Autor: filmeseserie.com.br

Uma das sagas mais prolíficas do cinema começou há 23 anos e resultou em oito filmes que movimentam até hoje a enorme base de fãs. Em pleno 2024, Harry Potter lotou cinemas e vendeu mais de 600 mil ingressos na pré-venda com o retorno de O Prisioneiro de Azkaban às telonas.

O relançamento, em 4 de junho, ocorreu por conta do aniversário de 20 anos do filme e superou, em números de venda, títulos como Furiosa: Uma Saga Mad Max e Duna: Parte 2 nos cinemas brasileiros.

O sucesso foi tanto que a Warner Bros. adicionou novas sessões para a comemoração dos fãs e, agora, o longa-metragem retorna às salas de cinema em 29 de junho, cuja pré-venda começará no dia 21. Mas, afinal, será que Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban é o melhor filme da saga?

Os números não mentem que este é um dos favoritos dos fãs, mas, por aqui no AdoroCinema, o filme não está em primeiro lugar. Com base nas notas dos usuários do site, reunimos uma lista que mostra, de fato, qual é o melhor e o pior longa-metragem da saga. Confira abaixo:

8º lugar: Harry Potter e o Enigma do Príncipe

7º lugar: Harry Potter e a Câmara Secreta

6º lugar: Harry Potter e a Ordem da Fênix

5º lugar: Harry Potter e a Pedra Filosofal

4º lugar: Harry Potter e o Cálice de Fogo

3º lugar: Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1

2º lugar: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

1º lugar: Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2

Caso queira (re)assistir para refletir sobre essa ou a sua própria lista de favoritos, todos os filmes da saga estão disponíveis no Max.

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Zack Snyder realmente tem um ótimo relacionamento com a Netflix. Depois de iniciar uma franquia de zumbis, com Army of the Dead, o cineasta já iniciou outro grande empreendimento audiovisual na plataforma: Rebel Moon. Com dois capítulos já disponíveis no catálogo, o realizador se prepara para lançar novas edições dos filmes em breve.

Descritas como “mais sexys e sangrentas”, os projetos estendidos terão novos nomes. Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo e Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes agora se terão os seguintes subtítulos: Parte 1 – Cálice de Sangue e Parte 2 – Maldição do Perdão, em tradução livre.

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“Aprofunde-se na mitologia e na loucura da saga épica de ficção científica de Zack Snyder no mundo cruelmente mais sexy e sangrento de Rebel Moon”, afirma o comunicado da Netflix. “Na versão do diretor de Snyder, um assentamento pacífico em uma lua nos confins do universo se vê ameaçado pelos exércitos do tirânico regente Balisarius, e Kora (Sofia Boutella), uma misteriosa estranha que vive entre os aldeões, se torna sua melhor esperança.”

“Com a tarefa de encontrar lutadores treinados que se unirão a ela para tomar uma posição impossível contra o Mundo Mãe, Kora reúne um pequeno grupo de guerreiros – forasteiros, insurgentes, camponeses e órfãos de guerra que compartilham uma necessidade comum de redenção e vingança. À medida que a sombra de um Reino inteiro atinge a mais improvável das luas, um novo exército de heróis é formado.”

Netflix

Embora tenha sido um dos maiores sucessos da plataforma, os filmes amargaram nas mãos da crítica especializada e do público disposto a publicar notas em agregadores. O primeiro capítulo conquistou apenas 21% de aprovação da imprensa no Rotten Tomatoes, diante dos 57% da audiência. Já a Parte 2 recebeu notas ainda piores, com 15% dos críticos e 48% dos fãs.

Após o anúncio das novas versões dos projetos, muitas pessoas se mostraram descontentes com a novidade. “Isso é uma ameaça?”, disse um usuário do X (Twitter). Outra pessoa relembrou a prática costumeira de Snyder em lançar novas edições do próprio filme: “Esse homem não sabe fazer nenhum filme, né?! Sempre tem que fazer remendo depois”.

Zack Snyder confirma que Rebel Moon compartilha um universo com seu filme de zumbis: “Existe a possibilidade de uma combinação estranha”

Os “novos” filmes chegarão ao streaming em 2 de agosto.

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No fundo, todo filme é um filme de amor, se você parar para pensar bem. Inclusive, uma das maiores franquias de aventura de todas abriga, também, uma das histórias de romance mais arrebatadoras da Disney – e olha que a concorrência é forte! Estamos falando de ninguém menos do que Will Turner e Elizabeth Swann de Piratas do Caribe.

Em pleno Dia dos Namorados, quando, mais do que nunca, o amor está no ar, vale recordar uma das cenas mais românticas e emocionantes de todo o mundo mágico da Disney. O casamento do casal mais apaixonado dos sete mares, que acontece no terceiro volume da saga Piratas do Caribe: No Fim do Mundo. O filme foi lançado em 2007 e rendeu mais de 309 milhões de dólares ao Mickey.

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Relembre o emblemático e caótico casamento de Piratas do Caribe

A cena acontece no cenário menos encantador possível, uma batalha sangrenta contra piratas zumbis no meio de uma tempestade em alto-mar. E convenhamos, são justamente as condições adversas que tornam o momento protagonizado por Orlando Bloom e Keira Knightley tão icônico. Além dos votos trocados entre espadas, há o detalhe especial de que o “juiz de paz” da cerimônia improvisada é o próprio Capitão Barbossa (Geoffrey Rush).

Infelizmente, o beijo apaixonado que sela a união é o último momento de “paz” do casal. Logo em seguida, Will mata Davy Jones (Bill Nighy) e é amaldiçoado a se tornar o capitão do Pérola Negra. Os dois filmes seguintes, além de serem um grande fracasso, só contam com um aparição de Will e Elizabeth, que é o aguardado reencontro dos dois nos minutos finais de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar – que também é deveras romântico, podemos confessar!

