Autor: filmeseserie.com.br

  • 5 vantagens de produzir vídeos dentro da estratégia de comunicação

    Você tem uma estratégia de comunicação? Muitas empresas, na expectativa de produzir mais vídeos para as redes sociais, acabam produzindo coisas a mais, sem refletir muito bem sobre os objetivos, as estratégias e as razões que levam à criação dos vídeos.

    É claro: ficamos absortos pela necessidade de volume que o mundo parece exigir de nós. Precisamos postar, postar e postar mais ainda, e mesmo assim os algoritmos parecem não ajudar a entregar nosso conteúdo.

    Entretanto, infelizmente a produção constante de vídeos pode não trazer os melhores resultados. Nessas horas, o trabalho de uma equipe que pensa os vídeos dentro da estratégia de comunicação pode fazer toda a diferença, afinal os vídeos precisam estar inseridos na estratégia de comunicação da empresa.

    Confira as vantagens de produzir vídeos com estratégia de comunicação.

    1- Autoridade e credibilidade

    Para ser mais respeitado pelo público enquanto marca, existem determinadas características que precisam ser trabalhadas nos vídeos. Seja na qualidade técnica ou na presença de especialistas, por exemplo, o vídeo precisa ser pensado antes de sua produção. Muitas vezes, é preciso dar foco a um tipo de conteúdo específico ou um modelo de vídeos para fomentar a credibilidade da marca.

    2- Acessibilidade

    O conteúdo que você produz está acessível ao público? Muitas marcas produzem conteúdo com termos difíceis ou explicações complicadas para o grande público. Uma equipe preparada sabe como tornar aquele conteúdo mais acessível, seja com um texto bem trabalhado, seja com elementos gráficos que auxiliem no processo. Além disso, é claro, elementos como legendas, audiodescrição ou táticas como as hashtags #timelineacessivel são sempre ótimas maneiras de fazer com que os vídeos atinjam ainda mais pessoas.

    3- Comunicação interna certeira

    A boa comunicação não deve ser apenas com o público externo. A comunicação interna também se faz fundamental para que a equipe se sinta parte do todo, para treinamentos em geral e até mesmo no envio de notícias internas da empresa (incluindo vídeos para eventos internos). Uma marca também deve se preocupar em atingir o público interno e aumentar credibilidade com ele, o que requer estratégias específicas.

    4- Turnover (taxa de rotatividade)

    Ainda na comunicação interna, os vídeos de treinamento realizados com boa didática e qualidade podem fazer toda a diferença no processo de onboarding (entrada de novos colaboradores). A receptividade ao novo colaborador, bem como o treinamento bem realizado, são condições fundamentais para aumentar a permanência dos novos contratados, o que contribui para reduzir a rotatividade de membros da equipe. Os vídeos de treinamento bem realizados também funcionam para colaboradores antigos!

    5- Aumento de leads ou vendas

    Seus vídeos terminam com uma “call to action”? O conteúdo deles visa solucionar um problema e levar o público a uma página de venda? Você tem formas de coletar os dados das pessoas interessadas em seu conteúdo e sua marca? Uma das grandes vantagens de produzir vídeos dentro de uma estratégia de comunicação mais ampla, é que isso tende a trazer resultados em vendas ainda mais robustos – e também na coleta de leads. É por isso que, ao produzir vídeos, não adianta fazer apenas “mais um”. É necessário que os vídeos façam parte de um todo.

    Na 42 Filmes, os seus vídeos não são apenas “mais um”: são produzidos conforme a estratégias de comunicação e as necessidades da sua marca. Mande um e-mail, peça um orçamento e conheça mais sobre o nosso trabalho!

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  • Por que a luz é importante nos vídeos

    A luz é importante! Muitas produções de vídeo “caseiras”, seja para formatos de TikTok ou Stories, seja para outros canais, podem vir com iluminação ruim. E no caso de marcas que têm uma imagem a zelar, essa iluminação pode ser um problema.

    É por isso que o cuidado com a iluminação dos profissionais de audiovisual se faz fundamental nessas horas: eles garantem um vídeo com boa luz, o que traz inúmeros benefícios. Você certamente já deve ter reparado na diferença de vídeos feitos por alguém sem experiência, em comparação com vídeos feitos por marcas com estrutura para contratar profissionais.

    Quer entender melhor por que a luz é importante nos vídeos? Confira alguns motivos fundamentais!

    1- Demonstra credibilidade e profissionalismo

    Vídeos bem iluminados demonstram mais profissionalismo e, como consequência, dão mais credibilidade à marca. Mesmo pessoas leigas percebem a diferença de um vídeo bem iluminado para um cuja iluminação esteja aquém do necessário.

