Autor: filmeseserie.com.br

Se você gosta de filmes no estilo found-footage como A Bruxa de Blair e Creep, vale a pena dar uma chance para Spree: Viagens sem Limite. O filme protagonizado por Joe Keery, conhecido por seu papel em Stranger Things como Steve Harrington, se utiliza dessa narrativa imersiva para contar a história de um “influencer” em busca de fama.

O longa de Eugene Kotlyarenko não tem o horror ou as cenas sobrenaturais dos dois títulos mencionados acima, mas com certeza o comportamento sem limites de Kurt Kunkle, personagem de Joe, vai te deixar no mínimo chocado. Na trama, Kurt é um jovem que trabalha como motorista para um serviço de viagem compartilhada chamado Spree.

Sedento por seguidores, ele elabora um plano mortal para se tornar viral na internet e as vítimas acabam sendo seus passageiros. Ele decide transmitir suas viagens enquanto tenta novos desafios, o que começa com uma ultrapassagem de sinal vermelho no trânsito vai aos poucos perdendo o controle e se transformando em uma matança desenfreada.

Como pano de fundo, o filme apresenta uma sátira sobre a cultura da internet e dos influenciadores digitais, uma temática que teve um certo boom em produções audiovisuais depois que este novo nicho surgiu. Capturando os aspectos perigosos e quase maníacos desse universo, Spree é uma comédia de horror subestimada que ganha força com a atuação de Joe Keery.

A proposta do filme parece ter funcionado para algumas pessoas, mas dividiu opiniões: “O filme é bem atual mostrando a febre das pessoas se matando para conseguir alguma audiência na internet não importa a que custo, não consegui parar de assistir um minuto, aquele tipo de filme que prende sua atenção” comentou um dos leitores do AdoroCinema.

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Por outro lado, há quem acredite que a trama não entrega muito do que pretendia e quem salva a história é o ator. “O filme é interessante com sua premissa e sobre a nova geração de influenciadores. O ator é muito bom, também. Todavia, não é nada mais que regular” expressa outro leitor.

Spree: Viagens sem Limite teve sua estreia no Festival Sundance de Cinema em 2020 e atualmente está disponível na MAX.

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Russell Crowe tem um histórico no universo de filmes adaptados de quadrinhos, já tendo interpretado o pai biológico do Superman, Jor-El, em O Homem de Aço, Zeus, em Thor: Amor e Trovão, e, em breve, estará também em Kraven, o Caçador.

Em entrevista à GQ britânica, o ator foi questionado sobre a experiência de fazer filmes de super-heróis — principalmente após declarações como a de Dakota Johnson que, há alguns meses, comentou sobre ter acreditado que Madame Web renderia bons frutos para sua carreira e acabou se decepcionando com a realidade. Além disso, a atriz afirmou que o longa-metragem parece ter sido “feito por um comitê”.

Russell Crowe, no entanto, achou engraçada a ideia de que filmes de super-heróis vai mudar vidas. “Não quero fazer nenhum comentário sobre o que outra pessoa possa ter dito ou qual é a sua experiência, mas… você está trazendo à tona a qualidade travessa do meu humor. Você está me dizendo que se inscreveu em um filme da Marvel, e em alguma p*rra de universo para personagens de desenhos animados, e não teve emoção suficiente?”

São empregos. Tipo: ‘aqui está o seu papel, desempenhe o papel’. Se você espera que isso seja algum tipo de evento de mudança de vida, só acho que está aqui pelos motivos errados.

Apesar disso, o ator concordou que realizar tais filmes são, sim, desafiadores, devido ao trabalho com telas verdes, no qual o ator tem que “se convencer de muito mais do que apenas as maquinações internas de seu personagem”.

“Não a conheço e não sei o que ela passou, e o fato de que você pode ter uma experiência de m*rda em um filme… Sim, você pode. Mas esse é o processo da Marvel? Eu não tive uma experiência ruim. […] Muitos desses diretores têm um certo nível de habilidade — pessoas malditamente geniais”, concluiu o ator.

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Ryan Gosling está vivendo um agradável momento em termos de projetos cinematográficos. O ator brilhou como Ken em Barbie e, meses depois, voltou às telonas com O Dublê, divertido filme que mostra o lado oculto das filmagens em Hollywood e no qual interpreta um ousado dublê.

Antes mesmo de seus filmes recentes, a trajetória do ator nos cinemas já era repleta de sucessos, garantindo a ele alguma liberdade de poder escolher os projetos que mais se encaixavam em suas preferências. Inclusive, uma das melhores decisões de sua carreira foi dizer não à Disney para participar de um longa-metragem mais arriscado.

Em 2015, Ryan Gosling recebeu duas ligações que poderiam ter mudado sua vida para sempre. Em uma delas, a Disney queria que o ator interpretasse a Fera no live-action A Bela e a Fera. Por outro lado, o diretor Damien Chazelle também esperava que Gosling quisesse estrelar seu novo filme, La La Land – Cantando Estações.

No final das contas, Ryan Gosling acabou escolhendo La La Land e se deu bem. O filme quebrou recorde do Oscar ao ser indicado em 14 categorias diferentes, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz e Melhor Ator Principal.

O filme levou para casa nada menos que 6 estatuetas e, apesar de não ter vencido o prêmio de atuação, Ryan Gosling foi indicado novamente pela segunda vez neste ano graças ao seu trabalho na Barbie.

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A dupla dinâmica Martin Lawrence e Will Smith mal chegou a pôr os pés nas telas dos cinemas mundiais com Bad Boys: Até o Fim e já pensa em um novo capítulo para a eletrizante franquia que se iniciou há 29 anos.

Apesar do novo capítulo soar como uma finalização, em uma recente entrevista à revista Entertainment Weekly, os atores confirmaram que, com algumas condições, não será impossível Bad Boys 5 entrar em produção.

Martin Lawrence e Will Smith aguardam um “SIM” dos fãs

A icônica dupla Mike Lowrey (Will Smith) e Marcus Burnett (Martin Lawrence) pode estar cada vez mais próxima da aposentadoria nos últimos dois filmes, onde pela primeira vez a saúde e a família ficam em primeiro lugar antes do distintivo, mas Smith e Lawrence mostram que pensam o contrário e que têm disposição suficiente para retornar, caso seja o desejo dos fãs.

Para a Entertainment Weekly, os atores confirmaram apenas que têm algumas condições para o retorno: “Bem, esses atores mais jovens vão precisar fazer mais cenas de ação, com certeza”, brinca Smith, que agora está com 55 anos.

É um mundo e personagens que são simplesmente uma alegria absoluta de estar junto. Em um cinema com Mike e Marcus, parece que estamos em casa. Então, enquanto houver uma razão — eu nunca quis ser um daqueles caras que fazem sequências só porque as pessoas vão assistir. Quero fazê-las porque há algo a ser dito e os personagens têm um caminho a desenvolver que será interessante e divertido de assistir e talvez até um pouco útil.

Ele ainda acrescenta: “Há algo que possa acontecer na vida desses personagens que valha a pena pedir para as pessoas irem ao cinema? E com este filme, a resposta é um sonoro sim.”

Lawrence aproveitou para completar a fala do amigo: “Nos divertimos muito fazendo esses filmes e você tem que dar aos fãs o que eles querem. Will e eu nos divertimos muito trabalhando juntos, então, enquanto os fãs quiserem e houver demanda, eu continuarei tentando dar a eles o que querem.”

