam a ir ao evento. É quando, para salvar o emprego, Marcus e Kevin decidem por assumir as identidades das irmãs.

Um hit no Brasil

Sony Pictures

Diante de um orçamento de 37 milhões de dólares, As Branquelas teve um resultado satisfatório nas bilheterias com 113,1 milhões. No entanto, a crítica especializada não gostou muito da aventura escrachada dos detetives: no Rotten Tomatoes, o filme conta com apenas 15% de aprovação da imprensa somado ao consenso de “comédia estúpida, boba e óbvia” do Metacritic. A cereja do bolo ainda veio com cinco indicações ao Framboesa de Ouro, premiação dos piores filmes da temporada.

Embora As Branquelas não tenha agradado todo mundo, ele se tornou um verdadeiro hit no Brasil. Ao lado de outras comédias da época, como Meninas Malvadas, Como Se Fosse a Primeira Vez, Eurotrip e De Repente 30, o filme foi imortalizado no imaginário do país através, inicialmente, das videolocadoras e, posteriormente, por meio da televisão.

Por que As Branquelas não teve continuação até hoje? Marlon Wayans dá resposta hilária

Um ponto importante dessa popularização foi um ótimo trabalho de localização. A dublagem brasileira do filme elevou o humor do roteiro escrito pelos irmãos Wayans, Andrew McElfresh e pelo diretor Keenen Ivory Wayans (o terceiro irmão). Por ser um público que naturalmente consome majoritariamente o gênero, com adição de piadas que se encaixam na realidade brasileira, As Branquelas se tornou um verdadeiro fenômeno.

Por último, dentre os vários fatores que podemos apontar, há também o fato de identificação. Enquanto uma sátira de classes através desse humor que coloca os protagonistas na pele (literalmente) de duas socialites, existem diversas camadas que colaboram para que o público possa embarcar nessa história cheia de absurdos de maneira leve.

Como estão os atores de As Branquelas após 20 anos?

(Imagens: Sony Pictures)

A Sony divulgou o primeiro trailer de “Venom: A Última Rodada“, conclusão da saga estrelada por Tom Hardy. Assista acima (dublado).

Veja abaixo o primeiro pôster oficial do filme:

Tom Hardy retorna como Eddie Brock e Venom, o vilão simbionte dos quadrinhos do herói Homem-Aranha. “A Última Rodada” vem sendo promovido como o último filme da trilogia iniciada em . De acordo com a sinopse, “Eddie e Venom estão fugindo. Caçados por ambos os mundos e com a rede se aproximando, a dupla é forçada a uma decisão devastadora que fechará as cortinas da última dança de Venom e Eddie.”

Além de Hardy, completam o elenco principal Chiwetel Ejiofor, Juno Temple e Rhys Ifans. Kelly Marcel, roteirista dos dois primeiros filmes, retorna e também assume a direção.

“Venom: A Última Rodada” chega aos cinemas em 24 de outubro.

Saiba Mais: Tom Hardy, Venom: A Última Rodada

Há gêneros do cinema que surgem, criam grandes ondas de sucesso e depois desaparecem novamente em algum momento. Às vezes, este fim é atribuído a um filme muito específico. Até hoje, A Ilha da Garganta Cortada, de 1995, é considerado a morte do filme de piratas, antes de Piratas do Caribe reviver o gênero em 2003. Entretanto, era óbvio desde o início para a atriz principal Geena Davis que o filme seria um fracasso.

Geena Davis sabe o verdadeiro motivo do fracasso de A Ilha da Garganta Cortada

O motivo do fracasso é tão simples quanto trágico: o filme de aventura foi o último projeto da produtora Carolco Pictures, responsável por filmes de sucesso como Inferno Vermelho e O Vingador do Futuro. Como seu último filme, A Ilha da Garganta Cortada é responsabilizado pela falência da empresa.

Constantin Film

Entretanto, a estrela do filme, Geena Davis, vê a causa de forma diferente. Em uma entrevista para a New Yorker, ela ressaltou que a Carolco Pictures já havia falido. Quando A Ilha da Garganta Cortada foi filmado, já estava claro que esse seria o último filme. E ela tem certeza disso:

“Infelizmente, estávamos condenados desde o início. Quando o filme foi lançado, não havia dinheiro para promovê-lo, então era certo que ele não seria bem-sucedido.”

Sem um orçamento para marketing, o filme não pôde ser promovido adequadamente e afundou nas bilheterias. Foi somente depois disso que ele ficou conhecido como o maior fracasso da história do cinema. Como tal, chegou a ser listado no Guinness World Records (antigo Guinness Book of Records).