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Em poucos dias, um dos filmes mais aguardados de 2024 finalmente chegará aos cinemas brasileiros. Quase uma década após o lançamento do longa original, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro e vencedor da categoria de Melhor Animação, Divertida Mente 2 levará a audiência de volta à mente de Riley.

Com um salto temporal, a protagonista agora se encontra mais velha, passando pela tão temida puberdade. Junto do natural amadurecimento da garota, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado.

“Era muito pesado”: Sombria demais para Divertida Mente 2, essa emoção foi descartada do novo filme da Pixar

As já conhecidas, Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, que há muito tempo administram uma operação bem-sucedida, não têm certeza de como se sentir quando novos inquilinos chegam ao local, a Ansiedade, a Inveja, a Vergonha e o Tédio.

Introduzir novas emoções foi um grande desafio para o diretor Kelsey Mann, sobretudo no processo de apresentá-las como personagens essenciais para o crescimento de Riley. Em entrevista ao AdoroCinema, o cineasta abordou a forma como trouxe a Ansiedade para os holofotes da trama sem que se tornasse completamente uma vilã, ainda que seja a principal antagonista da animação.

Pixar

“É muito engraçado. As novas emoções começaram assim [como vilãs], para ser honesto, especialmente a Ansiedade. Sempre tive a ideia desde o começo, de que a Ansiedade entraria e assumiria o controle, porque era algo com o qual eu definitivamente poderia relacionar tanto com adolescentes quanto comigo”, disse o cineasta ao explicar como procurou encontrar uma universalidade dentro da narrativa.

Sobre a emoção dublada no Brasil por Tatá Werneck, o realizador afirma que ela é importante, pois “até mesmo agora, em alguns momentos, acho que é algo que você sempre tem que administrar”. Nos primeiros esboços de Divertida Mente 2, a personagem seria muito diferente. “Ela era mais uma vilã”, revelou. “Ela ainda é a antagonista do filme, mas ela não se vê dessa forma.”

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Esse processo de mudança sobre a retratação da Ansiedade veio com o tempo. “Só quando começamos realmente a nos dedicar à pesquisa para saber por que você e eu, por que todos nós temos ansiedade, entendemos que ela realmente está lá para tentar nos proteger e nos ajudar”, disse.

“O filme realmente começou a funcionar quando percebemos que a Ansiedade ama Riley tanto quanto a Alegria, e as duas realmente são quase como dois pais discutindo sobre a melhor forma de cuidar de seus filhos, mas elas estão fazendo isso por amor e proteção. Entretanto, como a ansiedade de qualquer pessoa, isso pode ir longe demais”, concluiu.

Divertida Mente 2 estreia em 20 de junho nos cinemas brasileiros.

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James Cameron é, sem sombra de dúvidas, um dos nomes mais importantes do cinema contemporâneo. Responsável por 3 dos filmes de maior bilheteria de todos os tempos, o realizador também tem créditos em Aliens, O Resgate, O Exterminador do Futuro, True Lies, entre muitos outros títulos. Ouvi-lo falar sobre a sétima arte, portanto, é sempre uma aula.

O diretor de Titanic já reconheceu no passado um fraco inesperado por franquias como Resident Evil e Alone in the Dark, mas é natural que ele, de fato, tenha um gosto plural como qualquer um de nós. No entanto, quando o assunto é o seu filme favorito, o projeto não está dentro da esfera das ficções científicas ou da ação:

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“Meu filme favorito é O Mágico de Oz. Esteve comigo durante toda a minha vida, desde o ver pela primeira vez numa televisão em preto e branco, quando era criança, no início dos anos 1960, até às projeções familiares regulares que faço dele até hoje. Continua tão mágico como sempre. Aquele momento em que Dorothy abre a porta e sai de seu mundo preto e branco para a vívida terra Technicolor de Oz ainda me emociona. A genialidade daquele momento e como deve ter tirado o fôlego do público em 1939.

Agora eu também olho para isso através das lentes cansadas de décadas de experiência em produção e penso em quão quente o traje do leão deve ter sido sob aquelas velhas luzes e como os atores eram durões naquela época. Mas nunca perdeu o encanto nem a força da sua mensagem, que não é ‘Não há lugar como a nossa casa’, mas sim que se respeitar as pessoas que encontra no seu caminho e as ajudar, a partir da amizade e amor mútuo, irá ajudá-lo a superar qualquer adversidade. Até leões, tigres e ursos.”

O Mágico de Oz

MGM / Warner Bros.

Dirigido por Victor Fleming em 1939, O Mágico de Oz é um dos grandes clássicos do cinema de fantasia, um filme musical imortal que mais de 80 anos após sua estreia continua sendo uma obra essencial para qualquer amante do cinema que se preze.

Esta adaptação da história de L. Frank Baum conquistou um lugar privilegiado na história do cinema e não é difícil compreender porque Cameron se ligou tão intensamente a ela. Goste mais ou menos, o longa transborda imaginação e ainda hoje surpreende pela ousadia.

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Atualmente, O Mágico de Oz está disponível na Max.