O terreno já está pronto para os astros de Bad Boys

Se a única condição para Bad Boys 5 sair do papel for o desejo dos fãs, está na hora de Lawrence e Smith retornarem para as gravações. O quarto filme da franquia, que acompanha os detetives mais famosos de Miami enfrentando uma reviravolta dramática — onde eles são os mais procurados e com um prêmio por suas cabeças — é um sucesso entre os fãs!

Além de trazer um novo enredo para a franquia e focar na saúde física e mental dos personagens, o filme não deixou de lado as clássicas características dos filmes de ação policial. Apesar de dividir opiniões entre a crítica especializada, Bad Boys: Até o Fim possui a melhor pontuação de audiência de toda a franquia no Rotten Tomatoes, com um total de 97%.

Para os fãs de plantão, só nos resta aguardar e conferir o filme que ainda está em exibição nos cinemas.

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Desde que as Smart TVs se popularizaram, existe um universo de possibilidades a ser explorado a cada vez que se senta no sofá para assistir uma série, um filme, um programa, uma novela e por aí vai. Esses belos aparelhos possibilitaram não apenas acessar uma infinidade de produções nacionais ou internacionais, como são a porta de entrada para outras experiências além do óbvio.

Inicialmente, quando pensamos na Netflix, a primeira coisa que nos vem à mente são projetos como Bridgerton, Stranger Things, Lupin, Rua do Medo, Sandman, entre muitos hits desenvolvidos pela plataforma. No entanto, existem algumas projeções secretas, se assim podemos dizer, no serviço de streaming.

17 anos após seu lançamento, este filme explodiu a Netflix: Um suspense pelo qual Steven Spielberg foi processado duas vezes

Pensando na febre de vídeos de ambientação do Youtube, aqueles em que uma música leve acompanha uma leve animação de um café ou de uma paisagem, a Netflix também lançou seus próprios vídeos para tematizar a sala de casa ou o quarto de seus assinantes. Se você pesquisar “Lareira em Casa” na barra de busca vai encontrar pelo menos três vídeos de 1h com “uma fogueira de verdade” que “aquece o ambiente com seus estalidos e garante o conforto com sua chama reconfortante”.

Os vídeos disponíveis em altas definições fazem parte da aba “Para Relaxar” na plataforma. As produções tagueadas com esse assunto contemplam tanto Guia para Dormir Melhor e Meditação Guiada quanto Nosso Planeta 2, A Terra à Noite e Enigmas do Universo. Inclusive, estas produções estão dentro do que eles chamam de “Tema Especial”, onde é possível encontrar (por enquanto) diversos vídeos do Nike Training Club com dicas para treino em casa – estes, inclusive, já estão para sair do catálogo.

Algumas pessoas ficaram surpresas com essa função da Netflix. “Liguei a TV e acho que era Netflix. Encontrei a lareira com o fogo aceso e me sentei e a deixei ao fundo enquanto lia. Foi tão relaxante”, disse um usuário do X (Twitter). “Eu e minha namorada vimos um filme lindo na Netflix, Fireplace 4K, recomendo, ela dormiu muito mas eu amei”, brincou outro assinante da plataforma.

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Curiosamente, essas filmagens de Lareira em Casa (ou Fireplace For Your Home, no original) são todas dirigidas por George Ford. Esse cineasta conta com outros vários registros de ambientação, com outras temáticas, de aquários a cachoeiras em montanhas. No mais, esse é um outro jeito de usar a Netflix além do modo convencional, seja para cair no sono ou para apreciar em um dia frio (com um bom lugar para ler um livro…).

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Se um filme ou série for um sucesso na Netflix, você certamente verá uma sequência. A plataforma de streaming é especialista em ouvir seus assinantes e um de seus últimos sucessos tem muito a ver com essa técnica.

Meu Porto Seguro, um drama sobre uma mãe solteira com doença terminal que lida com o futuro de seu filho de 6 anos, foi lançado em 2022. Nesse filme, ela conhece um homem solteiro que mudará sua vida para sempre. Esse filme foi tão bem-sucedido que, dois anos depois, a Netflix lançou sua sequência, um novo drama movido pela tragédia, mas com muita esperança.

Ele se chama Meu Porto Seguro 2 e, depois de chegar à plataforma de streaming em 23 de maio, já se tornou o filme mais assistido em 44 países. Um filme direto ao coração que agradará especialmente aos fãs de dramas turcos.

O enredo acompanha um pai e um filho que tentam reconstruir sua existência após a morte da mãe do menino. Fırat e Can, que compartilham a mesma dor, tornam-se colegas e também uma figura paterna. Depois de superar um ano complicado, algumas coincidências levam Fırat a descobrir o amor novamente.

Se você acompanha a ficção turca, deve ter notado que Meu Porto Seguro 2 tem os mesmos ingredientes dos bons dramas da TV. Mães em apuros, problemas familiares, homens charmosos que chegam para salvar o dia… Uma fórmula testada e comprovada que vem proporcionando surpresas há décadas. Portanto, se você é um daqueles que acompanham fielmente qualquer série de TV, esse filme de uma hora e meia preencherá sua tarde.

Apesar da tragédia que conduz a trama, Meu Porto Seguro 2 é um filme para toda a família, repleto de bons sentimentos. Ele apela diretamente para as emoções e, no centro de tudo isso, estão relacionamentos ternos e orientados por valores.

Entre seus maiores atrativos está o papel principal de Kaan Urgancıoğlu, que você provavelmente conhece por seu papel em Amor Sem Fim. Mesmo antes de seu lançamento, o filme já tinha um grande número de seguidores, principalmente devido ao sucesso da primeira parte e ao carisma de seu ator principal. Agora que chegou à Netflix, sua popularidade só aumentou.

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Manny e Buck escapam de uma prisão de segurança máxima no meio do Alasca. A fuga da dupla é muito complicada e perigosa, mas eles conseguem chegar a uma estação de trem e embarcam em um dos veículos. Porém, quando o motorista sofre um ataque cardíaco e os freios param de responder, a velocidade do comboio continua aumentando e ninguém consegue reduzi-la.

A trama pertence a uma joia furiosa dos anos 80 que está disponível no catálogo do Prime Video e é considerada, simplesmente, uma das melhores histórias de ação já feitas na história do cinema: Expresso Para o Inferno.

Inspirado em um filme americano que seria rodado no estado de Nova York no início dos anos 1970 – com Henry Fonda e Peter Falk nos papéis principais -, o projeto acabou sendo abandonado por Akira Kurosawa, que escreveu o roteiro.

Cerca de dez anos depois, o projeto chegou à mesa do The Cannon Group, famoso estúdio de filmes de ação da categoria B. Parcialmente reescrito por Edward Bunker, que conhecia bem o mundo carcerário tendo ele próprio cumprido diversas penas, o filme é assinado por Andrey Konchalovsky, cineasta russo que se estabeleceu nos Estados Unidos.

O resultado é um tour de force de tirar o fôlego; um filme de escapada girando rapidamente a portas fechadas em alta velocidade, inevitavelmente mortal. Repleto de sequências às vezes dantescas filmadas em paisagens frias como a morte, mais de uma vez colocando os nervos à prova, o filme também é levado à distância por um alucinado e bestial Jon Voigt na pele de Manny, enquanto Eric Roberts luta para sobreviver ao lado do impiedoso colega.

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Segundo maior sucesso de 2022 no mundo e estrelado por Tom Cruise 36 anos depois do original, Top Gun: Maverick conquistou todos os espectadores nostálgicos ao oferecer um novo voo tão deslumbrante quanto encantador, cheio de referências ao trabalho anterior conduzido por Tony Scott.