O fracasso do filme de aventura enterrou um gênero inteiro

Os filmes de piratas fazem parte do gênero de filmes de aventura, juntamente a outros subgêneros, como o faroeste. Esses gêneros estavam no auge de seu sucesso, especialmente entre as décadas de 1930 e 1960. Os filmes de piratas, em particular, tiveram seu auge nas décadas de 1940 e 1950, graças a atores como Errol Flynn.

Nas décadas seguintes, filmes de aventura com piratas foram feitos várias vezes, mas não conseguiram aproveitar os sucessos anteriores. Quando The Pirate Bride foi lançado em 1995, só conseguiu recuperar cerca de 10% de seus custos, de acordo com o site Box Office Mojo.

Isso significava que a grande era dos piratas no cinema havia finalmente terminado e que o gênero era um veneno de bilheteria. Pelo menos até 2003, quando o Capitão Jack Sparrow de Johnny Depp convenceu a todos do contrário em Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra.

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(Divulgação/Universal Pictures)

Um dos filmes de terror mais aguardados do ano, “Nosferatu” ganhou seu primeiro trailer. O longa é escrito e dirigido por Robert Eggers (“A Bruxa”, “O Homem do Norte”). Assista acima.

“Nosferatu” é inspirado no filme de terror mudo de mesmo nome, lançado em 1922 e dirigido por F. W. Murnau. A nova versão será um conto gótico de obsessão entre uma jovem assombrada (Lily-Rose Depp) e o terrível vampiro (Bill Skarsgård) apaixonado por ela, causando um horror incalculável em seu rastro.

A obra original é uma versão do romance Drácula de Bram Stoker (1897), com nomes de personagens e lugares alterados porque a família do escritor não autorizou que a obra fosse adaptada. O longa alemão permanece como uma das obras mais consagradas do cinema de terror.

O elenco do novo filme conta ainda com Nicholas Hoult, Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin, Ralph Ineson, Simon McBurney e Willem Dafoe.

“Nosferatu” chega aos cinemas americanos no Natal deste ano. Já no Brasil, a obra deve estrear em janeiro de 2025.

Saiba Mais: Bill Skarsgård, Nosferatu, Robert Eggers

Não só arrecadou 839 milhões de dólares nas bilheterias mundiais, como também teve incríveis 2,6 milhões e 3,4 milhões de votos (em 7 de junho de 2024) em plataformas de classificação de filmes, como IMDb e Letterboxd, o que o torna um dos blockbusters mais conhecidos e assistidos dos últimos 20 anos.

Sim, embora Christopher Nolan tenha realizado vários filmes imperdíveis para todos os cinéfilos, de Amnésia a Oppenheimer, a ficção científica sobre sonhos A Origem (2010) está particularmente gravado na memória coletiva.

Qual é a história de A Origem?

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Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Junto a sua equipe (incluindo Tom Hardy, Joseph Gordon-Levitt e Elliott Page), ele é contratado para entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo.

A história está repleta de armadilhas desagradáveis, backdoors ocultos e reviravoltas que causam muito caos em vários níveis – e é exatamente por isso que é um clássico nato. Afinal de contas, esse suspense contado de maneira inteligente entretém repetidamente dessa forma e ainda reserva surpresas para você mesmo depois da enésima exibição. E não é isso que faz um clássico?

Essa não é a única razão pela qual a crítica do AdoroCinema lhe deu 5 estrelas. O espetáculo de ficção científica, que originalmente foi planejado para ser um filme de terror, também encantou nossa comunidade, que o avaliou com uma nota de 4,6 estrelas (de 5 possíveis), tornando-o um dos filmes de Nolan e de DiCaprio mais bem avaliados entre nossos leitores.

A Origem está disponível no catálogo da Max.

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(Imagens: HBO)

A HBO divulgou a primeira imagem de Peter Claffey como Sor Duncan, o Alto na série “O Cavaleiro dos Sete Reinos“, novo spin-off de “Game of Thrones”. Ele estrela a série junto ao ator mirim Dexter Sol Ansell, que vive o futuro rei Aegon V Targaryen.

Veja abaixo a imagem:

Além de Claffey e Ansell, o elenco ganhou as adições de Finn Bennett como o príncipe Aerion Targaryen, Bertie Carvel como o príncipe Baelor Targaryen, Tanzyn Crawford como a artista Tanselle, Daniel Ings como o cavaleiro Sor Lyonel Baratheon, e Sam Spruell como o príncipe Maekar Targaryen.

Ambientada um século antes dos eventos de “Game of Thrones“, “O Cavaleiro dos Sete Reinos”segue dois heróis improváveis que vagam por Westeros, um jovem e ingênuo mas corajoso cavaleiro, Sor Duncan, o Alto (conhecido como Dunk), e seu pequeno escudeiro, Egg, que na verdade é o futuro rei Aegon V. Situado numa época em que a linhagem Targaryen ainda detém o Trono de Ferro e a memória do último dragão ainda não passou, grandes destinos, inimigos poderosos e façanhas perigosas aguardam estes amigos improváveis e incomparáveis. A série também se passa cerca de 72 anos depois dos eventos de “A Casa do Dragão“.