    O profissionalismo de uma produção audiovisual faz toda a diferença na criação de credibilidade de uma marca. É claro que um pouco dessa exigência pode ter mudado com o crescimento do fluxo de produção de conteúdo nas redes sociais e a proliferação de canais baseados em vídeos com acabamento descuidado. No entanto, especialmente no que diz respeito a marcas e negócios baseados na confiança do público, a demanda por qualidade nos vídeos se vincula à demanda pela qualidade nos produtos ou serviços.

    imagem ilustrativa: Pexels

    2- Evita transmitir uma dramaticidade desnecessária

    Em filmes e novelas, por exemplo, uma fonte única de luz tem a capacidade de aumentar o teor dramático das cenas. É por meio das sombras criadas por uma única fonte de luz que um filme de terror fica assustador, um filme de ação ressalta a vilania do antagonista, ou um drama ressalta a complexidade de um personagem, por exemplo.

    Em um vídeo produzido para as redes sociais, o público interno da empresa, ou clientes que necessitam de vídeos explicativos, uma fonte única de luz não será bem-vinda, porque o drama é um fator que não faz parte do objetivo. Você certamente desejará ter um vídeo explicativo, didático e capaz de atingir o público sem dubiedades, e para isso é preciso uma fonte de luz múltipla, com difusores e outras características profissionais.

    3- Transmite informações com mais clareza

    Quando a falta de luz não é um problema, as informações transmitidas pelo vídeo são compreendidas com mais clareza pelo espectador. Afinal, ele não precisa forçar a vista para entender uma imagem, ou transferir sua atenção para uma imagem “suja”, por exemplo. Ele permanecerá focado no conteúdo.

    A luz é importante nos vídeos, também, porque quando ela está bem, ninguém presta atenção. Podemos comparar com os efeitos visuais de filmes de fantasia: quando são bons, você segue assistindo sem se importar, mas quando são ruins, você passa a prestar atenção neles.

    4- Facilita no ajuste de cores na edição e correção de cores

    No processo de edição de um vídeo, muitas vezes é necessário corrigir cores e melhorar algumas imagens no software de edição. No entanto, os softwares precisam identificar o máximo de cores e ter o máximo de detalhes da imagem para trabalhar. Ele pode “escurecer” uma imagem que foi “iluminada demais”, mas é muito mais difícil ele “clarear” o que não foi iluminado.

    É por isso que uma iluminação de qualidade permite ao editor ter muito mais escopo e possibilidade para trabalhar, facilitando a mudança de um cenário, a realização de um recorte, aplicação de um efeito, e até mesmo a aplicação de filtros de cor.

    5- Facilita a aplicabilidade de Inteligência Artificial

    Se a luz é importante para o uso de softwares de edição e finalização, o mesmo pode ser dito sobre as novas tecnologias de Inteligência Artificial. A iluminação adequada melhora a visibilidade dos objetos e rostos no vídeo, por exemplo, o que pode ser fundamental em um processo que exija reconhecimento facial. Se o objetivo for fazer uma troca de fala em que a boca de uma pessoa precisa se movimentar de forma diferente, por exemplo, essa mudança não ficará boa caso a cena tenha sido feita com pouca iluminação.

    Os programas de IA precisam realizar processos de segmentação de cenas, extração de características (a fim de estabelecer padrões), redução de ruídos (como confusões que as imagens causam), e ainda encontrar consistência nas cores filmadas, o que sempre é mais fácil de extrair quando o vídeo é bem iluminado. Em suma, podemos dizer que a luz é importante porque cria um ambiente propício para que os algoritmos interpretem e manipulem as informações de maneira mais precisa e eficaz.

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  • Vídeos de integração: como pode ser o onboarding da empresa

    Quando um novo funcionário é contratado para a equipe de uma empresa, é comum que ele precise passar por um processo chamado de onboarding. Na maioria das vezes, esse processo é feito por meio de vídeos de integração.

    No entanto, ainda existem muitas empresas que não perceberam a importância dos vídeos de integração como forma de acelerar, otimizar e escalar os processos.

    A diferença entre integração e treinamento

    O processo de integração (onboarding) é, via de regra, um treinamento para colaboradores recém-contratados. Uma empresa pode ter vídeos de treinamento que não se enquadram no contexto da integração quando são voltados à reciclagem profissional ou outros focos para colaboradores já integrados à equipe.

    O processo de onboarding dos novos funcionários deve obviamente passar por momentos de relações presenciais, incluindo possíveis palestras ou reuniões com líderes, por exemplo. Mesmo assim, existem alguns formatos de vídeos de integração que podem ser produzidos, conforme listamos abaixo.

    Boas vindas e apresentação da equipe

    A criação de vídeos de integração perpassa a necessidade de fazer, em formato de vídeo, uma mensagem de boas-vindas que apresente a equipe e mostre não apenas as funções, mas também as dinâmicas da empresa, gerando a emoção necessária para fazer o novo colaborador se sentir acolhido.

