Steven Spielberg é o responsável por uma das melhores séries de guerra de todos os tempos, vencedora de 7 Emmys.
Irmãos de Guerra (Band of Brothers) é uma obra-prima de Steven Spielberg, minissérie que se passa na Segunda Guerra Mundial e impressiona não apenas pelo alto valor de produção, mas pela precisão histórica em uma das suas cenas mais clássicas.
A icônica cena da Invasão da Normandia no Dia D em Irmãos de Guerra foi analisada pelo historiador Dan Snow em um vídeo do History Hit, que ficou impressionado pela precisão.
Esta é uma das grandes cenas, creio eu, da história da televisão. Eles se esforçaram muito para garantir que fosse bastante preciso, submeteram o elenco ao tipo de treinamento tático que esses homens teriam passado, o design de som e as armas são precisos. Eles dispararam armas da Segunda Guerra Mundial para criar uma paisagem sonora precisa, e isso mostra a importância de pequenas unidades de homens bem treinados e bem liderados, cada um desempenhando o seu papel no Dia D e é a soma total de todas essas pequenas ações que significaram que o Dia D foi um sucesso e os Aliados sofreram menos baixas do que temiam quando chegaram àquelas praias
Band of Brothers acompanha a história da “E” Easy Company, o 506º Regimento da 101ª Divisão Aerotransportada, desde o treinamento inicial da equipe, em 1942, até o final da 2ª Guerra Mundial. Com um papel primordial para a resolução do conflito, eles foram uma das unidades de maior sucesso na história militar americana. Composta por 10 episódios, a minissérie produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks é estrelada por Scott Grimes, Damian Lewis, Ron Livingston, Shane Taylor, Donnie Wahlberg, Michael Fassbender e Peter Youngblood Hills.
Longa será baseado em best-seller lançado há 10 anos.
Will Smith mal lançou sua mais recente colaboração com a Sony Pictures, Bad Boys: Até o Fim, e já está de olho em um novo projeto com o estúdio. De acordo com o The Hollywood Reporter, o ator deve estrelar uma adaptação do romance Influx, de Daniel Suarez.
A ficção científica best-seller do The New York Times acompanha uma agência do governo que tranca investidores em uma prisão secreta e assume seus trabalhos ao bel prazer. A direção ainda não foi definida, mas o trabalho será feito a partir do roteiro de Zak Olkewicz (Trem-Bala) e Eric Singer (Top Gun: Maverick).
O projeto marca uma nova colaboração entre Smith e o produtor Todd Black. Juntos, eles já trabalharam em filmes como Sete Vidas, À Procura da Felicidade e Emancipação.
Dutton Books
Abaixo, confira a sinopse do livro que deve inspirar a trama de Resistor:
O físico de partículas Jon Grady fica em êxtase quando sua equipe consegue um grande avanço: um dispositivo que pode refletir a gravidade. Suas pesquisas revolucionarão o campo da física. Mas no momento de triunfo de Grady, o seu laboratório é fechado por uma organização obscura cuja missão é impedir a convulsão social causada por avanços tecnológicos repentinos – avanços que eles usam para manter o comando total.
Agora Grady se encontra em uma terrível prisão de alta tecnologia construída para abrigar outros gênios rebeldes. Ele e seus companheiros prisioneiros conseguirão escapar? E mesmo que consigam, será possível derrotar um inimigo que detém uma vantagem tecnológica que está em formação há meio século?
Atualmente, Will Smith está em cartaz com Bad Boys: Até o Fim, que já ultrapassou 215 milhões de dólares na bilheteria mundial. Segundo fontes do The Hollywood Reporter, o sucesso do projeto estrelado por ele e Martin Lawrence reacendeu o interesse de executivos após a polêmica do Oscar com Chris Rock.
Ainda não há previsão de estreia para Resistor.
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“Uma coisa que aprendi foi que os filmes não precisam levar muito tempo. Havia 12 pessoas e todas eram estrelas de cinema, exceto eu basicamente, em todas as cenas daquele filme e esses caras terminavam as cenas em cerca de 15 minutos. […] Se você realmente sabe o que está fazendo, pode ser divertido, pode ser indolor e pode terminar antes do almoço. Acho que nunca vi isso acontecer em qualquer outra coisa.”
Afinal, quem era Casey Affleck em Onze Homens e Um Segredo?
No filme, Casey dá vida ao Virgil Malloy, irmão do esperto Turk Malloy (Scott Caan). Os personagens acrescentaram o tom brincalhão e inteligente para o filme, brigando a cada cena que apareciam.
Warner Bros.
Inicialmente, os personagens não teriam muitas falas quando os atores apareceram para fazer os testes. Em 2006, para a revista Boston, Scott Caan disse que “Steven apenas disse para ir em frente e improvisar. Então, imediatamente, Casey me insultou e eu o insultei de volta.” e assim surgiu uma dupla cômica.
Apesar de viver a sombra do seu irmão quando o assunto é fama, vale lembrar que Casey não passou despercebido pelos holofotes em 2010. O mesmo foi processado por assédio sexual a duas mulheres que trabalharam para ele na produção do seu documentário Eu Ainda Estou Aqui. Anos depois, em 2018, quando Affleck recebeu o Oscar de Melhor Ator por Manchester à Beira-Mar, ele comentou sobre o ocorrido, pedindo desculpas e refletindo sobre o movimento #MeeToo.
Continuação do filme de 2014 ganha roteiro e tem retorno de atriz principal.
Há exatos dez anos, Corrente do Mal estreava para se tornar um dos filmes de terror mais queridinhos de sua época. Autêntica e tensa, a história acompanha uma força maligna transmitida de uma pessoa para outra através de relações sexuais e, agora, está prestes a ganhar sequência – que será ainda mais sombria, de acordo com a protagonista Maika Monroe.
Em entrevista ao Collider Ladies Night, a atriz, que retorna para a sequência They Follow, ainda sem título em português, o novo filme terá uma escala muito maior graças ao roteiro de David Robert Mitchell, que também assina o primeiro filme.
The Weinstein Company
“Ele é brilhante (…) Eu li [o roteiro] e é muito bom. É tão bom. Estou tão animado. Acho que o lugar em que você encontrará Jay [personagem dela] neste momento talvez não seja o esperado, mas é muito legal. É claro que todo mundo diz isso sobre sequências, mas literalmente é maior, mais sombria e mais f*dida. Ler isso foi a coisa mais louca”, disse.
Por enquanto, ainda não há previsão de estreia para They Follow. Corrente do Mal, de 2014, está disponível para aluguel no Amazon Prime Video.
A plataforma de streaming promete grandes produções para os espectadores.
Apaixonados por cinema, fiquem ligados, pois a Netflix estreará grandes produções em seu catálogo nesta semana.
Especialmente para quem é fã de reality show, a 4ª temporada de Casamento às Cegas: Brasil chega ao streaming. Nela, acompanhamos um grupo de solteiros que buscam encontrar o amor sem verem o seu par.
Além disso, quem gosta de uma boa ação também não ficará de fora, pois o longa-metragem, Alerta de Risco está a caminho da plataforma. Na trama, após a morte repentina do pai, uma integrante das Forças Especiais (Jessica Alba) encara uma gangue violenta que está tocando o terror em sua cidade natal.
Abaixo, conheça mais novidades da gigante norte-americana:
Outstanding: A Comedy Revolution é o primeiro documentário em longa-metragem a examinar a história da comédia stand-up queer. A produção mostra a importância do stand-up LGBTQIA+ para a mudança social ao longo dos últimos cinquenta anos, sempre refletindo e desafiando as normas e valores culturais. Em última instância, o filme revela que, querendo ou não, comediantes queer ajudaram a mudar o mundo com suas piadas.