*Conteúdo Global AdoroCinema

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Conheçam a nova Moana: Catherine Laga‘aia foi escolhida pela Disney para interpretar a adorada personagem no filme live-action, contracenando ao lado de Dwayne Johnson como Maui. Originalmente, Auli’i Cravalho dublou a jovem viajante (e voltará a fazer esa função em Moana 2), enquanto Any Gabrielly deu voz para a heroína no Brasil. Em declaração oficial, Catherine Laga’aia, que tem 17 anos, comemorou o novo projeto:

Estou muito animada para abraçar esta personagem porque Moana é uma das minhas favoritas. Meu avô vem de Fa’aala, Palauli, em Savai’i. E minha avó é de Leulumoega Tuai, na ilha principal de ‘Upolu, em Samoa. Estou honrada por ter a oportunidade de celebrar Samoa e todos os povos das ilhas do Pacífico, e de representar meninas que se parecem comigo.

Por enquanto, Catherine Laga‘aia ainda não tem muitos trabalhos profissionais como atriz. Porém, é possível reconhecê-la por seu primeiro papel de destaque em As Flores Perdidas de Alice Hart, série estrelada por Sigourney Weaver. Lá, ela interpretou a versão jovem da personagem Candy (Frankie Adams, que curiosamente viverá a mãe de Moana no live-action!).

Disney

Ou seja, Moana será sua primeira protagonista, e a garota já começou com o pé direito, né? O live-action de Moana ainda terá atuações de John Tui e Rena Owen como o pai e a avó de Moana, respectivamente. Thomas Kail (Hamilton) será o diretor.

Então, só pra ninguém confundir: a animação Moana 2 será lançada em novembro deste ano pela Disney. Por outro lado, o filme live-action de Moana começa a ser filmado ainda em 2024, com estreia prevista para julho de 2026.

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Eddie Murphy está de volta aos holofotes devido à iminente estreia de Um Tira da Pesada 4: Axel Foley, quarta parcela da lendária saga de ação que começou há 40 anos. É verdade que, atualmente, ele não é a mesma grande estrela que se tornou na época, mas seu nome ainda é um gancho importante para alguns telespectadores. É por isso que ele recebeu inúmeras ofertas na época e há alguns filmes para os quais o magoou especialmente ter que dizer não.

Por um lado, Dan Aykroyd mencionou em mais de uma ocasião que escreveu o roteiro de Os Caça-Fantasmas com Murphy em mente para um dos papéis principais — no entanto, nunca ficou totalmente claro para qual deles. O protagonista de Um Príncipe em Nova York não teve escolha a não ser recusar, porque já havia se comprometido com Um Tira da Pesada, como revelou no programa de Jimmy Fallon.

Porém, é outro longa-metragem lançado nos anos 80 que ele ainda lamenta ter recusado. “O único filme que recusei e que fez grande sucesso foi Uma Cilada para Roger Rabbit. Eu ia interpretar [o personagem de] Bob Hoskins, mas reagi pensando: ‘O quê? Animação e pessoas… parece que vai ser uma besteira.’ Agora me sinto um idiota toda vez que assisto.”

Uma Cilada para Roger Rabbit foi um enorme sucesso comercial, arrecadando 351 milhões de dólares em todo o mundo, contra um orçamento de 50 milhões. No entanto, Eddie Murphy não tem muitos motivos para reclamar do que fez naquele ano, já que foi a época do lançamento de Um Príncipe em Nova York, um dos maiores triunfos financeiros de sua carreira.

Os dois filmes chegaram aos cinemas dos Estados Unidos com apenas uma semana de diferença. O primeiro foi Uma Cilada para Roger Rabbit, que foi bem em sua abertura, e depois Um Príncipe em Nova York o destronou do topo.

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As distopias viraram um gênero muito cobiçado e popular. Parece haver uma certa satisfação em ver como a humanidade pode se comportar quando realmente é levada ao limite. Os desastres e o mundo pós-apocalíptico geralmente movem tramas interessantes e poderosas, como é o caso de Sobreviventes – Depois do Terremoto.

O filme foi escolhido pela Coreia do Sul como seu representante no Oscar do ano passado, mas caiu um pouco no esquecimento – injustamente, já que o diretor Um Tae-hwa conseguiu entregar um interessante fenômeno de fantasia, ficção científica e suspense que pode ser visto no Prime Video.

Uma realidade caótica

Lotte Entertainment

Um terremoto devasta a cidade de Seul, que acaba completamente destruída e transformada em um mar de escombros. Porém, um bloco de edifícios conseguiu se manter de pé, e seus habitantes fazem de tudo para tentar sobreviver em sua fortaleza – incluindo medidas verdadeiramente drásticas e até desumanas.

Embora, em alguns momentos, o filme mostre uma falta de duplicidade ou nuances verdadeiras, tudo isso é compensado pela contundência da história, mostrando com um melodrama frenético que marca o cinema mainstream coreano.

Os pontos mais surpreendentes de Sobreviventes – Depois do Terremoto estão na forma como seu enredo é revelado, como as cartas são posicionadas e como surge o contexto dos personagens. Sua forma de surpreender mostra que o filme tem um caráter voltado mais ao entretenimento do que à exploração, conseguindo ser bastante eficaz no seu propósito.

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Este ano, o Festival de Cannes quebrou uma pequena tradição ao atribuir sua Palma de Ouro honorária ao Studio Ghibli, premiando pela primeira vez um grupo no lugar de uma pessoa específica. Durante a entrega dos prémios, vários curtas-metragens de Hayao Miyazaki foram exibidos pela primeira vez fora do Museu Ghibli, no Japão, e seu filho, Goro, recebeu a honraria em nome do estúdio.

Embora Hayao já tenha 83 anos, ele aparentemente não tem intenção de voltar à aposentadoria tão cedo, mas acredita que tanto O Menino e a Garça quanto a Palma de Ouro representam um antes e um depois em sua carreira e na própria indústria de anime, como revelou Goro no discurso de aceitação.