Mesmo que as pontes entre os dois filmes sejam bastante fáceis de detectar, há, no entanto, um pequeno detalhe tão bem escondido no longa-metragem que apenas um fã conseguiu percebê-lo alguns meses após o lançamento.

O easter egg sonoro está bem no meio do filme, durante a icônica sequência em que os pilotos jogam uma partida de futebol americano na praia antes de sua missão – ecoando a famosa cena do filme original em que Cruise e seus companheiros estavam jogando vôlei de praia.

Som de ovo de páscoa

Uma usuária usou seu perfil no X (antigo Twitter) para indicar que o grito proferido por Hangman (Glen Powell) era exatamente o mesmo de Slider (Rick Rossovich) no primeiro filme. A observação perspicaz impressionou Eddie Hamilton, editor-chefe do filme.

“Emma, ​​estou tão feliz que você tenha notado isso. É uma referência totalmente deliberada à cena original do vôlei de praia. Muito bem, muito bem”, escreveu ele em resposta à publicação – que também impressionou Christopher McQuarrie e o próprio Tom Cruise: “Tom e eu ficamos muito impressionados quando Eddie nos mostrou isso no café da manhã”, postou o cineasta, que atualmente está trabalhando no último capítulo da saga Missão: Impossível.

Top Gun: Maverick está disponível na Netflix.

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Com Deadpool & Wolverine programado para chegar aos cinemas em 26 de julho, a Marvel anunciou um novo filme dos X-Men. De acordo com o Deadline, Michael Lesslie (Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes) está em negociações para escrever o roteiro.

Este anúncio vem após o sucesso da série animada X-Men ’97 e da revelação de que vários mutantes estarão no futuro filme dos heróis interpretados por Ryan Reynolds e Hugh Jackman.

Um retorno anunciado em The Marvels

O retorno dos X-Men, 6 anos após Fênix Negra (se não levarmos em conta o derivado Os Novos Mutantes, de 2020), havia sido anunciado na cena pós-crédito de As Marvels. O anúncio não é, portanto, uma surpresa para os espectadores mais frequentes.

A cena em questão mostra Monica Rambeau (Teyonah Parris) sendo atendida por um médico – que, ao se virar, revela ser Hank McCoy – o Fera (Kelsey Grammer), mutante que já apareceu diversas vezes nos filmes dos X-Men. No final da sequência, McCoy sai da sala dizendo que vai falar com Charles, e vemos uma porta gravada com um “X”.

Parris e Grammer podem, portanto, estar no elenco do próximo filme dos X-Men. O lançamento próximo de Deadpool & Wolverine também deve nos trazer mais informações sobre a produção, que, até agora, segue sem diretor, elenco ou estreia confirmados.

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Há 30 anos, a maioria dos assuntos relacionados ao filme O Corvo tiveram um tom polêmico. Isso porque o projeto original, de 1998, foi marcado por uma tragédia no set e veio a se tornar um triste marco da indústria cinematográfica. Desde o anúncio de um remake, existem diversas declarações que apontam o desacordo entre fãs e pessoas envolvidas no primeiro filme com o estúdio que comanda o novo projeto.

Estrelado por Bill Skarsgård e FKA Twigs, a reinicialização da narrativa de terror gótica tem recebido várias declarações contrárias à sua existência – e agora, uma pessoa que supostamente viu o filme deu razão à maioria dessas pessoas. De acordo com Screen Geek, o roteirista Cliff Dorfman já teve acesso a um corte do longa.

Remake de O Corvo ganha trailer com vingança, muito sangue e opiniões divididas: “Bem-vindo de volta, Coringa do Jared Leto”

Em uma publicação publicada no X (Twitter), ele apontou alguns problemas do projeto. Como ainda faltam alguns meses para a estreia de O Corvo, ele rapidamente deletou o tweet de sua conta, mas não rápido o suficiente para que algumas pessoas pudessem ter acesso ao conteúdo e até mesmo fazer comentários nas redes sociais.

“Se, hipoteticamente, alguém assistisse a uma exibição de O Corvo que a Lionsgate está lançando em agosto, talvez possa dizer que é horrível, é impossível de assistir, não desperdice seu dinheiro ou não dá para acreditar que é muito pior do que o original – e é pior. Não faça isso”, escreveu ele.

Ainda que a publicação tenha sido apagada, é possível encontrar alguns comentários de quem retweetou o conteúdo. “Quero dizer, com base na recepção de todas as sequências e no tempo que levou para finalmente fazer esta decolar, não posso dizer que ficaria surpreso se isso fosse verdade”, escreveu um usuário.

Curiosamente, Dorfman estava ligado a outra adaptação do filme que nunca foi produzida. Ainda assim, é um tipo de reação que faz coro com uma aparente insatisfação do próprio protagonista do remake. Em um perfil do ator feito pela Empire, a jornalista Madison Vain descreve como Bill foi “surpreendentemente sincero” sobre o O Corvo, ainda que não tenha dado nenhuma declaração concreta no texto. No entanto, ela observa que o rosto do ator “visivelmente se ilumina” quando deixa de falar sobre o filme para contar bastidores de Nosferatu, de Robert Eggers.

“A resposta dos fãs diz muito”: Diretor da versão original de O Corvo se revolta contra remake

Na trama, um ano após ter sido assassinado juntamente com sua noiva por uma gangue, o roqueiro gótico Eric Draven retorna da sepultura com a ajuda de um misterioso corvo, com a intenção de se vingar de seus assassinos.

O Corvo chega aos cinemas brasileiros em 22 de agosto.

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Kate Winslet e Leonardo DiCaprio formaram um dos casais mais amados do cinema em Titanic (1997), clássico de Hollywood comandado por James Cameron. Porém, nem tudo foram flores nos bastidores, tanto que uma das cenas mais icônicas do filme foi um verdadeira bagunça durante as filmagens, como a própria Kate Winslet relembrou.

Ela se refere ao primeiro beijo entre Rose e Jack em Titanic, quando os protagonistas finalmente se beijam ao pôr do sol. Por mais que seja um momento lindo e romântico, Kate Winslet revelou em um vídeo da Vanity Fair que foi um “pesadelo” filmar essa cena.

“Meu Deus, ele é um grande romancista, não é? Não é de admirar que todas as meninas do mundo quisessem ser beijadas por Leonardo DiCaprio”, brincou a atriz ao assistir novamente um dos beijos mais marcantes do cinema. “Não foi tudo o que dizem”, esclarece.

Kate Winslet não suporta se ver em Titanic: “Eu mudaria todas as cenas”

“Continuamos dando esse beijo, e eu estava com muita maquiagem clara e teria que fazer nossas verificações de maquiagem – em nós dois, entre as tomadas – e acabaria parecendo que eu estava chupando uma barra de chocoLate caramelo depois de cada tomada porque a maquiagem dele saía em mim, e parecia que estava faltando um pouco em seu rosto”, explica Winslet sobre o problema com a maquiagem. “Oh Deus, foi uma bagunça”.

“Esta era uma seção do navio, não fazia parte de todo o conjunto do navio que tínhamos”, explicou a atriz indicada ao Oscar por Titanic. “Tivemos que subir uma escada para chegar até lá. Cabelo e maquiagem não conseguiam chegar até nós. Agora, o que você não saberia, porque Leo parece completamente natural, mas ele teve que deitar em espreguiçadeiras e há muita maquiagem bronzeada falsa acontecendo. Então, escondi a maquiagem, os pincéis e a esponja dele e a minha maquiagem, os pincéis e a esponja do outro lado”.