    Normas e regulamentos internos

    Toda empresa tem regras de segurança e de convivência. Os regulamentos que determinam como agir em relação a equipamentos, horários de entrada e saída, bem como as dinâmicas necessárias para a rotina local, geralmente são regras que se mantém as mesmas ao longo de muito tempo. Por isso, o formato de vídeo para esta apresentação pode ser uma ótima maneira de treinar um novo colaborador.

    Programas de benefícios e informações do RH

    Outras informações importantes que também fazem parte do processo de onboarding são as informações sobre os benefícios trabalhistas, bem como informações sobre férias, dias de folga, plantões e outras questões que envolvem o departamento de recursos humanos.

    Tour virtual pela empresa ou pelos sistemas e softwares

    A empresa conta com muitos departamentos, salas e unidades que nem sempre podem ser percorridas pessoalmente? Pode ser que ela utiliza plataformas, softwares e sistemas diversos em suas máquinas, de forma a exigir que o colaborador tenha acesso a uma grande gama de informações que não bastam ser vistas uma só vez, mas precisam eventualmente ser repetidas e reprisadas para compreensão total.

    Se um destes casos fizer parte da realidade da empresa, os vídeos de integração com certeza vão precisar mostrar tudo isso. Você pode gravar um tour por todas as plantas da empresa, ou montar tutoriais completos sobre os sistemas a que o novo colaborador terá acesso. Isso com certeza vai poupar tempo e custos nas contratações futuras!

    Expectativas de desempenho

    Outro tipo de conteúdo muito importante de ter em vídeos de integração é aquele que explica as expectativas da equipe e da liderança em relação ao cargo a ser ocupado. É fundamental que um colaborador, ao adentrar na empresa, saiba com clareza o que se espera dele e de seu trabalho. Se houver algum tipo de cálculo de metas e desempenho, o formato de vídeo talvez seja o melhor para explicar detalhadamente, com gráficos e dados na tela que auxiliem na compreensão.

    A 42 Filmes tem o conhecimento necessário para produzir vídeos de integração. Entre em contato e faça seu orçamento!

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  • Questões éticas sobre a Inteligência Artificial no Audiovisual

    Já comentamos aqui no blog da 42 Filmes sobre algumas mudanças inevitáveis que a Inteligência Artificial deve promover no audiovisual. As questões éticas foram citadas, também, mas torna-se necessário comentar um pouco mais a respeito delas.

    Recentemente, por exemplo, foi anunciada uma ferramenta do Adobe Premiere Pro que permitirá a edição de vídeos por meio de comandos de texto, ou seja, capaz de retirar a exigência de conhecimentos técnicos do uso do software. Isso pode aumentar a acessibilidade do programa, mas também reduzir as exigências técnicas para o trabalho de edição. A funcionalidade “Scene Edit Detection” é um outro exemplo que já permite a seleção de cortes previamente calculados a partir de uma análise das imagens gravadas.

    No entanto, para além de ferramentas que podem facilitar funções já realizadas, e que parecem não substituir o trabalho artístico que envolve as escolhas finais de um processo, existem diversas questões éticas que precisam ser discutidas.

    Perpetuação de preconceitos

    Assim como os seres humanos que os fazem, os algoritmos podem ser preconceituosos e discriminatórios. Recentemente, uma deputada pediu para uma IA montar uma imagem com uma mulher negra em uma favela, e a ferramenta criou a imagem de uma mulher segurando uma arma.

    Este e outros episódios destacam a importância de se ter equipes e grupos (tanto nas empresas quanto nas organizações da sociedade) focados em treinar modelos de IA, além das lutas constantes que serão necessárias contra possíveis vieses criados por uma inteligência artificial, o que reitera a necessidade da presença humana nos passos a serem dados pelos algoritmos.

    Transparência

    A falta de transparência pode ser uma das principais questões éticas a serem combatidas por ferramentas de inteligência artificial.

    Conforme explicam os pesquisadores Dierle José Coelho Nunes e Otávio Morato de Andrade na Revista Eletrônica do Curso de Direito, as plataformas de inteligência artificial devem oferecer transparência em relação aos processos internos que levam os sistemas de IA a tomarem as suas decisões.

    Existe a necessidade de regras que justifiquem as decisões tomadas pelos modelos de IA, evitando assim que haja o que é chamado de opacidade no modelo, ou seja, o oposto da transparência. É preciso que especialistas possam visualizar com clareza os motivos e cálculos que levam a IA a tomar as decisões que toma.