PRIMEIRA TEMPORADA DE AGENTS OF MYSTERY (18/06)
Nesta produção coreana, seis “agentes do mistério” com excelente química usam a criatividade para investigar incidentes bizarros que não têm explicação científica.
QUARTA TEMPORADA DE CASAMENTO ÀS CEGAS: BRASIL – UMA NOVA CHANCE (19/06)
Nesta temporada, solteiros e solteiras que já foram noivos ou casados se abrem para novos romances e desenvolvem relacionamentos intensos… Sem se ver!
A PRIMEIRA BARBIE NEGRA (19/06)
Conheça a história da primeira Barbie negra e o papel crucial de três pioneiras da Mattel na criação de uma boneca que se parecesse com elas.
ALERTA DE RISCO (21/06)
Netflix
Em atividade no exterior, a agente das Forças Especiais, Parker (Alba), recebe a trágica notícia da morte repentina do pai. Depois de herdar o bar da família, ela volta à cidade natal para tentar entender o que realmente aconteceu com o patriarca. Lá, nossa protagonista reencontra o ex-namorado, Jesse (Mark Webber), que agora é xerife; seu irmão esquentadinho, Elvis (Jake Weary), e o pai dos dois, o poderoso senador Swann (Anthony Michael Hall). Nessa busca por respostas, Parker entra em conflito com uma gangue violenta que toca o terror na cidade. Sem saber em quem realmente pode confiar, ela coloca seu treinamento militar em prática, mostra toda sua força e continua atrás da verdade.
PRIMEIRA TEMPORADA DE GANGUES DA GALÍCIA (21/06)
Uma nova advogada chega para se estabelecer na pequena cidade de Cambados. Seu nome é Ana e sua presença não passa despercebida, inclusive por Daniel, filho de um importante traficante de drogas e chefe do “clã Padín”. Com uma ampla experiência em um dos melhores escritórios de advocacia de Madri, Ana decidiu começar do zero em Cambados para acertar as contas com o passado.
PRIMEIRA TEMPORADA DE A PROMESSA DO GOLFE (22/06)
A Promessa do Golfe é a primeira adaptação em anime do mangá de Nakaba Suzuki. Valorizando a amizade e o trabalho, o mangá conquistou os leitores no final da década de 1990 e no início da década de 2000. Na trama, Gawain Nanaumi é um garoto apaixonado por beisebol, com muito talento para fazer a bola voar. Um dia, ele conhece a golfista profissional Kiria Nishino e descobre que o golfe permite arremessar a bola mais longe do que qualquer outro esporte.
Três anos depois do sucesso com O Expresso Polar, Robert Zemeckis tentou novamente a captura de performance. Mas apesar de estrelas como Angelina Jolie e Anthony Hopkins, o filme não deu certo.
Um blockbuster de fantasia de 150 milhões de dólares com estrelas como Angelina Jolie e Anthony Hopkins, que apresenta ao público uma tecnologia cinematográfica completamente nova – parece algo que deveria ter feito história no cinema. Mas na realidade foi um pouco diferente: A Lenda de Beowulf naufragou nas bilheterias e já está meio esquecido 17 anos depois.
Não apenas os movimentos, mas também as características faciais de atores reais são rastreadas e transferidas para personagens gerados por computador. Zemeckis achava que essa tecnologia era o futuro – e ele estava até certo, já que os habitantes azuis do planeta Pandora no épico de ficção científica Avatar, de James Cameron, foram criados mais tarde usando captura de performance.
Mas as suas próprias criações não eram tão convincentes: estrelas como Tom Hanks (que atuou em O Expresso Polar) e Angelina Jolie eram claramente reconhecíveis como eles próprios, mas quanto mais próximos os seus avatares digitais chegavam dos originais, mais estranhos pareciam ao público – um fenômeno conhecido como “vale misterioso”.
Paramount Pictures
No entanto, esse não foi o único problema com A Lenda de Beowulf: Depois que o antecessor mais familiar, O Expresso Polar, conseguiu dobrar seu orçamento, Zemeckis quis aplicar o processo a um material comparativamente adulto. Mas dessa vez o cálculo não deu certo. A escuridão do original (o poema heroico do inglês antigo Beowulf, que já foi filmado várias vezes antes) não queria se dar bem com a estética suave do filme, e então o longa ficou no limbo – no final quase ninguém queria ver.
Um dos personagens mais queridos da turma de Mauricio de Sousa está prestes a chegar aos cinemas, com data de estreia já definida.
Mauricio de Sousa Produções
Os fãs dos clássicos quadrinhos de Mauricio de Sousa têm motivos de sobra para comemorar! O AdoroCinema divulga, com exclusividade, o pôster oficial do aguardado filme live-action de Chico Bento, intitulado Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa.
Mauricio de Sousa Produções
Dirigido por Fernando Fraiha e estrelado por Isaac Amendoim no papel de Chico Bento, o filme promete trazer todo o encanto da Vila da Abobrinha para as telonas. O elenco também conta com Luis Lobianco, que dará vida ao personagem Nhô Lau.
Com estreia marcada para o dia 9 de janeiro de 2025, Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa nos leva de volta à Vila da Abobrinha, a cidade fictícia dos quadrinhos. Em uma divertida narrativa, Chico Bento e seus amigos se unem para salvar a icônica goiabeira de Nhô Lau.
A produção do filme é assinada pelos mesmos criadores dos sucessos Turma da Mônica: Laços e Turma da Mônica: Lições, prometendo uma obra de alta qualidade que celebra e homenageia as obras de Mauricio de Sousa.
Apesar do grande sucesso feito pelo longa-metragem, muitos não sabem que uma comovente cena foi inspirada no piloto brasilero de Fórmula 1, Ayrton Senna. O momento em questão acontece quando a personagem Pepper Potts encosta o rosto no capacete do Homem de Ferro, pensando erroneamente que seu amado está morto.
Acima, vemos também Viviane Senna, irmã de Ayrton, segurando o capacete do tricampeão mundial próximo à sua cabeça, durante o velório do piloto, em São Paulo, em 1994. A curiosidade foi revelada pelo roteirista de Iron Man 3 (no original), Drew Pearce, que postou há alguns anos no Twitter:
“Um fato obscuro de Homem de Ferro 3. Pepper segurando o capacete próximo à cabeça é inspirado na imagem da irmã de Ayrton Senna fazendo o mesmo no funeral, como pode ser visto no espetacular documentário “Senna”, sobre esse brilhante e inspirador piloto.”
Desde o ataque dos chitauri a Nova York, Tony Stark vem enfrentando dificuldades para dormir e, quando consegue, tem terríveis pesadelos. Ele teme não conseguir proteger sua namorada Pepper Potts dos diversos inimigos que passou a ter após vestir a armadura do Homem de Ferro. Um deles, o Mandarim, decide atacá-lo com força total, destruindo sua mansão e colocando a vida de Pepper em risco. Para enfrentá-lo, Stark precisará ressurgir do fundo do poço, necessitando neutralizar o perigoso vilão e também a sua própria ansiedade.
A produção foi assinada pelas mesmas diretoras de Matrix.
Não é novidade para ninguém que Tom Hanks é um dos maiores nomes da indústria cinematográfica. No currículo, o astro apresenta títulos como Filadélfia, Forrest Gump e O Resgate do Soldado Ryan; mas o que muitos não sabem é que ao escolher seus trabalhos favoritos, ele selecionou uma polêmica ficção científica de 2012.
Em 2021, Hanks esteve presente como convidado no podcast de Bill Simmons, acabando por ser questionado sobre os três filmes que mais gostou de gravar. Sem pestanejar, ele respondeu que Uma Equipe Especial e Náufrago têm lugar cativo em seu coração, acrescentando ainda, A Viagem.