Toho

“Ele está encantado [com o prêmio], mas sente que a era de ouro do anime acabou, que o prêmio simboliza o fim de sua carreira”, disse Goro, reforçando que há futuro para o estúdio após seu pai e Toshio Suzuki se aposentarem: “Hayao Miyazaki e Toshio Suzuki ainda estão no comando, e para todas as grandes decisões do estúdio, suas escolhas pesam mais na balança. Onde eu me encaixo? Digo a mim mesmo que haverá tempo para perguntar isso quando eles não estiverem mais no comando.”

Embora Miyazaki e Suzuki não tenham comparecido pessoalmente para receber a Palma de Ouro honorária, o evento exibiu uma gravação de ambos agradecendo pela premiação. E Miyazaki, bem ao seu estilo, aceitou com um “Não entendo nada disso, mas obrigado”.

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Após o fracasso de Nêmesis, Star Trek passava por um momento difícil. A famosa saga de ficção científica precisava de um novo começo para não acabar enterrada – e foi aí que J.J. Abrams entrou em cena com um elenco liderado por Chris Pine e Zachary Quinto, entregando um de sucesso de bilheteria que devolveu todo o seu esplendor à Enterprise e sua tripulação.

Star Trek (2009) tinha tudo o que poderíamos querer de um blockbuster de Hollywood. Do espetáculo visual à história envolvente, passando por um elenco muito bem escolhido e pela capacidade de apresentar a saga a uma nova geração e, acima de tudo, um sentido de entretenimento invejável que o torna um filme perfeito para ver várias e várias vezes.

Paramount Pictures

Quatro anos depois, a sequência Além da Escuridão foi finalmente lançada, contando com a participação de Benedict Cumberbatch. Um pouco menos “polido” que seu antecessor, o filme ainda assim funcionou maravilhosamente bem, promovendo a diversão acima de tudo.

Infelizmente, Abrams abandonou a saga para embarcar em Star Wars: O Despertar da Força e foi substituído por Justin Lin – ansioso para tentar algo diferente após dedicar anos de sua carreira à saga Velozes & Furiosos. O resultado foi Star Trek: Sem Fronteiras, um pouco mais acelerado que os outros, mas igualmente à altura dos padrões de entretenimento.

Os três filmes estão disponíveis na assinatura premium do Prime Video e no Paramount+.

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“Só o mais louco dos dois sobreviverá!”

Esse é o slogan do pôster de Lumberjack the Monster. No sangrento suspense de assassinato, um advogado psicopata (Kazuya Kamenashi), que não foge de múltiplos homicídios, mira em seus objetivos para conseguir isso, com um serial killer mascarado.

Não é por acaso que o filme se chama Lumberjack the Monster (Lenhador, o Monstro, na tradução literal) – afinal, o assassino homônimo, disfarçado de monstro, usa um machado de lenhador para massacrar suas vítimas. Hoje, o suspense horrível e brutal está disponível na Netflix.

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Muitas vezes, mas nem sempre, um grande diretor

Se a expressão “diretor cult” ainda não existisse, seria necessário inventá-la para ele: Takashi Miike fez bem mais de 100 filmes. Da curiosidade flop barata (Zebraman) ao blockbuster de fantasia em grande escala (The Great Yokai War: Guardians), tudo está incluído – e uma porcentagem incomparavelmente grande de suas obras ganhou o título de “clássico”.

Acima de tudo, é claro, clássicos do gênero moderno como Visitor Q, a trilogia Morrer ou Viver e o ultra brutal, Ichi, o Assassino.

Warner Bros. Pictures Japan

Mas não importa se ele está produzindo flop, arte ou puro entretenimento, Takashi Miike é sempre caracterizado por sua atitude absolutamente intransigente. E se você olhar o trailer acima, esse parece ser o caso novamente com Lumberjack the Monster. Afinal, filmes de terror psicológico com serial killers custam pouco – mas com Miike, o que poderia ter sido uma dúzia de filmes de repente se torna uma dica imperdível na selva do streaming.

Nem é necessário mencionar que o assassino então remove os cérebros de suas vítimas, como Takashi Miike nem precisa dizer.

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David Corenswet é o novo Superman e assume o papel no novo filme do herói comandado por James Gunn, previsto para 2025. Christopher Reeve, Brandon Routh e Henry Cavill interpretaram o personagem no cinema, oportunidade que o ator Matt Bomer também teria, mas revelou que perdeu o papel de Superman por ser gay.

“Parecia que eu era a escolha do diretor para o papel. Assinei um contrato de três filmes com a Warner Bros”, disse Matt Bomer ao podcast “Awards Chatter” do THR, afirmando que perdeu o papel do herói no filme “Superman: Flyby” pela sua orientação sexual.

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“Sim, esse é o meu entendimento. Essa foi uma época na indústria em que algo assim [sua orientação sexual] ainda poderia ser usado como arma contra você. Como, por que e quem, eu não sei“, explicou Bomer sobre sua frustração em ter perdido o papel da DC.

O filme Superman: Flyby traria de volta o herói da DC para as telonas nos anos 2000, com roteiro de J.J. Abrams, mas foi descartado pela Warner Bros. No lugar dele, veio Superman – O Retorno (2006), dirigido por Bryan Singer e estrelado por Brandon Routh.

“Eu participei de um teste aberto para Superman, e então isso se transformou em uma experiência de audição de um mês, onde eu estava fazendo testes de novo e de novo e de novo”, relembra o ator. “Esta é uma versão muito antiga de Superman escrita por J.J. Abrams, chamada Superman: Flyby, acho que é assim que foi chamada, e nunca veio à tona”.