    Informação falsa e roubo de arte

    Pesquisadores da Universidade de Oxford já identificaram que uma IA pode espalhar informações falsas, já que se baseiam em dados presentes na rede. O mesmo pode ocorrer com a geração de imagens, que precisa de cuidados para evitar que obras de arte sejam utilizadas sem a devida autorização do autor ou pagamento de direitos autorais.

    Estas preocupações envolvem possíveis danos que a IA pode causar à dignidade humana. A valorização do bem estar das pessoas deve ocorrer em todas as etapas de desenvolvimento de uma ferramenta, o que pede por regulamentação por parte dos órgãos governamentais.

    No Brasil, podemos citar as iniciativas como o desenvolvimentos de documentos tais quais a “Checklist de Riscos Preliminar”, “Definição de Grau de Atenção dos Sistemas de IA”, “Avaliação de Impacto Ético”, entre outros, feitos pelo SERPRO, o Serviço Federal de Processamento de Dados, considerado a maior empresa pública de prestação de serviços em tecnologia da informação do Brasil. Há também o Projeto de Lei n° 2338, de 2023, que segue em tramitação no congresso nacional com o objetivo de regulamentar as ferramentas com esta tecnologia.

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  • 5 sugestões de vídeo para estimular as vendas

    Quer estimular as vendas da sua empresa? A produção de conteúdo constante nas redes sociais pode se tornar um desafio para muitas marcas, dependendo do seu negócio. Que tipo de conteúdo pode ser produzido? Para qual plataforma?

    O primeiro passo, claro, é definir onde o público está, bem como quais conteúdos fazem sentido para as diferentes plataformas – embora seja possível adaptar um mesmo conteúdo para diferentes formatos.

    Independentemente disso, trazemos aqui alguns tipos de vídeo que podem ajudar a ampliar o conteúdo apresentado pela sua marca (ou seus clientes).

    making of – 42 Filmes

    1- Tutoriais

    Sua loja online vende produtos que exigem algum conhecimento prévio de instalação? Ou, talvez, sua marca esteja com algum lançamento específico que exija prática. Ou então seus alunos/clientes podem precisar aprender a lidar com um novo software.

    Nestes casos, um vídeo em formato de tutorial pode ser uma ótima pedida! Alguns desses vídeos são captações da tela de computador com um passo a passo, enquanto outros são comandados por um apresentador que monta determinado produto. O importante é que o público possa acompanhar no vídeo como operar aquele produto, e assim melhorar sua experiência, ou até mesmo realizar a compra por se sentir mais seguro no uso dele.

    2- Análises de lançamentos

    Chegou um novo produto na loja? Há uma nova versão de um software? Diferente do tutorial, a análise é um comentário pessoal e subjetivo de alguém que utilizou o novo produto. Nesse tipo de vídeo, os benefícios (e eventuais pontos negativos) são mostrados e comentados de forma a guiar o público-alvo a refletir se a compra vale a pena (ou não) para seus interesses. Afinal, tão benéfico quanto fazer a venda a quem necessita de um produto é evitar que clientes criem expectativas erradas a respeito dele.

    Nesse tipo de vídeo, a parceria com influenciadores da área pode ser uma forma importante de garantir que a análise venha de alguém “de fora”. Em redes sociais como o Instagram, por exemplo, é possível postar vídeos em forma de ‘collab’, com dois perfis assinando a publicação.

    3- Entrevistas

    Todo nicho possui temas diversos que o circundam, e sempre é possível aprender mais sobre eles com especialistas e pessoas que trabalham na área. Uma editora que vai lançar livros de sobre poesia, por exemplo, pode fazer entrevistas com um especialista. Enquanto isso, uma marca de maquiagem e produtos de beleza pode tirar dúvidas com uma dermatologista.

    Conversas com pessoas que podem agregar conhecimento são sempre bem vindas, e a entrega desses vídeos gera autoridade e traz ainda mais confiança do público para a marca – o que vai estimular as vendas. A produção do vídeo pode ser realizada presencialmente, mas é claro que as lives, com entrevistados em conexão remota, também são ótimas opções.

    imagem ilustrativa (Pexels)

    4- Vlog

    O formato Vlog continua tendo o grande poder de fazer o público imergir em uma determinada situação. Assim, uma agência de intercâmbio pode produzir o dia a dia de um aluno em uma escola internacional. Uma marca de roupas pode fazer um vídeo em formato vlog, com uma modelo, em um evento de moda. Uma fábrica também pode usar este formato para mostrar sua linha de produção, ou alguma etapa dela.

    Apresentadores contratados, pessoas da equipe ou influenciadores em parceria são algumas das opções de quem pode ser o protagonista do vlog. O importante é que o vídeo seja bem realizado e tenha uma edição cuidadosa.