Isso foi um pesadelo. Leo não conseguia parar de rir, e tivemos que refazer isso umas quatro vezes porque [James Cameron] queria uma luz muito específica para isso, obviamente, e o pôr do sol continuava mudando onde estávamos

Jack Dawson (Leonardo DiCaprio) é um jovem aventureiro que, na mesa de jogo, ganha uma passagem para a primeira viagem do transatlântico Titanic, um luxuoso e imponente navio, anunciado na época como inafundável, que parte para os Estados Unidos. Nele está também Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet), a jovem noiva de Caledon Hockley (Billy Zane), que está descontente com sua vida, já que sente-se sufocada pelos costumes da elite e não ama Caledon. Entretanto, ela precisa se casar com ele para manter o bom nome da família, que está falida. Um dia, desesperada, Rose ameaça se atirar do Titanic, mas Jack consegue afastá-la da ideia. Ele é convidado a jantar na primeira classe, onde começa a se tornar mais próximo de Rose. Logo eles se apaixonam, despertando a fúria de Caledon. A situação fica ainda mais complicada quando o Titanic se choca com um iceberg, provocando algo que ninguém imaginava ser possível: o naufrágio do navio.

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Animação que marcou a infância de muitos e deu medo em alguns, Coraline e o Mundo Secreto é um dos filmes mais famosos de stop motion. Baseado no livro de Neil Gaiman, autor de obras como Good Omens e The Sandman, o filme de 2009 nunca teve uma continuação, mas o novo projeto de Henry Selick pode se tornar uma companhia para Coraline.

Selick, que foi o diretor do longa de 2009, está desenvolvendo um projeto ao lado de Neil Gaiman: uma adaptação stop motion de O Oceano no Fim do Caminho (2013), livro de Gaiman. Em entrevista à Variety, Selick elogiou o romance de 2013, nomeando-o como uma das maiores conquistas do autor, além de definir o novo projeto como “quase uma sequência” de Coraline.

“Em vez de uma criança ir para este outro mundo com uma mãe monstruosa, é uma mãe monstruosa que vem ao nosso mundo para causar estragos na vida de uma criança” comentou o diretor. Com um conjunto de 35 páginas de argumento, Selick também revelou que já possui dezenas de artes conceituais e imagens feitas para a adaptação.

No momento o diretor está analisando o interesse do estúdio ShadowMachine (responsável pelo Pinóquio de Guillermo del Toro) e do estúdio Laika, elogiada por Selick como o lar “os melhores talentos e os melhores recursos” e a casa onde fez Coraline.

O Oceano no Fim do Caminho, fala sobre um homem de meia-idade que precisa voltar para à cidade em que nasceu em Sussex, na Inglaterra, para comparecer a um funeral. Atraído pelas memórias de sua infância, ele vai até a fazenda onde aos sete anos de idade conheceu a extraordinária Lettie Hempstock.

Este filme de animação que marcou a infância dos que cresceram nos anos 2000 vai ganhar uma sequência inesperada no streaming

Sentado na beira do lago, que Lettie chamava de oceano, ele revive os momentos incríveis e assombrosos que viveu com a menina que desencadeou eventos misteriosos e inimagináveis. Como o projeto é muito inicial, ainda não há uma previsão do começo das gravações tão pouco do lançamento.

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Para além das ofertas de títulos infantis, que marcam as férias de julho, os cinemas recebem uma leva diversa de filmes até agosto, prometendo movimentar públicos completamente distintos — algo especialmente presente no oitavo mês do ano. Para os fãs de terror, por exemplo, o período terá mais de dez novidades, incluindo o misterioso Longlegs – Vínculo mortal (Diamond), que vem movimentando as redes sociais com teasers que formam uma espécie de quebra-cabeça de informações. O filme estreia em 29 de agosto, uma semana depois do também sombrio Pisque duas vezes (Warner), sobre uma garçonete que se encanta por um bilionário, mas descobre que seu mundo pode ser mais sinistro do que ela imaginava.

As histórias comoventes também têm espaço no circuito. Hachiko – Para sempre (Paris) desembarca por aqui no dia 22 de agosto, e leva para as telonas uma história já conhecida por muitos brasileiros: a do cachorro que espera seu tutor todos os dias em uma estação, mesmo após a morte dele. No dia 8 de agosto, os cinemas recebem a adaptação do best-seller É assim que acaba (Sony), que deve levar os fãs da série literária ao circuito.

Após passar por Cannes, Motel Destino (Pandora) e Tipos de gentileza (Disney) também chegam ao Brasil em breve. Os títulos têm potencial para atrair os cinéfilos que prestigiam produções brasileiras nas telonas e aqueles que querem conferir o que a dupla Yorgos Lanthimos e Emma Stone (A favorita, Pobres criaturas) trazem de novo para os cinemas.

Veja abaixo todos os filmes programados para chegar ao circuito brasileiro entre junho e agosto. Para demais datas, confira o Calendário de Estreias Filme B.

 

A Netflix sabia muito bem o que estava fazendo quando lançou Sob as Águas do Sena às vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris. Líder de audiência do serviço de streaming neste momento, há um ponto que deve engrandecer a produção para aqueles que ainda não se aventuraram pelo thriller: ninguém menos do Stephen King tem algumas opiniões interessantes sobre o projeto.

Quando o mestre do terror Stephen King não está escrevendo um novo romance, ele aparentemente chega ao top 10 da Netflix. Por isso, não perdeu a oportunidade de compartilhar com o mundo sua opinião sobre o atual número 1 da plataforma.

É disso que se trata Sob as Águas do Sena

No coração de Paris, no verão de 2024, pela primeira vez os parisienses irão sediar o anual Campeonato Mundial de Triatlo, uma famosa competição de natação no lendário rio Sena. Porém, os planos estão prestes a mudar quando a ativista ambiental Mika nota uma estranha agitação no rio. É com urgência que ela alerta a cientista Sophia (Bérénice Bejo) que um grande tubarão está nadando nas profundezas do rio Sena.

Apesar de desacreditada, o terror se instaura, e a competição se torna uma luta pela sobrevivência. Para evitar um banho de sangue no coração da cidade, elas precisam se juntar ao chefe de polícia Adil. Em uma corrida contra o tempo, o trio precisa encontrar uma maneira de neutralizar o tubarão e garantir a segurança dos competidores e espectadores, enquanto enfrentam a incredulidade das autoridades e o pânico crescente entre os habitantes de Paris.

“É uma pena, até Megatubarão 2 é mais coerente”: Cientistas franceses indignados com o filme de tubarão da Netflix, Sob as Águas do Sena

Stephen King inicialmente esperava um tipo de Sharknado

O autor do best-seller por trás de It e The Shining disse o seguinte sobre o filme da Netflix no X (antigo Twitter):

“Achei que Sob as Águas do Sena seria um filme divertido como Sharknado, mas o Twitter me convenceu a assisti-lo e é realmente muito bom. Os últimos 25 minutos foram uma loucura.”

No passado, King elogiou diversas vezes filmes e séries no Twitter. Por exemplo, ele recomendou aos seus seguidores A Autópsia e The Coffee Table. Seja filme independente ou em língua não inglesa: King usa sua plataforma prestando muita atenção a obras menores.

Sob as Águas do Sena: Thriller de sobrevivência da Netflix é baseado em história real?