Desde então, Brandon Routh assumiu o personagem no cinema em Superman – O Retorno (2006), enquanto Henry Cavill interpretou o herói no Universo Estendido DC, O Homem de Aço (2013), Batman Vs Superman – A Origem da Justiça (2016), Liga da Justiça (2017) e Liga da Justiça – Snyder Cut (2021). David Corenswet é o novo Superman.

O filme de James Gunn estreia nos cinemas brasileiros em 11 de julho de 2025, com uma versão jovem Superman e sua autodescoberta. Além de Corensweet como protagonista, teremos Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Lutor.

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No altar dos grandes filmes de amor da história do cinema, um filme lançado em 1995 foi conquistando de forma tímida o coração do público, resistindo com força o bastante para gerar outras duas continuações – e sendo revisitado até hoje.

Antes do Amanhecer, de Richard Linklater, explora o encontro entre os jovens Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy), em um trem que atravessa Viena. Movidos por um impulso – de aproveitar as oportunidades que a vida apresenta, de se curar de dores passadas -, os dois decidem desembarcar na cidade, passar um dia juntos, e entender melhor o significado desse encontro.

O romantismo está para além do ato impulsivo: no dia seguinte ela irá para Paris e ele voltará aos Estados Unidos. Possivelmente, o casal nunca mais se encontrará. E por isso, o desafio é tentar viver em apenas um dia, todas as experiências possíveis na companhia do outro.

Warner Bros.

Antes do Amanhecer nos apresenta um claro retrato do amor perfeito: aquele que é somente idealizado, que não se concretizou no dia a dia. Que não envelhece, que não enfrenta problemas financeiros, que não conhece o tédio. Somente a novidade, o desejo.

Logo, mesmo seguindo seus respectivos caminhos, persiste o grande problema: como qualquer outra relação futura de Celine ou Jesse poderá competir com esse romance de um dia em Viena?

As sequências, Antes do Pôr-do-Sol, e Antes da Meia-Noite, que exploram, respectivamente, o reencontro do casal após 9 anos, e enfim, a consolidação da relação, agora estável e madura, reiteram o argumento que o próprio Jesse usou para convencer Celine a descer do trem em Viena, quando os dois ainda eram apenas dois estudantes:

“Imagine daqui a 10 ou 20 anos. Você já casada. Só que seu casamento já perdeu aquele encanto. Você começa a culpar seu marido. Começa a pensar em todos os homens que conheceu. E o que teria acontecido se tivesse se casado com um deles. Eu sou um deles. Veja isso como uma viagem no tempo. Do futuro ao passado. Assim você veria o que teria perdido. Seria um grande favor para você e seu futuro marido, perceber que não perdeu nada. Pois eu também sou um chato”.

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Se Antes do Amanhecer nos ensina a importância de “descer dos nossos trens”, e mudar nossa rota quando necessário, e Antes do Pôr-do-Sol, por sua vez, nos motiva a dar rumo a nossas vidas, quando sentimos que todas as decisões estão sendo tomadas pelos outros, e não por nós mesmos, Antes da Meia-Noite é o “balde de água fria” da realidade.

O amor possível terá dúvidas. E tédio. E contradições. Nem sempre será justo. Definitivamente, não será perfeito. No fim, a trilogia Antes do Amanhecer pode ser interpretada, muito mais como um exercício de escolha do que como o retrato de um encontro que estava predestinado, ou de almas-gêmeas – e mesmo no cinema, isso existe?

A escolha de ser melhor ou pior para o seu parceiro(a). A escolha de ficar ou ir embora. Voltar à Viena ou seguir em frente.

É possível conferir a trilogia Antes do Amanhecer completa na Max.

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Assistir a um filme dirigido por Wong Kar-Wai é sempre um passeio por sensações. Assim como nossa sensibilidade visual reage a determinadas cores, e nosso corpo reage a estímulos, assim é o cinema de Wong Kar-Wai. Que fala de amor, e também fala de desejo. E rejeição – que pode ser um pouco dos dois.

Em Amores Expressos, as tramas dos personagens principais se atravessam assim. Dois policiais se veem desiludidos, pelo término involuntário com suas parceiras, que até então, lhe pareciam tão estáveis quanto o chão. Na melancolia, surgem novas possibilidades diante deles.

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Um novo amor, ou uma nova ilusão?

Miramax

Dividido em dois atos, a primeira parte trata de He Zhiwu (Takeshi Kaneshiro). Ele compra uma lata de abacaxi com prazo de validade até 1º de maio todos os dias durante um mês. Ao final desse período, ele sente que ou se reunirá novamente ao seu amor ou que este também terá expirado para sempre. Solitário, o policial esbarra em uma mulher com uma peruca loira (vivida por Brigitte Lin), e tenta encontrar acolhimento nesta figura misteriosa.

A segunda parte mostra o Policial 663 (Tony Leung Chiu-Wai) lidando com o rompimento com a namorada comissária de bordo. Abandonado, ele “conversa” com a mobília de seu apartamento, até conhecer uma nova garota em uma lanchonete local, Faye (Faye Wong). A jovem, que parece perdida em um “California Dreamin’” próprio, acaba se apaixonando pelo policial, e lentamente, vai conseguindo um espaço no apartamento, na vida, e no coração dele.

11 anos depois, o que esta trilogia disponível no streaming ainda nos ensina sobre o amor?

Amores Expressos não é uma história de amor convencional. Todavia, através de personagens tão solitários e, em um primeiro momento, desiludidos, a trama se desenrola a fim de mostrar o amor em suas infinitas configurações e possibilidades. Às vezes, no momento em que mais precisamos dele, ou mesmo, naquela condição em que menos acreditamos em sua existência, o amor verdadeiro se mostra. Poderoso e imprevisível. Mas, vale dizer: somente para os atentos.