    5- Conteúdo de estilo de vida

    Às vezes, produzir vídeo com conteúdo relacionado à área do negócio, mas que não necessariamente faça uma venda direta, pode ser uma ótima forma de trazer mais engajamento e confiança do público. Uma empresa produtora de flores, por exemplo, pode produzir vídeos de jardinagem e cuidados com alguns tipos de flores e plantas, buscando apenas estimular o amor das pessoas por esse tipo de hobby. Podemos também citar o exemplo da marca Red Bull, que produz bebidas energéticas, mas se destaca por estimular e produzir conteúdo relacionado a esportes – algo ligado de forma indireta ao consumo da bebida.

    Vale a pena se perguntar qual mercado ou paixão pode beneficiar a venda dos seus produtos ou serviços, e produzir conteúdo que se relacione a esta área, mesmo que de forma tangencial. Isso vai estimular as vendas num prazo mais longo.

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    Quer produzir mais conteúdo em vídeo? Entre em contato com a 42 Filmes!

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  • 5 qualidades fundamentais de um vídeo que dependem de uma boa edição

    Você consegue compreender a diferença que uma boa edição pode ter na entrega final de um vídeo?

    O serviço de edição (ou montagem) é fundamental na produção de vídeos, e pode ser realizado pela mesma equipe que realizou a captação, ou por uma equipe terceirizada. Aqui na 42 Filmes, o serviço de edição é oferecido se forma separada, embora esteja presente nas produções completas, ou seja, naquelas em que também fazemos a pré-produção, captação e outros.

    O que muitas pessoas não entendem é como uma boa edição pode fazer toda a diferença na qualidade – muitas vezes, de maneira tão orgânica que parece imperceptível a olhos leigos.

    Confira algumas das características que seu vídeo só terá se passar por uma boa edição!

    Coesão e fluidez

    Uma boa edição garante que um vídeo terá narrativa coesa. Isso porque a edição é responsável por organizar as cenas de maneira lógica e fluida, com cortes adequados e transições suaves entre os planos (ou cortes abruptos, caso o objetivo do projeto seja mostrar cortes rápidos e um sentimento de rompimento, por exemplo). Esse timing é o que contribui para manter a atenção do espectador. Afinal, a edição é chave para que uma produção audiovisual seja envolvente.

    Ritmo e emoção

    O tipo de edição determina o ritmo de um vídeo, o que influencia diretamente na emoção e energia da produção. Uma mensagem só vai ser transmitida de forma realmente eficaz se a emoção estiver atrelada ao que o vídeo deseja passar, e tanto a montagem quanto a música e as escolhas das cenas a serem exibidas fazem toda a diferença na forma como o público vai se sentir. Você não vai querer ninguém rindo de um vídeo que deve ser emocionante, e nem que o público sinta melancolia em uma peça publicitária empolgante.

    Valorização da imagem e do som

    Uma boa edição tem o poder de corrigir imperfeições visuais e sonoras, melhorando a qualidade geral do vídeo. Ajustes na cor de uma cena? A edição pode corrigir. Sons desnecessários foram gravados? É na edição que podemos removê-los. O microfone apareceu no cantinho da imagem? O editor pode ajustar o recorte da cena! É claro que um bom vídeo jamais pode ser feito com o pensamento de que “tudo se corrige na pós” (como diz a famosa frase). Mesmo assim, o fato é que edições cuidadosas podem fazer ajustes capazes de mudar totalmente a qualidade final de uma produção audiovisual.

    Foco na mensagem chave

     É normal que, ao longo de um projeto, o roteiro e a gravação ganhem ideias repensadas e detalhes que vieram de palpites e sugestões dos participantes: atores que decidem fazer uma cena a mais, roteiristas que acrescentam mensagens “extras”, ou clientes que acham por bem sugerir algo “a mais” na produção. É a edição bem feita que vai poder garantir a prevalência da mensagem chave, bem como o foco do produto final no que “realmente importa”.

    Atmosfera e estilo

    Diversos elementos de um vídeo garantem seu estilo único ou sua atmosfera principal: as cores do figurino, a direção de arte e escolhas da câmera, entre outros. Mesmo assim, uma boa edição é fundamental para garantir a atmosfera única de uma produção, ou dar foco ao estilo do diretor. Efeitos visuais de qualidade, transições especiais, gráficos e outros recursos criativos podem agregar personalidade à obra, o que será importante para que ela seja memorável e diferenciada.

    A boa edição pode transformar o material bruto em uma obra audiovisual impactante. Aspectos narrativos, técnicos e emocionais podem ser afetados de forma positiva por meio da edição.

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  • 4 formas como as cores podem ser usadas no vídeo

    O uso de cores está em todos os lugares de um vídeo: no cenário, no figurino usado pelas pessoas, nas imagens inseridas (sejam infográficos ou letras de legendas, por exemplo), e até nos filtros ou características de exibição das cores definidos na pós-produção.