Com um orçamento de 20 milhões de euros, um grande diretor e o maior serviço de streaming do mundo, o thriller sobre tubarões dificilmente pode ser descrito como um azarão. O filme também está atualmente em primeiro lugar entre os 10 melhores filmes da Netflix em todo o mundo.

*Conteúdo Global AdoroCinema

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Quentin Tarantino não é apenas um dos cineastas mais bem-sucedidos dos últimos tempos. O diretor de Pulp Fiction, Kill Bill e Django Livre, entre outras obras-primas, também é um cinéfilo apaixonado que raramente perde uma oportunidade de falar em público sobre seus filmes favoritos na história da sétima arte. Ele é conhecido por seu grande apreço por bang bang italiano e filmes de artes marciais dos anos 60 e 70, e mesmo quando se trata do gênero de terror, Tarantino gosta dos clássicos.

No entanto, isso não significa que ele não goste também do cinema moderno. Sempre que pode, Tarantino fala muito bem de seus contemporâneos, incluindo Paul Thomas Anderson, que começou sua carreira como diretor poucos anos depois dele. Conhecido por marcos como Boogie Nights ou Magnólia, há um filme que impressionou Tarantino.

Anderson não é apenas seu “concorrente mais amigável”, mas também um de seus “melhores amigos”, disse o diretor de Era Uma Vez em… Hollywood à Sky Movies, conforme relatado pela Filmstarts. “Estou feliz por estar fazendo filmes ao mesmo tempo que ele”, disse Tarantino. Além disso, ele também falou sobre o que muitos consideram a obra-prima definitiva de Anderson: Sangue Negro, no qual Daniel Day-Lewis interpretou o inescrupuloso barão do petróleo Daniel Plainview e foi premiado com seu segundo Oscar.

“Sem dúvida, um dos melhores filmes feitos nos anos 2000”, diz Tarantino sobre a obra-prima de Anderson. “Se já houve um filme que você teve que ver duas vezes, se não mais, antes de poder ter uma discussão inteligente sobre ele, é Sangue Negro”, enfatiza o cineasta. “É tão avassalador que você não consegue nem tentar falar sobre ele por alguns dias depois de ver o filme, até que o tenha visto pela segunda vez”, diz ele.

Apesar desse louvor, há outro filme de Paul Thomas Anderson que está um pouco acima na classificação pessoal de Tarantino: Boogie Nights. Embora ele o prefira por pouco, a “exuberância” desse filme significa que ele supera Sangue Negro. Mas isso não o impede de considerá-lo um dos “melhores filmes dos anos 2000”. Algo com o qual grande parte do público concorda.

“Com Sangue Negro ele deu um passo além: não apenas continuou seu caminho de reflexão sobre a sociedade americana, nesse caso mergulhando em suas entranhas, em seus mitos, mas também continuou a explorar seus temas habituais, como a família, o verdadeiro eixo sobre o qual gira toda a sua filmografia”, aponta a crítica do site SensaCine. “Quase podemos considerá-lo como o Cidadão Kane do novo milênio”.

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Ele tem um sobrenome um tanto impronunciável, mas Arnold Schwarzenegger se tornou conhecido em todo o mundo, independentemente do local ou da geração. Filho de uma família austríaca humilde, Schwarzenegger começou como fisiculturista profissional antes de se tornar ator, mas na década de 1970 começou a dar os primeiros passos na profissão que o tornaria um dos maiores astros de Hollywood.

Com uma fortuna de mais de 1 bilhão de dólares, de acordo com a Forbes, um valor que a maioria dos atores não consegue acumular, Schwarzenegger é um dos atores mais ricos do mundo. No entanto, nem toda a sua renda vem de seus filmes, pois a maior parte é destinada a pagamentos, honorários de agentes e outras despesas. No entanto, o ator, político e empresário tem vários bens e nunca deixou de movimentar seu dinheiro e fazer investimentos imobiliários e comerciais, alguns deles bastante arriscados, que lhe renderam muitos lucros. Ele também fundou várias empresas.

Embora seu trabalho como ator não seja a principal fonte de sua fortuna multimilionária, Arnold Schwarzenegger também é um dos astros de Hollywood mais bem pagos da história, com 13 de seus filmes arrecadando mais de 200 milhões de dólares. A maior bilheteria de todas: Exterminador do Futuro 2 (520 milhões de dólares), seguido por O Exterminador do Futuro: Gênesis (440 milhões de dólares) e Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas (433 milhões de dólares).

Entretanto, nenhum desses filmes, nem os que estão no topo da lista, como True Lies ou Os Mercenários, são seus maiores lucros.

O filme mais lucrativo de sua carreira é bem diferente e, provavelmente, aquele em que nenhum de nós teria pensado facilmente: Irmãos Gêmeos, a divertida comédia que ele estrelou em 1989 com Danny DeVitto, dirigida por Ivan Reitman (Os Caça-Fantasmas).

O filme do qual todos nos lembramos com tanto carinho acabou sendo um grande sucesso e está entre seus filmes de maior bilheteria, com um total de 216 milhões – nada mal para o final dos anos 80 e seu investimento de 18 milhões -, mas o segredo foi o acordo que Schwarzenegger, assim como DeVitto e Reitman, fizeram com a produtora: eles concordaram em não receber em troca de uma alta porcentagem dos lucros e acabaram tirando a sorte grande.

“Eu, Danny, Ivan e eu ficamos com 45% do filme como um pacote”, lembrou o ator em uma entrevista ao podcast Nerdist em 2023. “Eu pensei: por que alguém teria que pagar se não sabia com certeza se o filme ia dar certo? Eu corro o risco, você corre o risco. Vamos todos correr o risco e vamos todos trabalhar”.

Acho que todos nós ganhamos mais dinheiro com esse filme do que com qualquer outro que já fizemos, embora eu tenha recebido salários de 30 milhões de dólares em alguns filmes… Esse foi o maior porque tínhamos uma porcentagem de tudo: os direitos de TV, os direitos de TV a cabo, o merchandising… Éramos donos desse dinheiro e ganhamos uma fortuna

“Foi um daqueles exemplos de que, quando você não está tão sedento por dinheiro, às vezes é muito melhor, porque é a sua paixão pelo projeto, é o seu interesse no projeto… Isso cria uma relação completamente diferente com o estúdio e com os funcionários ao seu redor”, disse ele com convicção.

Alguns anos antes, ele também havia falado sobre isso no programa de Graham Bensinger: “Tornou-se um negócio tão histórico que o estúdio nunca mais fecharia outro do tipo novamente”.

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A carreira de Gerard Butler deu um grande salto depois de dar vida a Leônidas em 300 (2007), adaptação de sucesso de Zack Snyder para os quadrinhos de Frank Miller. Seu trabalho teve um impacto tão grande que é muito difícil imaginar outro ator nesse personagem, mas a verdade é que Butler quase ficou sem ele devido a um vício que sofria na época.