É possível encontrar Amores Expressos no catálogo da Mubi.

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É o começo do fim. De maneira precipitada, Arcane chegará aos seus momentos finais em novembro, quando a segunda temporada desembarca no catálogo da Netflix. A decisão de encerrar o projeto cedo vem do desejo de concluir a história iniciada em 2021 antes de seguir para novas tramas dentro do universo de League of Legends.

Aos que estão tristes pelo fim inesperado da narrativa, há uma notícia interessante: nesta semana, a Fortiche Production, empresa responsável pela série, anunciou seu próximo projeto no Festival de Animação de Annecy. Intitulado Penelope of Sparta, o filme de ficção científica será ambientado em um mundo inspirado na mitologia grega.

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Com apoio de diversos membros da equipe de Arcane, incluindo a editora executiva vencedora do Emmy Amanda Overton, este será o primeiro longa-metragem da empresa. Além de ser um projeto que deve agradar tanto gregos quanto troianos, já que deve chamar a atenção do público da série de LOL e também àqueles que se interessam por narrativas como Percy Jackson e Hércules.

A promessa da Fortiche é de que a assinatura vista no hit da Netflix siga nesta nova produção, com a mistura do 2D com o visual exclusivo feito no 3D em aquarela. Na trama, Penelope, heroína de A Odisseia de Homero, deve enfrentar uma escola de elite com outros personagens famosos da mitologia grega, como Aquiles, Helena, Odisseu, entre outros.

Fortiche Production

“Sentimos um forte desejo de embarcar num projeto original e de criar um longa-metragem desenhado especificamente para o cinema, após o sucesso de Arcane. Numa época em que a maioria dos projetos são remakes ou baseados em propriedades intelectuais existentes, nosso desafio era desenvolver algo original e ao mesmo tempo permanecer em terreno familiar para o público”, disse o produtor Jérôme Combe. Assim, decidimos adaptar uma das IPs mais antigas da história – a Odisseia de Homero – uma história conhecida por todos.”

“Isso nos permite aproveitar a experiência e o talento únicos da Fortiche. Nosso novo projeto investiga a história não contada de Penélope, explorando quem ela era antes da imagem que temos dela hoje”, continuou ele. “É um projeto apaixonante que combina nosso amor por narrativas de amadurecimento e elementos de ficção científica.”

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Ainda não há detalhes sobre a distribuição do filme, mas é possível que a Netflix garanta o projeto em seu catálogo dado o sucesso estrondoso de Arcane, que tem a 2ª temporada prevista para novembro deste ano.

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A estreia de Vingadores: Ultimato foi o auge da era de ouro da Marvel, na qual as Joias do Infinito tiveram um papel fundamental. Elas já haviam aparecido nos quadrinhos, mas a versão cinematográfica precisou de algumas mudanças para que fosse mais compreensível ao público – e, de acordo com James Gunn, toda a mitologia do MCU em torno das joias foi criada em apenas 90 minutos.

As pedras apareceram no MCU pela primeira vez em Thor, mas foi em Guardiões da Galáxia, em uma cena protagonizada por Benicio Del Toro como O Colecionador, que tivemos uma melhor explicação sobre o que elas eram exatamente e a extensão de seu poder. Foi Gunn quem escreveu a cena, mas a verdade é que nem ele mesmo esperava que os artefatos fossem se tornar tão importantes.

James Gunn/Instagram

Em entrevista ao Phase Zero, Gunn disse: “Escrevi aquela cena em uma hora e meia, pensei no que eram as Joias do Infinito ao mesmo tempo em que escrevia… e no final tudo na Marvel foi baseado nelas. Inventei toda essa besteira em 90 minutos.”

Não é exatamente uma surpresa que isso tenha acontecido, já que a Marvel é conhecida por ajustar as coisas à medida que avançam – então os planos a longo prazo devem ser genéricos o suficiente para permitir mais espaço de manobra em cada filme. Aliás, Gunn até admitiu que sequer sabia quais eram os planos do estúdio para Guerra Infinita e Ultimato quando embarcou em Guardiões da Galáxia.

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Ao lado de Fogo Contra Fogo e O Informante, Colateral é definitivamente um dos melhores filmes do ícone do gênero, Michael Mann. O suspense, que mostra Tom Cruise em um raro papel de vilão, recebeu 4 de 5 estrelas pela comunidade do AdoroCinema – e por pouco deixa de ser uma obra-prima. O longa também fez muito sucesso de bilheteria, arrecadando mundialmente 220,9 milhões de dólares.

Em Colateral, Cruise vive o assassino contratado Vincent, que força o inocente taxista Max Durocher (estrela de Django Livre, Jamie Foxx) sob a mira de uma arma a levá-lo de um crime a outro. O thriller, que se passa ao longo de apenas uma noite.

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Preste muita atenção no homem que Tom Cruise encontra no começo

Mas, além do ator de Missão Impossível e de Foxx, outra superestrela entrou furtivamente no filme, cuja presença até sugere que Colateral se passa no mesmo universo de uma franquia de ação com várias partes. Estamos falando de ninguém menos que Jason Statham, que faz uma pequena aparição logo no início do filme e é visto pela primeira vez aos 51 segundos.

Na cena em questão, ao 1 minuto e 3 segundos, Vincent finge esbarrar em um homem no aeroporto – mas na verdade eles trocam seus alforjes aparentemente idênticos, um dos quais contém informações detalhadas sobre o alvo, que é o de Cruise atirar no assassino. Como você pode ver na foto da cena a seguir, a pessoa sem nome que só aparece nessa única sequência é o astro de Beekeeper – Rede de Vingança e Os Mercenários, Jason Statham.