    Desta forma, um filme pode ter cores mais lavadas ou intensas, imagens mais brilhantes, escalas de cinza, entre infinitas possibilidades que contribuam para contar uma história. Um filme de terror pode ser cinzento e ter cores mais escuras, enquanto um filme de ação que se passa em um país tropical pode ter imagens alaranjadas, por exemplo.

    Mas existem algumas funções importantes das cores que podemos estudar.

    Confira como as cores podem ser usadas:

    1- Para destacar

    No clássico filme A Lista de Schindler, a cor é usada no começo, inicialmente, para reforçar que os judeus encontram a cor da vida nas orações, e fazer o paralelo com o restante do filme em preto e branco. No entanto, é na cena em que uma menina de vermelho surge em tela que vemos realmente como a cor destaca um acontecimento: de longe, vemos claramente o caminho percorrido pela menina apenas porque ela se destaca na multidão.

    Em produções de vídeo de todos os tipos, tudo que precisa ser destacado deve estar com cores que destoem das outras, de forma a direcionar o olhar do espectador.

    2- Para transmitir um sentimento

    A psicologia das cores é muito utilizada na publicidade e no cinema. O vermelho transmite ideias de poder, paixão, energia, ambição. O verde está ligado ao equilíbrio, natureza, saúde. O azul mais escuro passa ideias de confiança, ordem, lealdade, calma, sucesso. Tons de laranja ou amarelo transmitem otimismo, alegria, calor. E assim vai.

    No entanto, a forma como as cores são usadas nessa transmissão de sentimentos vai depender do contexto e de outros elementos, como o texto e a música.

    Na publicidade, o uso de cores costuma ser mais direto, porque há pouco tempo para transmitir uma ideia. Assim, além de usar cores relacionadas à marca, uma peça publicitária precisa seguir pelo caminho mais óbvio. Por exemplo: se a ideia é mostrar uma mudança da tristeza para a alegria, ela deve ir de um ambiente cinzento e nublado para outro muito colorido e ensolarado.

    3- Para obedecer à lógica do filme

    No filme “Mad Max: Estrada da Fúria”, o tom predominante é de laranja, já que a história de passa em um deserto. À noite, a direção de arte escolheu tons de azul, que representam uma lua bastante clara iluminando o ambiente. No entanto, há uma cena noturna em que algumas personagens carregam uma lamparina que as deixa da cor alaranjada. Na lógica do filme, é como se elas fossem contornadas por uma aura que as deixa mais “especiais”, ou seja, diferentes do ambiente em que estão. Considerando que são mulheres a serem salvas, o filme busca usar essas cores como forma a dar um novo significado a elas. Além disso, as cores laranja e azul são opostas, criando também uma beleza estética na imagem.

    No filme “Os Bons Companheiros” (e em muitos outros do cineasta Martin Scorsese), a cor vermelha é muito usada com o propósito de reforçar a ideia de perigo e criminalidade, mostrando que os personagens estão em um “inferno”. Apesar de este ser um sentimento passado pela cor vermelha conforme a psicologia das cores, o que o filme faz é criar um sentido para a cor, mostrando-a sempre quando se deseja reforçar o caminho “do mal” escolhido pelo protagonista.

    4- Para reforçar o ambiente

    Outro uso muito comum para as cores de um filme ou vídeo está no filtro utilizado para ambientar um local. Se a ideia é reforçar que uma cena ocorre no passado, por exemplo, é comum o uso de tons sépia ou escala de cinza. Se a ideia é alternar entre um local frio com neve e outro quente, faz sentido adicionar um filtro azul na cena fria, e filtros vermelhos no local quente.

    O uso de cores também reforça o ambiente quando se trata de evidenciar um ambiente mais caloroso e acolhedor, ou um ambiente frio e triste, por exemplo: e a forma como as cores são mostradas pode estar na iluminação, nas roupas e no cenário.

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  • A importância do cenário

    Nem sempre damos valor ao cenário de um vídeo, mas ele é fundamental para contar uma história. É por meio dos objetos, das paredes e das cores que nós conseguimos preencher as lacunas do que assistimos.

    Você sabia que existem teorias a respeito do cenário?

    Quando se fala em audiovisual, o estudo do cinema é preponderante. Afinal, o cinema é a base de qualquer produção, mesmo as peças publicitárias mais breves.

    De acordo com as teorias do cinema, um cenário pode ser realista (como são na maioria dos filmes), impressionista ou expressionista. Os cenários realistas buscam na realidade de uma região e época em que a obra se passa. Já os cenários impressionistas são calcados na realidade mas buscam apenas transmitir sensações e sentimentos com base nas cores e outras características, como ficaram famosos os filmes de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Luís Buñuel. Por fim, os cenários expressionistas não são calcados na realidade e visam apenas transmitir sensações ou representar locais fantasiosos, exemplificados por filmes como Thor (fantasia) e Dogville (cenário apenas pintado no chão).