“Você precisa parar de fumar”

É verdade que Gerard Butler também não era desconhecido naquela época, pois ele já havia sido visto em títulos como Reino de Fogo (2002) e O Fantasma da Ópera (2004). Foi o produtor Alan Horn quem inicialmente não viu o ator como Leônidas e depois lhe impôs uma condição essencial para alcançá-lo, como revelou ao Hollywood Reporter:

Butler fez O Fantasma da Ópera para nós. Eu disse: ‘Não o vejo para o papel’. Para mim, ele era o Fantasma . Alguns dias depois, recebo uma ligação do Gerard Butler. Ele diz: ‘Posso ir ver você?’ Então ele vem me ver e é realmente imponente fisicamente. Eu sabia pelo Fantasma que ele fumava e pensei ter sentido o cheiro nele. Então eu disse: ‘OK, você pode ficar com o papel com uma condição: você precisa parar de fumar’. Ele disse: ‘Você está falando sério?’ Eu disse ‘Sim. Me dê sua palavra e ele será seu’. E ele disse: ‘Eu lhe dou minha palavra’

Dessa forma, Butler conseguiu um papel altamente cobiçado que marcou o início de sua jornada como herói de ação. É claro que nenhum de seus trabalhos subsequentes no gênero teve mais sucesso do que 300, o que o impediu de se tornar aquela grande estrela de Hollywood que prometeu ser após sua atuação carismática como Leônidas.

A propósito, Zack Snyder já estava considerando Butler para o papel antes de Alan Horn dar sua aprovação, então tudo se resumia a esse pedido para que ele parasse de fumar. O curioso é que o ator mais tarde pensou durante as filmagens que 300 que “vai ser uma m*rda”, reclamando também que não hesitou em destruir seu corpo para conseguir a melhor forma física que já teve em toda a sua vida.

300 se passa durante a Batalha de Termópilas na Grécia, quando o rei Leônidas (Gerard Butler) e seus 300 guerreiros de Esparta lutam bravamente contra o numeroso exército do rei Xerxes (Rodrigo Santoro). Após três dias de muita luta, todos os espartanos são mortos. O sacrifício e a dedicação deles uniu a Grécia no combate contra o inimigo persa.

*Conteúdo global AdoroCinema

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Foi uma grande surpresa receber a notícia de que Pixar desenvolveria uma nova aventura no universo de Divertida Mente. Quase dois anos depois, a sequência chega aos cinemas brasileiros para mostrar uma verdadeira expansão na mente de Riley após a entrada na adolescência.

Com um salto temporal, Divertida Mente 2 acompanha a protagonista mais velha, passando pela tão temida puberdade. Junto do natural amadurecimento da garota, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado.

“A Ansiedade ama a Riley tanto quanto a Alegria”: Diretor de Divertida Mente 2 revela que personagem de Tatá Werneck era, inicialmente, uma vilã (Entrevista)

As já conhecidas, Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, que há muito tempo administram uma operação bem-sucedida, não têm certeza de como se sentir quando novos inquilinos chegam ao local, a Ansiedade, a Inveja, a Vergonha e o Tédio.

Com direção de Kelsey Mann (Central da Festa) em seu primeiro longa-metragem, o filme assume um contexto maduro para apresentar as complexidades do crescimento. Em entrevista ao AdoroCinema, o diretor falou o quão vulnerável se sentiu ao trazer temas espinhosos para a nova animação da Pixar ao se lembrar da própria juventude.

“Naquele momento [da adolescência], eu sentia que era o único pensando e sentindo tudo o que se passava. Estava nervoso em vocalizar isso porque é muito vulnerável dizer que me sentia assim, especialmente naquele momento”, relembrou ele.

“É incrivelmente difícil e me senti sozinho naquele momento – e é nessa hora que você começa a se sentir constrangido, que começa a se comparar com os outros e aparece aquela voz dizendo que você não é bom o suficiente. É sobre isso que se trata o filme: lidar com conceitos de ser autoconsciente.”

Já Mark Nielsen, produtor do projeto que está envolvido com a franquia desde a primeira animação, afirmou que as novas emoções não são apenas adições no cast, mas personagens necessários para a nova fase da Riley. ”São emoções mais complicadas que estamos explorando e a Ansiedade é uma com a qual eu acho que muitas pessoas podem se identificar e você pode ver isso nas reações das pessoas até mesmo aos trailers”, disse.

De graça no streaming: Tão boa quanto Divertida Mente, a animação brasileira que disputou o Oscar com o filme da Pixar é imperdível

Ele acrescenta: Mas existem algumas [emoções] que precisamos aprender a gerenciar da maneira certa. Então, acho que haverá muito o que falar quando as pessoas assistirem a este filme sobre como lidar com essas emoções para que elas não tomem conta da sua vida e estraguem as coisas para você”, explicou.

“Elas estão lá para te ajudar, mas todas precisam ser gerenciadas. Então, além de ser uma aventura bem divertida e bem-humorada, é muito engraçada e apropriada para todas as idades. Esperamos que tudo funcione para as pessoas”, concluiu.

Divertida Mente 2 estreia em 20 de junho nos cinemas.

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Divertida Mente 2 é uma das estreias mais aguardadas do ano e não é por menos! Em 2015, seu antecessor foi um sucesso de crítica e público, garantindo 857 milhões de dólares em vendas de ingresso — valor cinco vezes maior do que o orçamento utilizado para a realização do filme.

Em Divertida Mente, acompanhamos Riley, uma menina de 11 anos de idade que deve enfrentar mudanças importantes quando os pais decidem se mudar da cidade em que ela sempre viveu. Durante esse período, acontece uma confusão dentro de seu cérebro e emoções como Alegria, Medo, Raiva, Nojinho e Tristeza lutam para colocar sua vida e sentimentos nos eixos.

Já na continuação do filme, Riley está chegando na adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções, incluindo a tão temida Ansiedade.

Por se tratar de um filme sobre adolescentes e, acima de tudo, aspectos psicológicos de uma pessoa que passa por essa fase da vida, os executivos da Pixar precisaram de uma ajudinha extra. Em entrevista ao jornal The National, o diretor de Divertida Mente 2, Kelcey Mann, revelou que fez um pedido especial ao estúdio.

“Não sou mais um adolescente. Já faz um tempo que não sou um. Então pensei que adoraria ter um grupo de adolescentes especialistas”, contou o cineasta. “Fui ao estúdio e disse: ‘Posso ter um grupo de adolescentes que possa ser meu grupo consultivo?’ Então criamos e os chamamos de Equipe da Riley”.

Segundo ele, nove adolescentes estavam envolvidos nesse projeto e assistiram a todas as exibições de teste que a equipe do filme realizava, dando opiniões sinceras sobre os erros e acertos do filme em relação à experiência adolescente. “Fizemos muitos ajustes com base no que eles nos disseram.”

Uma coisa em que realmente ajudaram foi ser sincero no diálogo. Não deixar que fosse muito ‘ruim’ era algo em que eles eram realmente úteis. Eles ouviam certas frases e respondiam: ‘Não diga isso. Ninguém diz isso!’

Graças à ajuda do grupo, é possível que Divertida Mente 2 agrade ao público tanto quanto o primeiro filme o fez. Com o elenco de dubladores nacionais formado por nomes como Tatá Werneck, Dani Calabresa, Otaviano Costa, Leo Jaime, Eli Ferreira e Katiuscia Canoro, a animação chega aos cinemas brasileiros em 20 de junho.

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Dois atores, que se harmonizam perfeitamente, para agradar ao público, uma façanha recorde mundial, diversão, emoção e ação feita à mão que você raramente vê mais: O Dublê na verdade tem todos os ingredientes para um sucesso de bilheteria. Um mês após seu lançamento, o filme está em processo de, no mínimo, recuperar seus custos puros de produção, que totalizaram 125 a 150 milhões de dólares.

O Dublê: Ryan Gosling fez todas as cenas arriscadas nesta comédia de ação?

Possivelmente não menos importante por causa disso, a distribuidora Universal Pictures agora está fazendo todos os esforços para lucrar com o último longa de ação de David Leitch (Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw, Trem-Bala): O Dublê está sendo lançado digitalmente nos Estados Unidos poucas semanas após seu lançamento nos cinemas. E não é só isso.