Paramount Pictures

Statham nem queria ser creditado por essa rápida aparição, então é preciso olhar com atenção para notar seu envolvimento no clássico noir moderno de Michael Mann – que, aliás, causou muita especulação entre os fãs: Statham está possivelmente interpretando Frank Martin, seu papel principal na franquia Carga Explosiva?

Louis Leterrier, o diretor dos dois primeiros filmes de Carga Explosiva, confirmou essa teoria – e o roteirista de Colateral, Stuart Beattie, juntou-se mais tarde a ele. No podcast Collateral Confessions ele disse: “Claro que é Frank Martin de Carga Explosiva. Perguntei a Jason sobre isso. O estúdio nunca vai admitir isso, mas na minha cabeça é absolutamente ele.”

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Assassino por Acaso, o mais novo longa-metragem de Richard Linklater, é a grande estreia da semana nos cinemas brasileiros. Protagonizado por um dos galãs mais procurados do momento, Glen Powell, a trama impressionante é baseada em uma história real. E também marca a estreia de Powell com roteirista.

Ao lado de Linklater, o astro foi responsável por transferir para o papel, uma visão de como adaptar a história de Gary Johnson. Em entrevista ao Collider, Powell descreveu em detalhes o quanto é difícil emplacar um roteiro em Hollywood, e diz que a indústria não é meritocrática:

“Há alguns grandes roteiristas, até mesmo no nível do estúdio, que são alguns dos meus roteiristas favoritos que nunca tiveram um crédito feito, e toda vez que leio seus roteiros, penso: ‘isso é inacreditável. Eles são tão talentosos’. Mas Hollywood não é uma meritocracia e, só porque você escreve algo atraente e excelente, há mil outras pessoas que precisam dizer sim para que o filme chegue às telas” Glen Powell, via MovieWeb.

Netflix

No caso de Assassino por Acaso, sem dúvidas, a parceria com um diretor renomado como Richard Linklater fez toda a diferença: “[…] A indústria não sabia o que fazer com ele. E não sei o que isso me ensinou necessariamente, mas a reação a ele me ensinou muito, que é confiar em seus instintos” confessa Glen Powell, via MovieWeb.

Se Glen Powell se tornou o novo queridinho de Hollywood, a culpa é de Denzel Washington: “Você me deve!”

Em Assassino por Acaso, Gary Johnson (Glen Powell) é o assassino profissional mais procurado de Nova Orleans. No entanto, nem tudo é o que parece: para os seus clientes, Gary passa como um assassino de aluguel comum, mas, na verdade, ele trabalha para a polícia. Como parte do seu trabalho, ele investiga a vida daqueles que o contratam para eliminar outra pessoa.

Gary sempre seguiu a risca o protocolo do seu trabalho, até um dia em que ele precisou ajudar uma mulher desesperada (Adria Arjona) tentando fugir do seu marido abusivo e se viu encarnando uma das suas falsas personas, apaixonando-se pela mulher e flertando com a possibilidade de se tornar de fato um criminoso.

Assassino por Acaso estreia em 12 de junho, nos cinemas.

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Já se passaram 30 anos desde o lançamento do primeiro filme a atingir oficialmente um orçamento de 100 milhões de dólares: True Lies. Ainda que algumas fontes elevem o custo de O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final acima desse valor, a maioria conclui que seu orçamento, na verdade, atingiu 94 milhões. De todo modo, o recorde acabou indo para James Cameron e Arnold Schwarzenegger.

Quando True Lies foi reconhecido pelo Guinness Book, o famoso Livro dos Recordes, pelo feito, Cameron disse ao Los Angeles Daily News: “Minha política sempre foi nunca falar sobre orçamentos. Rever um filme com base no seu orçamento é um exercício de futilidade. Um filme deve ser avaliado com base no cumprimento dos seus objetivos.”

20th Century Studios

Um filme geralmente estabelece seus objetivos no primeiro ato, e tem sucesso ou fracasso dependendo do que está tentando fazer, ou do que você quer que ele faça, que são duas coisas diferentes

O gigantesco orçamento poderia ter levado a um fracasso comercial que prejudicaria as carreiras de Cameron e Schwarzenegger, mas, na verdade, True Lies foi um enorme sucesso, arrecadando 378 milhões de dólares durante sua exibição nos cinemas e conquistando o pódio entre os filmes de maior bilheteria de 1994 – atrás apenas de O Rei Leão (763 milhões) e Forrest Gump – O Contador de Histórias (677 milhões).

O filme acompanha um agente secreto que esconde, há quinze anos, sua verdadeira identidade da família. A esposa, por sua vez, acha a vida entediante, e embarca em um affair com – coincidentemente – um espião. Enquanto investiga o adultério, o marido descobre que, na verdade, o amante da mulher é uma farsa, e tudo acaba levando a uma grande confusão que coloca sua filha na mira de terroristas.

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Falta pouquíssimo tempo para a estreia de Gladiador 2, que promete ser “ainda mais extraordinário” do que o primeiro filme. Em breve saberemos se isso é verdade – mas agora é hora de olhar para trás e lembrar deste outro título que destronou Gladiador no topo das bilheterias dos Estados Unidos: Dinossauro, grande aposta da Disney que acabou sendo esquecida com o tempo, mas arrecadou 349 milhões de dólares mundialmente.

Poderia ter sido, mas não foi

Inicialmente, Dinossauro seria completamente diferente do que vimos nos cinemas em 2000. O projeto começou a ser desenvolvido no final dos anos 80 por Paul Verhoeven e Phil Tippett, mas algumas discordâncias com a Disney os levaram a abandonar o navio. Isso causou a primeira reformulação do projeto, que era muito mais sombrio e realista. Após algum tempo, o projeto foi paralisado pelo lançamento do excelente Jurassic Park.