Para quem não conhece, A Viagem também é chamada de Cloud Atlas, uma ficção científica dirigida por Tom Tykwer e pelas irmãs Lana e Lilly Wachowski. A obra acabou se envolvendo em uma controvérsia por usar atores brancos para interpretar personagens asiáticos, terminando amplamente criticado por conta disso.
“Filmamos A Viagem com esperança, sonhos e nada mais do que um círculo de amor”, colocou Hanks. “Foi a primeira vez que filmei extensivamente na Alemanha e estive rodeado de história. No trabalho em si, fazíamos parte deste grande e enorme conjunto de pessoas fantásticas que estavam apenas tentando fazer o melhor e mais difícil trabalho. Todo aquele filme foi algo tão profundo que fazê-lo foi mágico”, acrescentou.
Na trama, acompanhamos uma história sobre viagens no tempo e como as pessoas impactam a vida umas das outras. As narrativas acontecem em épocas e países distintos, possuindo uma interligação. O longa-metragem contou com um orçamento de mais de 100 milhões de dólares, arrecadando apenas 130 milhões nas bilheterias mundiais.
Clint Eastwood confessou a Jim Carrey que adorou o que ele fez: “Mostrei a todos os meus amigos”.
Clint Eastwood é uma lenda de Hollywood e marcou a vida de inúmeras pessoas ao redor do mundo. O que muitos talvez não saibam é que ele também desempenhou um papel essencial no crescimento de Jim Carrey como ator, e é por isso que a estrela de O Show de Truman lhe será eternamente grata pela oportunidade na carreira.
“Fiquei completamente louco”
Warner Bros.
Você se lembra que Jim Carrey tem um pequeno papel em Dirty Harry na Lista Negra, o último filme da franquia Dirty Harry? Naquela época, o ator passava por um momento delicado em sua carreira e Clint Eastwood o ajudou a recuperar a confiança, como revelou ao receber o AFI Life Achievement Award sobre o diretor de Os Imperdoáveis:
Clint Eastwood foi um dos meus primeiros apoios na indústria. Na época, eu era um ator esforçado e fui contratado para interpretar o papel de um viciado em drogas enlouquecido chamado Johnny Squares no filme Dirty Harry chamado Dirty Harry na Lista Negra
“Para o teste, eles me gravaram cantando uma música do Alice Cooper. Fiquei completamente louco, destruindo o escritório, fazendo contorções, cuspindo na câmera”, relembra. “Depois me perguntei se tinha ido longe demais. Naquela época, eu ainda me preocupava com essas coisas”.
Era um receio razoável, já que isso poderia ter-lhe custado o papel no filme estrelado por Clin Eastwood, mas a verdade é que a sua forma de atuar encantou a estrela de Hollywood. Carrey diz o seguinte sobre seu primeiro encontro com ele: “Quando finalmente conheci Clint, ele apenas disse: ‘Adorei sua fita. Mostrei para todos os meus amigos’”.
Essas palavras motivaram ainda mais o protagonista de Ace Ventura – Um Detetive Diferente, que comenta o seguinte sobre sua reação na época:
Naturalmente, estava eufórico. Queria fazer o melhor trabalho que pudesse para esse homem. No primeiro dia de filmagem, apareci com um monte de ideias malucas. Eu disse: ‘Tenho um monte de ideias que quero tentar, Sr. Eastwood, se não se importa’. Eu esperava um pouco de resistência, mas Clint olhou para mim, olhou para o produtor David Valdes e disse: ‘Bem, talvez devêssemos virar a câmera e… deixá-lo ir’
Infelizmente, Clint Eastwood e Jim Carrey não trabalharam juntos desde então. O que temos é este vídeo com o comediante fazendo uma paródia do diretor.
Programação ainda conta com dramédias, histórias de superação e muita aventura.
Mais uma semana se inicia e com ela a chegada de novos filmes à grade vespertina da TV Globo. Na programação dos próximos dias, a emissora deve receber dramédias, histórias de superação e muita aventura.
Um Santo Vizinho é o projeto que dá início à seleção. Estrelado por Bill Murray, o longa acompanha a mudança de uma família a partir da perspectiva de um vizinho excêntrico. Já no dia seguinte, Mais Que Especiais apresenta a história de dois homens, educadores de jovens com autismo.
Protagonizado por Regina Casé, Três Verões é o longa escolhido para quarta-feira. Com grandes elementos da cultura brasileira, a narrativa toca em temas como consciência de classe de maneira bem humorada.
Ramona e Beezus e A Lenda do Tesouro Perdido são os filmes que encerram a programação. Enquanto o primeiro mistura temas reais com o lúdico, o segundo é um dos maiores sucessos da carreira de Nicolas Cage. Abaixo, confira a programação completa.
Maggie acaba de se divorciar. Ela e o filho de 12 anos – fragilizado pela separação dos pais – se mudam. Um vizinho, St. Vincent De Van Nuys, se aproxima deles e se oferece para cuidar do menino. Depois de hesitar, Maggie aceita, pois é enfermeira e faz plantões de madrugada. Uma grande amizade nasce entre o menino e o veterano de guerra, Vincent. Apesar de ele não ser a pessoa mais indicada para cuidar de uma criança, essa amizade faz muito bem ao menino.
Mais Que Especiais (TERÇA-FEIRA, 18/06, ÀS 15H25)
Mais que Especiais é a história de dois homens que dedicam suas vidas a crianças e adolescentes com autismo. Sendo responsáveis por duas organizações sem fins lucrativos, eles têm a função de ensinar jovens vindos de locais carentes que foram recusados por outras instituições. A grande parceria entre os dois amigos e sua dedicação mostram uma realidade emocionante, fora dos padrões tradicionais.
Três Verões (QUARTA-FEIRA, 19/06, ÀS 15H25)
Edgar e Marta formam um rico casal que, em todo verão, entre o Natal e o Ano Novo, recebe amigos e família para festas em sua mansão à beira-mar. Entretanto, quem de fato organiza a casa e gerencia os empregados é Madalena, que sonha em comprar um terreno para que possa abrir seu próprio negócio. Com isso, ela pede ajuda ao patrão, que lhe empresta dinheiro para ser descontado mensalmente de seu salário, sem imaginar no quanto seria envolvida em seus negócios.
Ramona e Beezus (QUINTA-FEIRA, 20/06, ÀS 15H25)
Ramona é uma menina com muita imaginação. Quando o pai perde o emprego, ela precisa usar a criatividade para ajudar a família. As mais engraçadas soluções passam a fazer parte do seu cotidiano.
A Lenda do Tesouro Perdido (SEXTA-FEIRA, 17/06, ÀS 15H25)
Um caçador de tesouros procura um tesouro que ninguém acredita existir, tendo sido acumulado durante séculos e transportado por vários continentes para evitar que fosse roubado. Suas investigações fazem com que ele descubra um mapa codificado escondido na declaração de Independência dos EUA. Só que, para conseguir lê-lo, ele terá que enganar o FBI e roubar um dos documentos mais vigiados do país.
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A sequência de Divertida Mente estreia nos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, dia 20! Veja 4 curiosidades sobre a animação!
A sequência da animação Divertida Mente já é considerada um dos filmes mais aguardados do ano! A protagonista Riley, enfim, chegou à fase mais complicada de todas: a adolescência, e o que não faltam são novas emoções para conhecer e aprender a lidar. Até lá, uma avalanche de insegurança e sentimentos estranhos a esperam.
O filme estreia nesta quinta-feira (20/06), e para te deixar ainda mais animado para assistir nas telonas, o AdoroCinema listou 4 curiosidades interessantes sobre a animação! Confira!