Conforme revelado nos canais oficiais, incluindo X (antigo Twitter), os fãs do filme e todos que desejam se tornar um podem esperar uma adição luxuosa, pois o longa foi lançado com um corte estendido de 20 minutos.

Isso aumenta o tempo de execução da produção para quase duas horas e meia. Ainda não se sabe em que consistem realmente as expansões e se valem a pena, especialmente neste país. Ainda não temos conhecimento de quando e em que versão poderemos vivenciar O Dublê diretamente de nossas casas no Brasil.

Estamos particularmente entusiasmados com a versão longa, embora, talvez, não fosse necessária, pois O Dublê já é um filme completo na versão teatral, para o qual a crítica do AdoroCinema concedeu uma nota forte de 4 em 5 estrelas. Como às vezes mais é na verdade menos, só podemos esperar que a declaração de amor aos heróis desconhecidos do cinema de ação seja talvez ainda melhor.

O Dublê é uma nova reformulação da série Duro na Queda de 1981 e conta a história do dublê Colt Seavers (Ryan Gosling), que tem a oportunidade de provar do que realmente é capaz. Já que ele não só está na frente das câmeras para o novo blockbuster de seu grande amor, a diretora Jody (Emily Blunt), mas também deve salvar a estrela do filme (Aaron Taylor-Johnson), que desapareceu sem deixar rastros.

A propósito, a homenagem ao dublê começa com uma mistura de acrobacias espetaculares e cenas de ação de uma ampla variedade de filmes.

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A Sombra e a Escuridão é baseado em eventos reais de 1898 no Quênia. Naquela época, dois leões mataram e comeram dezenas de pessoas durante um período de nove meses. Nos papéis principais do sangrento filme de aventura com sutis elementos sobrenaturais você pode esperar a estrela de Top Gun – Ases Indomáveis, Val Kilmer, bem como o vencedor do Oscar e herói da Marvel, Michael Douglas (Wall Street – Poder e Cobiça, Homem-Formiga 1-3).

A Sombra e a Escuridão está disponível gratuitamente no catálogo do Mercado Play.

Além de Douglas e Kilmer, há vários outros atores populares no elenco. Entre eles, o recentemente falecido Bernard Hill (Théoden na trilogia O Senhor dos Anéis de Peter Jackson), Tom Wilkinson (Conduta de Risco), John Kani (Pantera Negra), Emily Mortimer (Ilha do Medo), Om Puri (Gandhi) e Brian McCardie (Rob Roy – A Saga de uma Paixão) na frente das câmeras.

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Esta é a história de A Sombra e a Escuridão

O engenheiro e tenente-coronel do exército John Henry Patterson (Kilmer) foi contratado pelo governo britânico para construir uma ponte ferroviária sobre o rio Tsavo, na colônia da coroa do Quênia. Isso é importante para não perderem ainda mais terreno na competição econômica com as potências França e Alemanha, que competem pelo domínio na África.

No entanto, o trabalho na estrutura está se mostrando extremamente difícil, pois dois leões continuam atacando os trabalhadores e matando o pessoal de Patterson, um após o outro. No final das contas, ele é forçado a contratar o excêntrico caçador Remington (Douglas) para matar as feras – uma tarefa que se revela muito mais complexa do que o esperado.

Um desastre?

O roteirista e duas vezes vencedor do Oscar, William Goldman (Butch Cassidy, A Princesa Prometida) ouviu falar pela primeira vez sobre os leões comedores de gente enquanto viajava pela África em 1984. Cinco anos depois, ele apresentou a história à Paramount como um cruzamento entre Lawrence da Arábia e Tubarão, baseado no livro de não ficção do tenente-coronel da vida real, John Henry Patterson. O estúdio contratou Goldman para escrever o roteiro, enquanto Michael Douglas entrou como produtor.

Originalmente, eles queriam que Michael Mann dirigisse. Depois que ele e Kenneth Branagh cancelaram, Brian De Palma foi contratado. Kevin Costner estava sob contrato para o papel principal de Patterson. No entanto, como seu A Fogueira das Vaidades acabou sendo um fracasso colossal, a Paramount retirou seu interesse em De Palma, e Costner optou por fazer O Guarda-Costas.

Tom Cruise, John Travolta e Nicolas Cage foram discutidos como escalação para Patterson durante anos, antes de Kilmer ser aceito. Sean Connery, Anthony Hopkins e Gérard Depardieu foram convidados a interpretar o personagem fictício Remington, mas todos recusaram. À medida que a data de filmagem com Stephen Hopkins (Predador 2 – A Caçada Continua), recentemente encarregado da produção, se aproximava cada vez mais e ainda nenhum ator havia sido encontrado, Douglas finalmente interveio.

Como Hopkins descreveu várias vezes em entrevistas posteriores, ele estava entusiasmado com o envolvimento de Kilmer, mas aparentemente não se dava bem com Douglas. A disputa acabou resultando na demissão do diretor após enviar sua versão. Hopkins afirma que Douglas fez um novo corte, com cerca de 45 minutos de cenas sendo cortadas. O que, segundo ele, é por existir algumas lacunas estranhas na trama só para trazer o personagem de Douglas mais à tona. Ele até descreveu a edição publicada como um desastre, que ele assistiu apenas uma vez e nunca mais.

Hoje no streaming: um thriller de terror repleto de estrelas que teve pessoas “atingidas por raios e afogadas” durante suas filmagens

A Sombra e a Escuridão não é uma obra-prima e, às vezes, parece um pouco errático ou instável. No entanto, o resultado é um divertido filme de aventura com cenários naturais espetaculares e predadores temíveis.

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Mesmo que muitas pessoas ainda não admitam, Dwayne Johnson mudou enormemente desde que entrou no ramo de atuação. No início, ele oscilava entre as carreiras que muitos (ex-)lutadores seguem na tela grande: ação corajosa com orçamentos médios aqui, comédias familiares como O Fada do Dente ali. Como sabemos, isso é coisa do passado: The Rock deixou a sua marca no cinema de grande sucesso – um enorme espetáculo, geralmente adequado para famílias, embora não dirigido a crianças.

Ele raramente abre exceções, como no caso de Sem Dor, Sem Ganho de Michael Bay. Mas o Prime Video e a Apple TV garantem que você poderá se lembrar do passado cinematográfico de Johnson. Em um dos filmes mais brutais do astro, Doom –A Porta do Inferno está disponível para aluguel e compra.

A adaptação para videogame é uma curiosidade não só pela rara combinação Dwayne Johnson + para maiores de 18 anos, como também pelo restante do elenco, que teve um crescimento significativo na carreira desde a estreia no cinema em 2005. Jogando ao lado de Johnson estão, entre outros, a estrela de The Boys, Karl Urban (quatro anos antes de sua aparição como Bones em Star Trek), Rosamund Pike antes do ponto de virada de sua carreira em Garota Exemplar e o diretor de Rocketman, Dexter Fletcher.

Para assistir hoje no streaming: Este lindo filme de aventura e fantasia com Dwayne Johnson continuará nos cinemas este ano

Doom: Não é um filme do paraíso dos jogos

O jogo de tiro em primeira pessoa Doom, no qual você interpreta um fuzileiro naval espacial lutando contra demônios, foi um sucesso influente na década de 1990, mas foi classificado como prejudicial aos jovens em alguns países. Somente em 2011 o marco do game e sua sequência, lançada em 1994, foram retirados da lista negra.