Universal Pictures

O projeto acabou sendo retomado no final de 1994, descartando completamente o plano inicial de mesclar o uso de stop-motion, fantoches e miniaturas para transformá-lo em um filme de animação de estúdio. Entretanto, conseguir uma animação de CGI realista foi um desafio a nível tecnológico e humano, atrasando o lançamento do filme até maio de 2000.

A estreia de Dinossauro nos Estados Unidos conseguiu desbancar brevemente Gladiador em seu terceiro fim de semana nos cinemas, com receitas de 38,85 milhões de dólares. A animação pode ser encontrada no Disney+.

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Chuck Norris não lança um filme desde Os Mercenários 2, de 2012, mas isso vai mudar em breve: recentemente, foi divulgado o trailer de Agent Recon, uma mistura de ação e ficção científica cujo lançamento está agendado para o dia 21 de junho nos Estados Unidos.

Chuck Norris vs. alienígenas

Agent Recon conta a história de Alastair (Norris), capitão de uma força secreta de segurança que recorre a um novato para uma importante missão: localizar e identificar uma misteriosa perturbação energética. Tudo indica que tecnologia extraterrestre está sendo utilizada e, no local, a equipe encontra um ser desconhecido com habilidades incríveis.

Quiver Distribution

Por trás de Agent Recon temos Derek Ting, que co-escreve, dirige e estrela o filme ao lado de Norris. Ele tinha muita consciência da importância de Norris e de ter boas cenas de ação, por isso destacou: “Eu sabia que tínhamos que garantir que os fãs tivessem uma diversão épica. Minha equipe de especialistas levou ao limite minha visão de ação clara e elevada, com narrativa motivada. Além disso, Dakota, filho de Chuck, veio a bordo para coreografar todas as cenas de luta do pai.”

O próprio Norris celebrou seu retorno à ação durante as filmagens – e ele não é a única presença nostálgica que veremos em Agent Recon, já que o elenco também inclui Marc Singer, de quem muitos se lembrarão por ter interpretado Mike Donovan, protagonista da lendária série de televisão V.

O filme ainda não tem data para chegar ao Brasil.

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Stanley Kubrick que é um dos diretores que chegaram mais perto de retratar fielmente os aspectos mais terríveis da guerra, assinando obras-primas como Nascido Para Matar. Seu último filme do gênero aborda a Guerra do Vietnã, com um elenco de jovens talentos que inclui Matthew Modine e Vincent D’Onofrio.

A trama é dividida em duas partes muito distintas: a primeira nos mostra o treinamento de um grupo de recrutas que buscam integrar a Marinha dos EUA. Depois de um processo árduo e insano, um dos recrutas – que também é jornalista – vai para o território inimigo com os pelotões de combate, observando diretamente o horror que se passa no país.

Warner Bros.

No filme, o espetáculo fica em segundo plano, passando primeiro por um processo de abuso psicológico e moral destinado a criar máquinas perfeitas para o exército – não muito distante do que vimos em Laranja Mecânica, e que é coerente com a constante exploração da aniquilação do indivíduo que se verifica na obra de Kubrick. As duas partes mostram uma ligação perfeita entre o complexo militar dos EUA e o próprio processo de guerra como gatilhos para o colapso mental de uma geração inteira.

O retrato é repleto de arestas fascinantes, permitindo que a obra seja apreciada como um retrato da masculinidade como prisão e também da construção da propaganda militar. Kubrick usa com maestria seu olhar analítico, além de um humor muito perverso e irônico em detalhes como a trilha sonora escolhida, fazendo com que Nascido Para Matar seja preservado como um clássico duradouro.

O filme está disponível para compra ou aluguel no Prime Video.

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Gladiador 2 é um dos filmes mais esperados do ano, sequência de Ridley Scott para o clássico Gladiador (2000), vencedor de cinco Oscars estrelado por Russell Crowe. Na continuação, Paul Mescal é o protagonista e já temos o visual do ator na produção.

Paul Mescal foi visto pela primeira vez caracterizado como o protagonista de Gladiador 2, em imagens do set de filmagens da sequência comandada por Ridley Scott. O ator aparece usando uma armadura completa, que lembra bastante o visual de Russell Crowe no papel de Maximus, protagonista do primeiro Gladiador. Dá uma olhada:

Lembrando que Paul Mescal assume o papel da versão adulta de Lucius em Gladiador 2, personagem de Spencer Treat Clark no primeiro filme, que era filho de Lucilla (Connie Nielsen) e sobrinho de Commodus (Joaquin Phoenix). Com isso, a sequência terá um salto no tempo em relação ao original. Não foram revelados detalhes do enredo, mas provavelmente colocará Lucius seguindo os passos de Maximus (Crowe) como gladiador.

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Além de Paul Mescal, o elenco ainda conta com Denzel Washington, Pedro Pascal, Joseph Quinn, May Calamawy, Lior Raz, Peter Mensah e Matt Lucas. Do original, retornam Connie Nielsen como Lucilla e Derek Jacobi como o senador Gracchus.

O primeiro Gladiador se passa nos dias finais do reinado de Marcus Aurelius (Richard Harris), quando o imperador desperta a ira de seu filho Commodus (Joaquin Phoenix) ao tornar pública sua predileção em deixar o trono para Maximus (Russell Crowe), o comandante do exército romano. Sedento pelo poder, Commodus mata seu pai, assume a coroa e ordena a morte de Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.

Gladiador 2 estreia em 21 de novembro nos cinemas brasileiros.

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