Novos personagens
Em Divertida Mente 2, seus pensamentos serão habitados por personagens que agora tem mais tempo de tela em sua mente: Inveja, Tédio, Vergonha e Ansiedade, ao lado dos já conhecidos Alegria, Tristeza, Nojinho, Raiva e Medo. É claro que o motivo tem tudo a ver com as experiências vividas por adolescentes, e se você já passou por este período ou ainda está nele, com certeza vai se identificar (e se emocionar) durante a história!
O filme começou a ser produzido durante a pandemia
A produção de Divertida Mente 2 passou por alguns eventos difíceis para os cineastas, como a pandemia do coronavírus e a greve dos atores em 2023! O primeiro fez com que todo o movimento do mundo ficasse mais lento, angustiante, inseguro e imprevisível, e não foi diferente com a produção das animações.
Referência a um jogo de videogame épico
A Pixar ama referenciar suas outras criações, além de também inserir elementos que remetem a outros universos. Um deles é da icônica série de videogame, Final Fantasy!
Vai ter quebra da quarta parede!
Bloofy, do novo elenco de Divertida Mente 2, é um personagem de Bloofy‘s House, o programa favorito de Riley durante a infância. Ele parece ser uma referência a Dora, a Aventureira, e assim como ela, faz perguntas ao público infantil que o assiste.
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Moana não receberá apenas uma sequência, mas também um remake – e The Rock já cantou sua música “You’re Welcome” antes de ir para a frente das câmeras.
Os fãs de Moana – Um Mar de Aventuras atualmente têm muito com o que ficar felizes: a Disney não apenas anunciou, no início de 2024, que uma série planejada seria rapidamente transformada em Moana 2, mas também um live-action acontecendo ao mesmo tempo, assim como vários desenhos animados da Disney ganharam vida com atores reais.
Como Dwayne Johnson revelou agora, o trabalho na nova Moana já começou. Johnson empresta sua voz ao semideus Maui na animação e também assumirá esse papel no live-action. Ele ainda não estava na frente da câmera, mas por trás do microfone.
“Abertura, leveza e swing, swing, swing” foram suas instruções de palco, disse Johnson no post, que repete no vídeo antes de começar rapidamente a tocar a música cativante “You’re Welcome”. Nos comentários, muitos fãs ficam surpresos com o fato de Dwayne aparentemente conseguir atingir as notas altas da canção sem nenhum auxílio técnico.
“You’re Welcome” é uma das músicas mais populares da trilha sonora de Moana, superada apenas pela poderosa “How Far I’ll Go”. No YouTube, “You’re Welcome” com incríveis 1,6 bilhão de visualizações está à frente de “How Far I’ll Go” com “apenas” 1,3 bilhão de visualizações.
A música já foi cantada para a versão live-action do filme, Johnson continua escrevendo e também revela quando finalmente aparecerá na frente das câmeras como Maui. As filmagens começarão ainda em 2024, o que significa que nada deve impedir o lançamento planejado do remake nos cinemas em 10 de julho de 2026.
O roteiro do live-action é de Jared Bush, autor do original animado e escritor e diretor dos sucessos da Disney, Zootopia: Essa Cidade é o Bicho e Encanto. O cineasta é Thomas Kail, célebre e multipremiado da Broadway que, entre outras coisas, dirigiu o mega-sucesso musical, Hamilton e já trabalha com Lin-Manuel Miranda, que também escreveu as músicas de Moana (e Johnson linkou em sua postagem acima).
Obras magistrais e saltos importantes numa carreira fascinante que leva à Megalopolis.
Este ano, quem tem paixão pelo cinema ouviu a melhor notícia com o regresso de Francis Ford Coppola à tela grande. Seja pelo projeto muito arriscado e quase suicida intitulado Megalopolis, exibido no Festival de Cinema de Cannes, ou o fato de ele regressar com vontade e motivação para contar histórias que contribuam de alguma forma para o meio.
Razão mais que suficiente para percorrer toda a sua filmografia, apreciando os diferentes rumos que sua carreira teve ao longo das décadas. Uma de 1970 gloriosa, uma de 1990 mediana, uma de 1980 fascinante. Picos muito altos, quase fora do alcance da maioria dos cineastas, e também muito baixos que poucos grandes nomes conseguiram em sua vida. Aqui está a ordem do pior para o melhor de todos os seus filmes, também comentados em suas versões alternativas e/ou do diretor.
Existem dois tipos de desastres que um diretor mítico pode enfrentar. Aquele em que seus riscos extremos levam a algo incompreensível. O outro onde é a escolha errada para o projeto, não combinando com a tonalidade que o material exige e até se diluindo até desaparecer. Jack é um dos últimos casos, dirigido por Coppola como o cara do café poderia ter feito isso, desperdiçando completamente um Robin Williams que poderia ter feito algo com essa premissa.
E falando em desastres autoinfligidos por querer revolucionar tudo e acabar freando demais. Dos seus esforços independentes durante este século, Tetro é o mais disfuncional e irritante de todos, com um Vincent Gallo insuportável e um tom de melodrama totalmente excessivo.
Tentando encontrar o seu próprio caminho como cineasta, Coppola faz essa adaptação sobre crescimento e emancipação que tenta ter a sua comédia no fervor juvenil e nos tempos mais libertados dos anos 70. Mas acaba sendo um tanto obsoleto e inconsistente, um passo em falso no seu desenvolvimento.
Uma encomenda para a Warner Bros. com a qual finalmente tenta entrar na indústria de Hollywood, onde cria uma fantasia musical para maior glória de um veterano, Fred Astaire. Não combina exatamente com o tom, e a história é bastante desequilibrada à medida que a filmagem chega a quase duas horas e meia de duração.
Em meados dos anos 80, com um interesse renovado em retratar a Guerra do Vietnã, Coppola voltou ao assunto, mas oferecendo um lado B mais dramático e cerimonioso à sua anterior aventura na loucura. A intenção é louvável, mas acaba afogada na sua auto-importância um tanto letárgica e enfadonha.
Em sua nova tentativa de demonstrar que só ele pode forjar um caminho alternativo que concorra com a indústria de Hollywood, Coppola se lança à independência com esta história de fantasia onde um protagonista começa a rejuvenescer, o que o obriga a fugir para evitar ser sujeito a experimentos nazistas. Tem todos os componentes para tornar algo interessante e parece especialmente pessoal, mas nunca flui.
Não faltam defensores fervorosos desta atualização melodramática e colorida do mito do Drácula. Claro que tem virtudes muito vingativas nesses designs, naquele trabalho de produção que é gravado quase de forma psicodélica e que pode ser visto como uma forte influência nos filmes de terror posteriores. Infelizmente, sua abordagem romântica acaba sendo muito pesada e, além do icônico Gary Oldman, parece que ele ignorou a direção do restante dos atores.
Seria perfeitamente condenável este impulso experimental extremo com o cinema digital que acaba por estragar valores de produção interessantes e perigosamente próximos do papel machê. Ao mesmo tempo, tem uma inconsequência visceral e grata que lembra as origens do filme B, e que nunca deixa de ser interessante.
Os anos 80 de Coppola são estranhamente marcados por sua completa imersão nos romances de S.E. Hinton e suas histórias de jovens problemáticos. Apesar de ter um elenco sensacional com todas as estrelas mais promissoras de Hollywood, seu melodrama fica entre extremamente funcional e interessante.
Uma bela história de fantasia e regresso à juventude (tema curiosamente recorrente), onde Coppola dá um passo atrás para se colocar mais ao serviço do material. Mesmo assim, ele encontra uma forma genuína de abordar esse personagem dos anos 80, e também nos dá um dos primeiros papéis relevantes para seu sobrinho Nicolas Cage. Muito valioso.
O início de Francis Ford Coppola ocorreu na fábrica de filmes B de Roger Corman, primeiro como técnico de som e depois como cineasta total ao dirigir seu primeiro longa-metragem. Com um orçamento escasso (que dobrou fazendo negócios nas costas de Corman) e poucos dias para escrever o roteiro, ele faz um suspense de terror muito direto que exala um estilo muito estimável. Você pode ver as mãos de um artesão com visão.