    O caráter e a história dos personagens

    Lembra-se do filme Taxi Driver? Nele, há uma famosa cena que mostra o quarto do protagonista. Bagunçado, com poucos móveis básicos e repleto de variações da cor marrom, ele conta muito da história do personagem. Apenas pelo cenário, é possível entender que ele é pobre, que tem uma vida triste, e que não se preocupa em dar qualquer tom positivo à sua vida.

    Essa é uma das principais funções do cenário: acrescentar elementos para contar uma história.

    Na publicidade, acontece a mesma coisa, com uma diferença significativa: o espectador não terá duas horas de filme para somar à história, e deverá contar com apenas alguns segundos para preencher as lacunas.

    Quer um exemplo?

    No vídeo do Whatsapp que divulga a ferramenta de envio fotos de visualização única, vemos o pedaço de uma história de divórcio. Isso é possível de notar já no início, pela cena com uma cozinha desorganizada e garrafas espalhadas.

    O cenário que faz parte da primeira cena se soma à mudança que o personagem faz do nome do contato no aplicativo e ao fato de encontrar um cartão da ex-esposa.

    Repare no vídeo como uma rápida imagem que tem a cozinha como cenário já contribui para formar o imaginário do espectador e acrescentar o sentimento que a história exige.

    O poder que os cenários têm em contar histórias é enorme. Por isso, eles fazem toda a diferença na produção de vídeos.

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  • Como uma boa edição pode fazer toda a diferença nos vídeos

    Que tipos de edição você já assistiu? É bem provável que você tenha visto diversos vídeos feitos por youtubers que falam para a câmera. E se você fez isso, certamente já deve ter reparado que muitos desses vídeos contam com inúmeros cortes abruptos na fala da pessoa que apresenta, sem qualquer preocupação em fazer transições imperceptíveis ou com algum grau de sutileza. Esses cortes funcionam tanto para cortar uma fala que se estendeu demais quanto para suprimir um erro, ou até mesmo fazer humor.

    Esse modelo de edição deu início a uma tendência bastante importante na montagem de muitos filmes, que passaram a ser mais frenéticos e com mais cortes. O mesmo princípio foi abordado por programas de TV e produções audiovisuais diversas. No entanto, não basta fazer cortes abruptos para se ter uma edição ou montagem realmente adequada.

    Dependendo do projeto, do tipo de vídeo e da proposta que se tem, é fundamental que outros tipos de corte sejam realizados. Além de demonstrarem profissionalismo, os cortes feitos com mais cuidado e sutileza também ajudam a corrigir falhas e contribuem para contar a história a ser retratada na produção.

    Jump Cut X Transição

    Se o jump cut (corte brusco) faz um vídeo ficar mais dinâmico e ágil, a transição realizada com sutileza pode trazer justamente mais leveza e elegância ao filme. O termo “transição” é bastante amplo e pode se referir a diferentes tipos, como aquele que utiliza um efeito gráfico para sair de uma cena e ir para outra, ou até mesmo o que se vale de cenas aéreas a serem inseridas entre uma fala e outra de um documentário, por exemplo.

    Outro tipo de transição que pode evocar ainda mais beleza em um vídeo é o “match cut”, que se baseia no corte entre duas imagens semelhantes. Há filmes que saem de uma paisagem e cortam direto para um quadro em que há uma paisagem parecida. Outro exemplo pode ser um “zoom” em um olho seguido de um corte para a imagem de um objeto redondo no mesmo ponto da tela, por exemplo.

    Transição (match cut) famosa do filme “Psicose”

    O significado do corte

    Diferente das produções rápidas dos youtubers ou das produções amadoras, os vídeos profissionais podem trazer significado e elementos que acrescentam à história apenas a partir de um corte.

    Em um vídeo institucional para uma indústria, por exemplo, o corte entre as etapas de produção deve ocorrer na ordem em que os passos acontecem, e ainda seguir um padrão na direção das máquinas, ou seja, se os produtos em uma esteira vão da direita para a esquerda, eles precisam continuar nessa direção na próxima cena, para que o público entenda que está vendo uma sequência lógica.

    Um exemplo mais poético pode ser o uso de uma imagem do céu, com aves voando, para evocar o sentimento de liberdade que uma marca deseja transmitir, por exemplo.

    B-roll: imagens que podem resolver problemas

    Imagine uma entrevista com uma diretora, diretor ou CEO de uma empresa. Durante a entrevista, a pessoa cometeu alguns erros ou gaguejou, e precisou refazer algumas falas. Isso é normal, visto que as pessoas conversam assim de maneira natural. Poucos têm a eloquência de apresentador de TV, não é mesmo?