Sarah Adina Smith assume a direção de três dos seis episódios da série. Roteiro e produção são de Martin e Ira Parker, com Ryan Condal, Vince Gerardis, Owen Harris e Sarah Bradshaw como produtores executivos.

“O Cavaleiro dos Sete Reinos” tem estreia prevista para o segundo semestre de 2025.

Saiba Mais: Game of Thrones, O Cavaleiro dos Sete Reinos

O astro de Yellowstone, Kevin Costner, dedicou muita energia (e dinheiro) para seu novo épico de faroeste: Horizon. O ator não apenas deixou o elenco da série de sucesso de Taylor Sheridan, mas também pagou quase metade do orçamento do filme de seu próprio bolso.

Horizon: An American Saga Chapter 1, que é a primeira parte de vários filmes planejados para uma saga, será lançado nos cinemas dos Estados Unidos no final de junho. A primeira previsão de bilheteria já foi publicada, trazendo um resultado desanimador.

O faroeste de Kevin Costner pode decepcionar financeiramente

De acordo com o The Hollywood Reporter, o novo filme de Costner pode arrecadar apenas 12 milhões de dólares no final de semana de estreia nos EUA, de 28 a 30 de junho de 2024. Essa seria uma quantia muito baixa para Horizon, que (juntamente a segunda parte que já foi filmada) custou 100 milhões de dólares. No entanto, essa é uma estimativa que ainda não pode fornecer uma indicação correta do resultado real de bilheteria.

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Ainda faltam alguns dias para o lançamento, o que pode ser usado para fins de propaganda do filme. Também segundo o The Hollywood Reporter, Costner não confia muito na previsão de bilheteria. Ele mesmo diz que grande parte de seus fãs vive no centro do país e acredita que eles não estão incluídos na previsão financeira de Horizon.

A saga Horizon, de Costner, conta a história de vários colonos que avançam para o oeste americano na década de 1860 a fim de encontrar um novo lar. Isso leva a conflitos com tribos guerreiras de nativos americanos. Além do próprio diretor em um dos papéis principais, Horizon também é estrelado por Sienna Miller, Isabelle Fuhrman, Jamie Campbell Bower e Sam Worthington.

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Ferrari chegou no serviço de streaming Prime Video, na última quarta-feira (19), depois de ter feito um grande sucesso nos cinemas. O filme, estrelado por Adam Driver e Penelope Cruz e que conta com participação do brasileiro Gabriel Leone, foi muito elogiado pelos fãs da fabricante italiana de carros esportivos de luxo.

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Este 2024 não está sendo muito positivo para a maioria dos filmes de Hollywood. É verdade que Duna: Parte 2 tem a maior bilheteria do ano, mas há muitos títulos que fracassaram ou ficaram muito aquém das expectativas que os executivos tinham para eles. Na verdade, este ano está acontecendo algo totalmente incomum: quatro dos oito filmes de maior bilheteria até agora são da China.

As 9 maiores nas bilheterias até o momento

Variety

Os filmes do país asiático que estão atualmente no top 2024 são Yolo, Pegasus 2, Article 20 e Boonie Bears: Time Twist. Para colocar em perspectiva, esse é o top 9 da bilheteria global do ano até agora:

• Duna: Parte 2 com 711 milhões de dólares

• Pegasus 2 com 478 milhões de dólares

• Article 20 com 323 milhões

• Boonie Bears: Time Twist com 279 milhões

Tudo indica que é apenas uma questão de tempo até que Bad Boys 4 ultrapasse Boonie Bears, enquanto Deadpool & Wolverine ou Meu Malvado Favorito 4 podem muito bem destronar Duna 2. Em contrapartida, também chegarão outras produções chinesas que poderão tomar conta do mercado, mas essa é a situação no momento.

Isso também significa que os quatro longas-metragens chineses superaram com folga produções ambiciosas como Furiosa: Uma Saga Mad Max, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, Amigos Imaginários e O Dublê. Não é um bom sinal para Hollywood, mas as coisas podem mudar nas próximas semanas.

Caso esteja curioso, Yolo é uma comédia esportiva sobre uma dona de casa que começa a praticar boxe, Pegasus 2 é a sequência de um drama que foi um grande sucesso em 2019, Article 20 é o novo longa-metragem de Zhang Yimou e Boonie Bears: Time Twist é o décimo filme de uma saga animada de sucesso que começou como uma série de TV.

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