À medida que todo o movimento da Nova Hollywood germina enquanto o sistema de estúdio persiste, Coppola empurra a indústria na nova direção com um road movie notável com um elenco jovem e sensacional. Elementos mínimos, mas carregados com incrível inventividade e vanguarda, sendo a virada necessária para se tornar um cineasta essencial.
Mergulhado numa crise existencial e comercial (não necessariamente criativa), Coppola recebe um desafio de seu jovem aluno/parceiro de negócios, George Lucas. Com efeito, nessa história de empreendedores puramente americana pode-se perceber um toque de customização que busca o sucesso de bilheteria, mas ao mesmo tempo consegue introduzir um toque muito pessoal na paixão que esse homem demonstra pelos carros como forma de arte em uma indústria altamente capitalista.
Juntando-se à parte final da onda de adaptações dos suspenses de tribunal de John Crisham, Coppola inesperadamente consegue um dos melhores. Um de seus filmes mais políticos que proporciona desespero e escuridão de uma forma elegante e requintada. Para alguns, talvez o seu último grande longa.
Se fôssemos nos ater à versão original lançada nos cinemas, talvez ela estivesse mais perto do meio da tabela do que no seu top 10. Mas o recente lançamento de um novo corte do diretor, que amplia ainda mais a natureza complexa desse clube e os conflitos dos personagens afro-americanos, deram mais textura e requinte a essa nova história da máfia com refinado gosto de jazz.
Não apenas sua melhor adaptação de Hinton, talvez uma das melhores e mais surpreendentes obras sobre jovens perigosos e gangues de rua. Carregado de um estilo sensacional marcado pelo preto e branco, Coppola consegue encantar e hipnotizar numa história que parece, no entanto, muito autêntica e arrebatadora.
Uma das viagens definitivas ao coração das trevas. Uma das filmagens mais infernais já feitas que acaba impregnando de loucura e terror um dos retratos mais espetaculares da Guerra do Vietnã. Coppola cria um épico inesquecível que adquire sua versão definitiva numa montagem final que une o melhor do corte cinematográfico e do Redux.
Parecia que ninguém na década de 1970 conseguiria desmentir Francis Ford Coppola. Entre dois de seus filmes mais bem sucedidos e celebrados, ele conseguiu realizar outro suspense psicológico magistral, com o melhor reflexo da paranoia e do espírito cínico do novo cinema americano dos anos 70. Uma obra estilosa e poderosa que ainda emociona.
Um dos filmes mais subestimados de sua carreira, também produzido em um empreendimento comercial irresponsável que tinha tanta esperança quanto inconsciência. É algo que marca um dos musicais românticos mais cínicos e contra os atuais, mas, do mesmo modo, um dos mais surpreendentes. As canções de Tom Waits exalam crueza e dor para coroar este emocionante longa ousado e cheio de cinema.
O Poderoso Chefão (1972)
Paramount Pictures
Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Diane Keaton, John Cazalle.
Não é particularmente interessante comentar O Poderoso Chefão como um dos ápices de sua carreira ou do cinema dos anos 70. Ou a história da sétima arte. Isso não significa que seja menos verdadeiro. O seu retrato magistral da máfia criminosa, dos conflitos entre pais e filhos, do sonho americano na sua faceta mais sombria, é um claro exemplo de perfeição.
Disponível no Paramount+, Star+ e Netflix.
O Poderoso Chefão 2 (1974)
Paramount Pictures
Elenco: Al Pacino, Robert De Niro, Diane Keaton, Robert Duvall, John Cazalle.
Eles disseram que a perfeição não poderia ser aperfeiçoada, mas claramente não tinham em mente a existência de O Poderoso Chefão 2. Essa mistura de continuação e prequela consegue ser ainda mais soberba, estabelecendo paralelos entre o filho que dá continuidade a trajetória do pai, e o pai na sua versão mais jovem construindo esse legado. Um monumento.
Indicado a oito Oscars, ele é considerado por muitos um dos melhores longas dos anos 2000. Mas muitas estrelas não quiseram participar do melodrama cowboy de Ang Lee.
Às vezes você precisa ver um personagem na tela para entender seu verdadeiro significado. O Segredo de Brokeback Mountain entrou para a história do cinema por ter dois cowboys gays como protagonistas – uma completa novidade para a época. Em 1997, o escritor Larry McMutry e a roteirista Diana Ossana adaptaram para a tela o conto homônimo de Annie Proulx, mas nenhum estúdio quis implementar o material. Apenas Heath Ledger e Jake Gyllenhaal acreditaram no projeto – mas foi um longo caminho para chegar lá.
Antes de Ang Lee (As Aventuras de Pi), três vezes vencedor do Oscar, embarcar, Gus Van Sant (Elefante) foi escalado para dirigir Brokeback Mountain. Sant realmente queria os maiores nomes possíveis para os papéis principais. “Eu estava trabalhando [no filme] e pensei que precisávamos de um elenco realmente forte de atores famosos”, disse Gus à Variety. “Mas isso não funcionou. Perguntei aos candidatos habituais: Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Matt Damon, Ryan Phillippe. Todos recusaram.”
Ossana, que não apenas co-escreveu o roteiro, mas também produziu o filme, confirmou ao IndieWire que vários atores foram abordados para a adaptação. “Sim, todos esses jovens senhores rejeitaram o projeto por várias razões”, disse Ossana. Ela não explicou os motivos – mas sabe-se por que Damon estava relutante em aceitar o papel.
Em entrevista à Entertainment Weekly, o agora com 53 anos explicou que gostaria de ter estrelado Brokeback Mountain – mas que em meados dos anos 2000 ele tinha um bom motivo para dizer “não” de qualquer maneira. “Anos atrás, Gus Van Sant queria fazer o filme comigo e Joaquin Phoenix”, revelou o ator, que também recusou o protagonista em Avatar e perdeu muito dinheiro com isso.
“Mas eu estava a caminho da Itália para filmar O Talentoso Ripley e depois Espírito Selvagem. Gus queria fazer Brokeback Mountain logo depois disso. Eu disse: ‘Gus, vou fazer um filme gay e depois um filme de cowboy – não posso continuar com um filme de cowboy gay!’”
Focus Features
Van Sant acabou deixando o projeto para filmar a cinebiografia Milk – A Voz da Igualdade, pela qual Sean Penn ganhou o Oscar de Melhor Ator. O Segredo de Brokeback Mountain foi entregue a Ang Lee, que finalmente encontrou os atores certos para interpretar Ennis Del Mar e Jack Twist, e o resto é história.
Brokeback Mountain foi um enorme sucesso apesar de seu tema supostamente tabu e foi indicado a oito Oscars (incluindo Ledger e Gyllenhaal de Melhor Ator e Ator Coadjuvante, respectivamente), dos quais Ang Lee levou para casa o de Melhor Diretor. Brad Pitt, Leonardo DiCaprio e todos os outros devem ter ficado bastante irritados.
Harold Shand (Hoskins) leva exatamente a vida que sempre sonhou: é rico, as pessoas ao seu redor o tratam com muito respeito e divide a cama com a bela Victoria (Mirren). O londrino, que vem de uma origem humilde, conquistou esse status com muito esforço e crueldade incondicional – e é por isso que Harold se orgulha de ser um dos chefes do submundo mais poderosos da cidade.
Mas ele quer ainda mais influência e, portanto, está a planejar aquele que é de longe o seu golpe mais poderoso até à data – ele quer entrar em um grande negócio imobiliário. Para poder fazer isso, porém, Harold precisa de muito dinheiro. Então decide fazer um pacto com o diabo e pega emprestado a quantia que faltava de um mafioso americano (Constantine).