Tanto a versão teatral como a estendida de Doom receberam uma classificação etária para maiores de 18 anos. Tanto os fãs do original quanto os críticos de cinema trataram o longa de forma nada leviana.

A mortífera missão a Marte, na qual um grupo heroico tem de se defender contra mutantes sedentos de sangue, foi criticada pelos seus visuais decepcionantes (apesar de um orçamento de 70 milhões de dólares), pela narrativa dura e monótona e pela falta de ideias. A exibição é recomendada para fãs de trash, completistas e quem tem curiosidade de ver esse elenco muito abaixo do seu nível.

E se você quiser assistir novamente a um filme forte de Dwayne Johnson, temos uma dica de streaming que está até relacionada à carreira de wrestling do astro.

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Robin Hood – O Príncipe dos Ladrões com o astro de Yellowstone, Kevin Costner como personagem-título foi um dos filmes de maior sucesso da década de 1990, que é hoje um dos maiores clássicos de aventura de todos os tempos.

Conta a lenda mundialmente famosa do alabardeiro marginalizado Robin de Locksley, que roubou com sua gangue dos ricos no final do século 12 para dar o saque aos necessitados da região. O grande adversário do lendário ladrão, salteador e mestre arqueiro escondido na floresta de Sherwood foi o xerife de Nottingham.

O cínico e brutal policial, sempre preocupado apenas com seu próprio benefício, foi interpretado por Alan Rickman (Duro de Matar) no filme dirigido pelo diretor de Waterworld – O Segredo das Águas, Kevin Reynolds. O londrino, que infelizmente morreu muito cedo em 2016, recebeu um prêmio BAFTA por sua atuação e também elogios quase unânimes das críticas.

“Sou apenas um cara mau?”: O dia em que Alan Rickman pediu ajuda à criadora de Harry Potter

“Preciso de algumas falas boas”

O desempenho maravilhosamente exagerado de Rickman é um dos melhores de sua carreira. Ao fazer isso, ele criou um dos vilões mais memoráveis da história recente do cinema. Mas não – se você acredita nas declarações do ator – pois o roteiro escrito por Pen Densham (Os Amores de Moll Flanders) e John Watson (Deathstalker – O Guerreiro Invencível) teria sido muito bom. Muito pelo contrário.

Conforme relatou o artista em entrevista em 2015, ele estava desesperado porque não gostou nada do roteiro. Rickman afirmou que conheceu um amigo, o dramaturgo e roteirista, Peter Barnes (Conto de Natal), em um restaurante fast food para passar por isso novamente pouco antes do início da gravação.

“Eu disse: ‘Você poderia dar uma olhada no roteiro? Porque é terrível. Preciso de algumas boas falas de diálogo’”, lembrou Rickman. “Ele fez isso [ainda na hora], e é por isso que depois ficaram manchas de pizza, bacon e ovo por todas as páginas.”

“E traga um amigo”

Uma de suas melhores cenas em particular foi fortemente retrabalhada nos termos das palavras de Barnes. Estamos falando sobre o momento inicial do filme, quando o personagem de Rickman descobre que Robin Hood roubou uma parte do dinheiro dos impostos. Frustrado, o xerife grita com um de seus capangas, cancela espontaneamente o Natal, entre outras coisas, e sai furioso da sala para um corredor cheio de prostitutas.

Segundo Rickman, a ideia surgiu de seu personagem dizer a uma delas: “Você. Meu quarto, 10h30” e um segundo depois “Você, 10h45”, de Barnes. Então o papel tinha muito mais talento, personalidade e, acima de tudo, humor. Mais tarde, Ruby Wax, outro dramaturgo, comediante e bom amigo de Rickman, acrescentou a continuação “E traga uma amiga”.

Quando chegou a hora de filmar a cena em questão, Rickman não contou a ninguém sobre suas mudanças no roteiro. A única exceção foi o diretor Reynolds, que já havia aprovado antecipadamente. “Ninguém sabia disso, exceto ele”, regozijou-se Rickman anos depois. “Depois da tomada, quando saí do campo de visão da câmera [e me virei], eu sabia que tinha funcionado. Porque vi cerca de 80 funcionários tentando desesperadamente não rir alto.”

Você já viu Robin Hood e se lembra do brilhante timing cômico de Rickman como o vilão sinistro? Caso contrário, vale muito a pena ver o espetáculo ou assisti-lo novamente disponível no catálogo do Max. Principalmente pela estrela de Harry Potter, mas também pelas ótimas locações onde tudo foi filmado. Outra grande cena, sem Rickman, mas com Kevin Costner e Morgan Freeman, beneficiou enormemente da sua localização. Durante anos, os fãs do filme fizeram peregrinações ao verdadeiro ponto para absorver um pouco da atmosfera única. No entanto, isto já não é possível devido a um ato de vandalismo sem sentido.

8 atores que se recusaram a receber os créditos por seus papéis

A propósito, Alan Rickman originalmente não queria aceitar seu papel de destaque absoluto.

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Depois de muita espera, o clássico Gladiador (2000) terá uma sequência, Gladiador 2, com Ridley Scott na direção e Paul Mescal como protagonista. Mas nem todos estão felizes: Na verdade, Russell Crowe está “desconfortável” com essa sequência.

Russell Crowe interpretou o protagonista do original, Maximus, e conquistou um Oscar pelo papel. Seu personagem morre no final do filme em um duelo contra Commodus (Joaquin Phoenix) e não teremos o retorno de Crowe para a continuação. Mesmo assim, ele não se sente confortável com Gladiador 2, como explica ao “Kyle Meredith With…”.

Estou um pouco desconfortável com o fato de eles estarem fazendo outro, sabe? Porque é claro que estou morto e não tenho voz sobre o que será feito

“Algumas coisas que ouvi, pensei, ‘Não, não, não. Isso não faz parte da jornada moral desse personagem em particular’. Mas você sabe, não posso dizer nada. Esse não é o meu lugar. Estou a sete palmos abaixo da terra. Então veremos como é”, confessa Crowe.

Russell Crowe queria recusar Gladiador no início: “Um lixo absoluto”

Não é a primeira vez que Russell Crowe conta que sente “um pouco de ciúme” de Gladiador 2 e isso tem muito a ver com todas as lembranças sobre sua carreira. “Eu reflito sobre a idade que eu tinha quando fiz aquele filme e todas as coisas que vieram depois dele e as portas que aquele filme em particular abriu para mim. Portanto, definitivamente há um toque – e isso é apenas para ser honesto – um toque de melancolia, um toque de ciúme”.

Paul Mescal assume o papel da versão adulta de Lucius em Gladiador 2, personagem de Spencer Treat Clark no original, que era filho de Lucilla (Connie Nielsen) e sobrinho de Commodus (Joaquin Phoenix). O primeiro filme se tornou um clássico de Hollywood e venceu cinco Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator para Russell Crowe.

Dirigido por Ridley Scott, Gladiador se passa nos dias finais do reinado de Marcus Aurelius (Richard Harris), quando o imperador desperta a ira de seu filho Commodus (Joaquin Phoenix) ao tornar pública sua predileção em deixar o trono para Maximus (Russell Crowe), o comandante do exército romano. Sedento pelo poder, Commodus mata seu pai, assume a coroa e ordena a morte de Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.

O primeiro Gladiador está disponível na Netflix, Prime Video, Star+ e Telecine. Gladiador 2 estreia em 21 de novembro nos cinemas brasileiros.

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