Mas a partir de então, ele foi atormentado pelo azar. Os acordos de Harold de repente dão errado, bombas explodem e seus seguidores são encontrados mortos um por um. Alguém está claramente atrás de seus negócios e, mais importante, de sua vida. É claro que Harold Shand não quer aceitar isso e começa a investigar, o que o leva na trilha de uma sangrenta campanha de vingança.
Black Lion Films
Helen Mirren em Na Caçada da Noite
Obrigado, George Harrison!
Na Caçada da Noite está em inúmeras listas de melhores filmes. O British Film Institute, por exemplo, classificou-o em 21º lugar entre os longas-metragens nacionais mais importantes de todos os tempos. A produção de John Mackenzie (O Quarto Protocolo) era, na verdade, destinada à televisão. Mas os executivos da emissora privada ITV ficaram horrorizados quando viram o projeto finalizado no BFI London Film Festival.
Para que Na Caçada da Noite fosse “transmitido”, deveria conter quase 40 minutos de cenas de violência e nudez, bem como, entre outras coisas, segundo as suas instruções. Todos os palavrões e alusões à guerra civil na Irlanda foram eliminados. Não teria sobrado muita coisa. Felizmente, poucos meses antes da data de transmissão planejada, a HandMade Films (A Vida de Brian, 127 Horas), produtora do guitarrista dos Beatles, George Harrison, comprou os direitos da emissora e transmitiu a obra na íntegra. Um esplendor em telas grandes.
Black Lion Films
Ao lado do brilhante Bob Hoskins, Londres desempenha o segundo papel principal, por assim dizer. Como Mackenzie conseguiu retratar a capital britânica como radiante, elegante e glamorosa, mas também sombria, suja e depravada, ainda é simplesmente magnífico de ver hoje. Além do trabalho de câmara de Phil Meheux (007 Contra Goldeneye, 007 – Cassino Royale), a fantástica trilha sonora foi uma ajuda importante. Com sua mistura completamente homogênea de cool jazz, rock nítido e funk pulsante, o compositor Francis Monkman (The Sweeney) contribuiu muito para a atmosfera inconfundível do filme.
A estrela de GoT e Velozes & Furiosos, na verdade, só quer conhecer um ramo da família até então desconhecido, mas ela experimenta uma surpresa desagradável e sangrenta.
Assustador com vampiros sinuosos: É disso que se trata Convite Maldito
Quando sua querida mãe morre, a artista Evie (Emmanuel) fica arrasada, até porque não tem mais família – pelo menos é o que ela acredita. Porém, um teste de DNA revela que há um primo distante na Inglaterra, que nada sabia sobre. Ela prontamente contata Oliver (Hugh Skinner) – e é rapidamente convidada por ele para um casamento em uma propriedade senhorial no exterior.
Quando Evie chega, ela fica imediatamente fascinada pelo charmoso anfitrião Walter De Ville (Thomas Doherty), por quem se sente cada vez mais atraída. Porém, um pouco mais tarde, acontecimentos estranhos começam a acontecer na propriedade rural. E a jovem logo descobre um segredo obscuro em sua família e a verdadeira natureza do próximo casamento.
Screen Gems
O material promocional de Convite Maldito já antecipa que um pesadelo vampírico aguarda Evie na tão esperada reunião de família. O trailer revela ainda outra reviravolta central, por isso é melhor não assistir até o fim se quiser guardar pelo menos algumas surpresas. Mas mesmo com o conhecimento da prévia, o filme ainda não apresentou todos os seus trunfos.
O cineasta de O Protetor reuniu um elenco de primeira linha para seu remake de um faroeste da velha guarda. E o sucesso acelerado e cheio de astros também é divertido de outras maneiras.
Quando se trata de remakes de grandes clássicos, os extremista costumam dizer “O Filme A realmente não precisava de um remake” ou mesmo “O Filme B não deveria ser refeito”. Se um remake do clássico ocidental Sete Homens e Um Destino era realmente necessário é certamente discutível. No entanto, não há dúvida de que foi permitido fazê-lo – até porque o próprio “original” já era um remake. Em 1960, o diretor John Sturges (Joe Kidd) fez uma reinterpretação da aventura histórica japonesa Os Sete Samurais, que foi transferida para a América do Norte.
A versão 2016 de Sete Homens e Um Destino está inclusa no catálogo do Star+ (futuramente apenas Disney+).
À frente do elenco de primeira classe está o colaborador de longa data do diretor Antoine Fuqua e vencedor do Oscar, Denzel Washington (Dia de Treinamento). Ele é apoiado por três estrelas da Marvel, entre outros – especialmente Chris Pratt, que assume o segundo papel principal. O astro de Guardiões da Galáxia obviamente se divertiu muito interpretando o bêbado de coração.
A dupla é acompanhada por Ethan Hawke de Cavaleiro da Lua e Vincent D’Onofrio, que anteriormente interpretou Wilson Fisk/Kingpin em Demolidor e Gavião Arqueiro. Em janeiro de 2024, estreou no Disney+ a minissérie Echo, muito aguardada pelos fãs da Marvel, na qual o nova-iorquino mais uma vez reviveu seu tradicional papel.
MGM
Essa é a história de Sete Homens e Um Destino
1879: A cidade da pradaria de Rose Creek está firmemente nas mãos do brutal empresário Bartholomew Bogue (Peter Sarsgaard), que explora as minas de ouro adjacentes. Os poucos moradores que ainda não foram mortos ou expulsos, liderados pela jovem viúva Emma Cullen (Haley Bennett), juntam as últimas economias em grande desespero. Eles contratam sete homens para libertá-los do tirano para sempre.
O marechal Sam Chisolm (Washington) é o líder da força mercenária. A equipe heterogênea também inclui o especialista em explosivos Josh Farraday (Pratt), o fora-da-lei mexicano Vasquez (Manuel Garcia-Rulfo), o rastreador estritamente religioso Jack Horne (D’Onofrio) e o ex-atirador do Exército do Sul Goodnight Robicheaux (Hawke), Red Harvest (Martin Sensmeier), um guerreiro renegado Comanche, e o assassino contratado Billy Rocks (Lee Byung-Hun) da Coreia, que prefere trabalhar com facas.
MGM
Washington e Senhor das Estrelas em vez de Cruise e Freeman
Quando vazou pela primeira vez em 2012 que o estúdio de Hollywood, MGM, estava trabalhando em um remake de seu clássico The Magnificent Seven, no original, Tom Cruise, Kevin Costner, Morgan Freeman e Matt Damon foram nomeados como parte do elenco. Porém, não havia candidato para a produção naquele momento.
Dois anos depois, um elenco completamente diferente foi montado e Antoine Fuqua foi contratado como diretor. Fuqua adora o assunto desde a infância, quando assistia regularmente a monumentos do gênero como Os Brutos Também Amam e Rastros de Ódio na TV com sua avó. Com a sua versão, não só pretendia manter-se fiel ao estado de espírito e às intenções dos dois modelos, mas também, segundo as suas próprias declarações, tentou fazer o filme de uma forma que a sua avó teria gostado.
Em entrevista ao podcast Painful Lessons, Armie Hammer quebrou o silêncio sobre as acusações de má conduta sexual e abuso que recebeu em 2021, mostrando gratidão pelo que aconteceu. “O que quer que as pessoas tenham dito, o que quer que tenha acontecido, agora estou em um ponto da minha vida em que sou grato por cada pedacinho disso”.
“Na verdade, agora estou em um lugar onde sou muito grato por isso, porque onde eu estava na minha vida antes de todas essas coisas acontecerem comigo, eu não me sentia bem, nunca me senti satisfeito, nunca tive o suficiente. Nunca estive em um lugar onde eu estivesse feliz comigo mesmo, onde tivesse autoestima”, conta Hammer. “Nunca soube como me dar amor. Nunca soube como me autovalidar, mas tive um trabalho onde consegui obtê-lo de tantas pessoas que nunca tive que aprender como fazê-lo para mim mesmo”.
O ator também negou novamente todas as acusações de canibalismo que recebeu na época. “As pessoas me chamavam de canibal e todos acreditaram nelas. Agora sou capaz de olhar para isso com uma sensação de distância e perspectiva e dizer, ‘Isso é hilário’. Eles disseram, ‘Sim, aquele cara comeu gente’. Tipo, o quê? O que você está falando? Você sabe o que precisa fazer para ser um canibal? Você tem que comer gente! … Foi bizarro”.
Armie Hammer explica que as acusações de canibalismo e abuso sexual foram “quase como se uma bomba de nêutrons tivesse explodido na minha vida”, confessa o ator de Me Chame Pelo Seu Nome, ressaltando que “foi uma morte de ego, uma morte de carreira”.
Em 2021, Armie Hammer foi acusado de má conduta e abuso sexual por várias mulheres, além de terem vazado mensagens do ator em suas redes sociais que envolviam fantasias canibais. Depois das acusações, ele foi dispensado por sua agência de talentos e se afastou da carreira de ator, que Hammer afirma que atualmente “não está em lugar nenhum” porque ele “não é uma mercadoria viável” no “sistema de Hollywood”. Mesmo assim, ele prentende retomar sua carreira e escrever um roteiro com um amigo.
Em entrevista recente à revista Vanity Fair, a atriz afirmou que foi complicado trabalhar ao lado de Christian Bale no filme lançado em 2000. “Eu estava tentando respeitar o processo dele, o que achei desafiador porque sou muito gregária, boba e pateta. Quando as pessoas se levam tão a sério, eu meio que me fecho, apesar de levar meu trabalho muito a sério e adorar atuar”.
Fiquei realmente intimidada pelo processo dele e intimidada por ele, e queria um pouco mais de generosidade para me sentir mais à vontade.
Segundo ela, o estilo de atuação dos dois não era compatível e isso a deixou confusa. “Não acho que eu tenha pensado que ele era ruim. Eu estava meio confusa, tipo: ‘Por que você não está sendo sociável?’ Eu nem estava tão ciente do que era o Método. Nunca tive nenhum treinamento formal. Acho que estava meio que ‘fingindo até conseguir’. Mas toda a coisa do Método, eu pensei: ‘O que é essa abordagem?’ Foi muito intimidante.”
Em Psicopata Americano, Christian Bale deu vida a Patrick Bateman, um jovem branco, bonito e sem nada que o diferencie de seus colegas de Wall Street. Fora do horário de trabalho, o rapaz era um serial killer movido pelo materialismo, inveja e misoginia.
Lançado nos cinemas em 2017, o longa é uma livre adaptação do romance de Austin Wright e conta a história de Susan (Amy Adams), dona de uma galeria em Los Angeles. Abandonada pelo marido Hutton (Armie Hammer), ela leva uma vida quase monótona até o dia em que, sozinha em casa, recebe um livro: Animais Noturnos, assinado por seu ex-marido Edward (Jake Gyllenhaal), de quem não tem notícias há anos.
Com Animais Noturnos, que ganhou o Leão de Prata no Festival de Cinema de Veneza, o diretor Tom Ford cria um thriller exigente, cheio de elementos para cativar o público. Intensa, a história tem um certo ar dos enigmas de David Lynch e desafia os espectadores mais sensíveis ao questionar noções de aparência.
Focus Features / Universal Studios
A beleza da estética de Animais Noturnos também surpreende. “O longa-metragem é um exercício decididamente visual e achei que as palavras e o diálogo deveriam servir apenas para desenvolver uma fábula essencialmente visual”, disse o diretor.
“Talvez seja por isso que escrevo cenas muito longas, para estabelecer uma conexão real entre os personagens. Na verdade, nada me encanta mais do que uma conversa interessante, é por isso que os quero na tela e os cerco de silêncio, como um caso, para que possam brilhar”, reflete.
Além disso, Amy Adams e Jake Gyllenhaal ganharam muitos elogios por suas performances e elenco de coadjuvantes também conta com nomes famosos como Michael Shannon, Aaron Taylor-Johnson e Laura Linney.
Não há muitos filmes de ficção científica como esse, que funciona como um filme brutal de guerra e uma sátira extremamente divertida. Você pode assisti-lo no Star+.
O Star+ tem em seu catálogo o filme de ação e ficção científica Tropas Estelares. Lançado há quase 30 anos, ele não perdeu nada de seu apelo. A produção dirigida por Paul Verhoeven (Robocop) diverte, critica seu próprio material de origem com uma sátira afiada e, ainda por cima, choca com sua brutalidade violenta.
Qual é a história de Tropas Estelares?
A humanidade luta contra hordas de alienígenas semelhantes a insetos e recruta até mesmo os cadetes mais jovens (Casper van Dien, Denise Richards e Neil Patrick Harris, astro de How I Met Your Mother). Eles então passam por um treinamento rigoroso que já custou inúmeras vítimas. Em seguida, são usados como bucha de canhão e jogados para milhares e milhares de insetos.
Enquanto isso, a interminável máquina de propaganda está tocando em todos os alto-falantes e em todas as telas. Todos são convocados a fazer sua parte, juntar-se ao regime fascista e lutar contra os alienígenas, custe o que custar. Ao mesmo tempo, são realizados experimentos pseudocientíficos extremamente desagradáveis com os insetos, a fim de trazer a vitória.
Gaumont Buena Vista International (GBVI)
A produção amargamente malvada de Verhoeven junta-se perfeitamente às fileiras de seus demais filmes, como RoboCop e O Vingador do Futuro. Essa sátira oscila entre drama adolescente, ação de ficção científica e filme de guerra.
Ele não é mesquinho em suas representações de violência e constantemente faz críticas a tudo o que não é democrático. Isso também o torna muito diferente do original. Tropas Estelares é baseado no romance de 1959 de Robert A. Heinlein, que, na época, foi acusado de glorificar o militarismo e o fascismo.
Ryan Reynolds e Hugh Jackman poderão ser vistos no novo crossover da Marvel. Mas mesmo sem trajes, eles formam uma boa equipe quando entrevistam um ao outro, por exemplo.
No crossover de super-heróis Deadpool & Wolverine, Ryan Reynolds e Hugh Jackman estão se unindo. Não é o primeiro filme de ação em um traje apertado para nenhum dos atores, é claro. Mas é uma conquista ainda maior se considerarmos que os dois já têm 47 e 55 anos de idade.
Para o canal do YouTube da revista People, os dois astros se entrevistaram e mostraram que podem ter uma ótima troca de golpes mesmo sem máscaras e superpoderes.
Deadpool e Wolverine em uma conversa: o melhor crossover de elogios
Reynolds admira particularmente a precisão que Jackman demonstra em suas cenas de ação:
“Você atingiu seus objetivos com velocidade e confiança como eu nunca tinha visto antes. Essa foi a primeira vez que percebi o quão valiosa é a formação em música e dança quando se trata de fazer um filme de ação. É uma mistura de relaxamento e força que você precisa. Basicamente, é uma coreografia.”
Os 24 anos no papel de Wolverine certamente contribuíram muito para a experiência do ator, mas Reynolds está certo: como ator de musicais, dono de 2 prêmios Tony e o sucesso de 435 milhões de dólares de O Rei do Show no currículo, Jackman pode tirar proveito de uma experiência muito mais rica do que os astros da Marvel sem esse histórico musical-rítmico.
Aqui está o vídeo com os dois atores:
Jackman respondeu da seguinte forma e deu algumas dicas sobre sua experiência na dança:
“Não sou dançarino, mas tive muito treinamento em dança e dancei em meu trabalho e adoro o processo. […] Chegou a um ponto, tenho que admitir, provavelmente há dez anos, em que eu não estava mais gostando. Isso me machucou. Era difícil. Mas então tive uma pausa depois de fazer muitos shows em palcos e arenas, e quando voltei foi muito divertido novamente e fiquei feliz.”
Mas Reynolds fez mais elogios ao seu experiente colega:
“Quando Hugh Jackman está vindo em sua direção a 150 milhas australianas por hora, não há como não sentir que você vai morrer em quatro segundos e eu nunca vou me esquecer disso.”
Quando Deadpool & Wolverine chegará aos cinemas?
Se você quiser ver a batalha física e de personagens entre Deadpool e Wolverine na forma de Reynolds e Jackman, poderá conferir nos cinemas a partir de 26 de julho de 2024.
Antes do Universo Cinematográfico Marvel, por muito pouco um filme do Homem-Aranha não teve crossover com X-Men.
Sony Pictures
O Universo Cinematográfico Marvel tornou comum as participações especiais de personagens de diferentes universos no mesmo filme ou série, como veremos em Deadpool & Wolverine por exemplo. Só que antigamente isso não era tão comum. Mesmo assim, quase tivemos uma participação dos X-Men no filme do Homem-Aranha.
No primeiro Homem-Aranha (2002), filme de Sam Raimi estrelado por Tobey Maguire, por muito pouco quase não tivemos uma aparição de Hugh Jackman como Wolverine. Isso não aconteceu por um motivo inusitado, como lembrou o ator ao The Huffington Post.
No primeiro Homem-Aranha – Kevin Feige me lembrou disso – nós realmente tentamos fazer com que eu fizesse alguma coisa, fosse uma piada ou apenas uma cena ou algo assim. O problema é que não conseguimos encontrar o traje. O traje estava preso em alguma coisa. E então, quando eles estavam em Nova York, quando eu estava lá, não conseguimos nos entender
Peter Parker (Tobey Maguire) é um jovem estudioso que vive com seus tios, Ben (Cliff Robertson) e May (Rosemary Harris), desde que seus pais faleceram. Inteligente e com um grande interesse pela ciência, Peter tem dificuldade em se relacionar com seus colegas. Até que ele é picado por uma aranha modificada geneticamente, ganhando poderes. Inicialmente Peter pensa em usá-los para ganhar dinheiro, adotando o nome de Homem-Aranha e se apresentando em lutas de exibição. Porém, ao permitir que um ladrão fuja por não considerar sua função capturá-lo, o fugitivo acaba assassinando seu tio Ben. A partir de então, Peter decide não mais usar seus poderes para proveito próprio e sim para enfrentar o mal, tendo como seu primeiro grande desafio enfrentar o psicótico Duende Verde (Willem Dafoe), que na verdade é o empresário Norman Osborn após ter sido exposto à um gás experimental que lhe deu uma segunda personalidade e grande força física.
Eastwood ignorou seu agente e as pessoas próximas que o aconselharam a não estrelar a comédia Doido para Brigar… Louco para Amar, na qual ele atuou com um orangotango.
Clint Eastwood deve um dos maiores sucessos da primeira metade de sua carreira apenas à sua convicção, pois além dele ninguém acreditava nisso. E essa convicção o levou a estrelar o longa-metragem de comédia e ação Doido para Brigar… Louco para Amar, de 1978.
O filme um tanto desconhecido conta como Philo Beddoe (Clint Eastwood) decide participar de lutas de boxe sem luvas para sobreviver. Quando a cantora Lynn, por quem ele está apaixonado, desaparece sem deixar rastros, Philo, com a ajuda de seu amigo Orville e de seu orangotango Clyde, começa uma investigação para encontrá-la. Mas seu caminho não será sem luta.
Warner Bros.
Em 2003, Eastwood falou em uma entrevista ao The Guardian que todos o haviam aconselhado a não fazer um filme no qual ele atuaria ao lado de um orangotango:
“Sim, fiz algumas escolhas estranhas em minha carreira. Meu agente e todos os outros me imploraram para não fazer esse filme. Foi depois de Perseguidor Implacável. Eu tinha feito muitos filmes de ação e aventura, e eles disseram: ‘Isso não parece com você’ e eu respondi: ‘Então, o que parece comigo? Eu não sei’.”
Mas então, por que ele fez isso contra todas as probabilidades?
“Na minha opinião, isso me permitiu alcançar uma geração mais jovem, fazer um filme que as crianças pudessem ver (…). E havia algo surpreendentemente ‘moderno’ no filme – esse cara estranho confia em um orangotango e tem sua namorada levada embora: é tudo um pouco diferente [dos filmes comuns]. Parecia algo a ser feito na época.”
Warner Bros.
O ator também conta que foi ótimo filmar com um orangotango. “Foi como trabalhar com uma criança de seis anos. Eles devem atingir o nível de uma criança de sete anos e só têm a capacidade de atenção de uma criança, então você tem que dar tudo de si desde a primeira tomada”, comentou.
Após seu lançamento, o filme foi um sucesso incrível, arrecadando mais de 100 milhões de dólares em todo o mundo e levando Eastwood a aparecer em uma sequência do filme em 1980: Punhos de Aço – Um Lutador de Rua. Dessa vez, o filme arrecadou 70 milhões de dólares, o que ainda era um dos maiores sucessos de bilheteria do ator na época.
Além de Denzel Washington, o longa-metragem também é estrelado por Julia Roberts.
Denzel Washington tem um currículo repleto de grandes títulos, incluindo O Livro de Eli, Um Limite Entre Nós, O Protetor e O Sequestro do Metrô 1 2 3, tornando-se até difícil lembrar da época em que sua carreira que não era cheia de sucessos. No entanto, seu primeiro filme a alcançar um grande marco de bilheteria não foi nenhum desses citados acima.
A carreira de Denzel Washington nos cinemas começou em 1977, com Wilma, mas o ator não teve um impressionante sucesso de bilheteria até os anos 90. A referida década foi umas das mais prolíficas para o astro, na qual ele apareceu em 24 filmes e séries de TV.
Apesar de ser um número impressionante de produções, nem todas foram tão bem recepcionadas pela crítica. Este é o caso de O Dossiê Pelicano, que teve apenas 55% de aprovação da imprensa especializada segundo o Rotten Tomatoes — mas agradou um pouco mais ao público.
O resultado pode ser visto não apenas no agregador de avaliações, no qual os espectadores deram 61% de críticas positivas, mas também no número de vendas. Lançado em 1993, O Dossiê Pelicano foi o primeiro filme de Denzel Washington a alcançar o marco de mais de 100 mil dólares em bilheterias domésticas.
O filme foi feito com um orçamento de 45 milhões de dólares e, contando só o mercado interno (Estados Unidos e Canadá), alcançou especificamente 100.768.056 dólares, de acordo com o Box Office Mojo. Já mundialmente, o longa-metragem vendeu 195 milhões ao total, garantindo uma margem de lucros bem acima de seu custo de produção.
Em O Dossiê Pelicano, acompanhamos Darby Shaw (Julia Roberts), uma estudante de Direito de Nova Orleans que descobre uma trama envolvendo o assassinato de dois membros da Suprema Corte na mesma noite e prepara um dossiê contendo suas opiniões e estudos sobre os crimes.
Ela chega a uma surpreendente conclusão e, nas mãos erradas, as informações daquele documento significariam uma revolta na política do país. Assim, quando Darby vê que sua vida corre perigo, ela percebe que pode contar apenas com Gray Grantham (Denzel Washington), um jornalista que se compromete em ajudá-la.
O Dossiê Pelicano está disponível para aluguel no Prime Video.