    Nessas horas, uma edição “simples” da fala vai deixar o vídeo parecido com o do youtuber: cheio de cortes bruscos. Para que isso não ocorra, é possível utilizar as imagens filmadas na empresa, ou cenas ilustrativas do tema que é apresentado, para serem inseridas no meio da fala. Outro tipo de cena que auxilia na montagem do vídeo são as imagens feitas com uma segunda câmera (que geralmente mostram a pessoa “de lado”, e que têm o nome oficial de B-roll). Em último caso, um bom editor fará cortes com imagens mais aproximadas do entrevistado, de forma a realizar esses cortes para “disfarçar” possíveis cortes abruptos.

    É por essas e outras que uma edição profissional faz toda a diferença na hora de produzir vídeos. Ela garante que o projeto final terá a elegância e fluidez necessária e condizente com a mensagem do vídeo (que pode ser mais emotivo, ou mais dinâmico, por exemplo), além de possíveis cortes criativos que ajudem a contar a história. Se a ideia é reforçar o sentimento de liberdade para uma determinada produção, as cenas de corte podem incluir imagens do céu, que transmitem essa sensação. É tudo uma questão de usar a criatividade conforme o projeto a ser realizado.

    O uso de duas câmeras contribui muito para uma edição mais agradável

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  • Diretor da 42 Filmes participa de 2 curtas criados com IA premiados em competição internacional.

    No ano passado, Beto Padreca, Diretor da 42 Filmes, imergiu-se no mundo inovador da inteligência artificial, explorando ferramentas emergentes que poderiam revolucionar a produção audiovisual. O convite de Paula Fernandes, diretora de arte e antiga colega de trabalho na Ogilvy, para participar de uma competição de curtas temáticos de Halloween, marcou o ponto de partida para uma trajetória emocionante no cenário das criações cinematográficas alimentadas pela IA.

    O primeiro projeto resultante dessa parceria, intitulado “The Framed Presence”, foi um desafio estimulante. Com a participação do talentoso Maurício Tonon, o curta conquistou o segundo lugar na competição, organizada pela renomada Curious Refuge, um centro de educação especializado em inteligência artificial para cineastas.

     


    Ainda no final de 2023, uma nova competição chamada “Holiday Contest” surgiu, também promovida pela Curious Refuge. Para esse novo desafio, Paula Fernandes e Beto Padreca uniram forças com Rafael Arinelli, produtor de conteúdo e podcaster do CinemaAção, formando um trio, intitulado Triartistry AI Films.

    A proposta era clara: criar um curta-metragem de 3 minutos com o tema de Natal, utilizando predominantemente ferramentas de IA, a trilha sonora da Epidemic Sound e com total liberdade na utilização de voz.

    Após um intenso processo criativo, o trio selecionou a ideia que se tornaria “Dragged Holidays”. Consultando especialistas do universo teatral e drag, garantiram que a história fosse autêntica e envolvente. Paula Fernandes concentrou-se na direção de arte e geração de imagens, Beto Padreca assumiu a edição, motion e efeitos especiais, enquanto Rafael Arinelli ficou responsável pela sonorização. Do conceito à direção, todo o processo foi uma colaboração única e coesa do trio.

    O curta “Dragged Holidays” conquistou o 1º lugar tanto entre os jurados quanto na votação popular. Caleb Ward, criador da Curious Refuge, expressou seu entusiasmo com o filme, elogiando a equipe:

    “Todos vocês fizeram um trabalho incrível com esse filme. Eu realmente acredito que é um dos melhores (se não o melhor) filmes de IA já criados. Suas habilidades de contar histórias, atenção aos detalhes e escrita foram fantásticas”

    Caleb Ward
    Curious Refuge

    A 42 Filmes, liderada por Beto Padreca, continua na vanguarda da inovação cinematográfica, explorando as possibilidades emocionantes que a inteligência artificial oferece. Este é apenas o começo de uma jornada promissora, impulsionada pela paixão pela criação audiovisual inovadora.

    “As ferramentas de inteligência artificial são vastas e, diariamente, testemunhamos novos avanços e ferramentas emergindo. Embora este seja um território ainda jovem e experimental, é imperativo que estejamos atentos, pois é aqui que se molda o futuro do mercado audiovisual. Nossa missão é extrair o máximo dessas novas tecnologias, guiados pela criatividade e responsabilidade, para redefinir os limites do que é possível na produção cinematográfica.”
    Beto Padreca
    42 Filmes

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  • “Arcane”, da Netflix, é deslumbrante no visual e épica no drama

    Série de animação produzida em parceria entre a Riot e o ateliê francês Fortiche leva adaptação de games a outro patamar

    Assista aqui a resenha em vídeo:

  • “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” é feito para agradar, e consegue

    Deliciosamente divertido, e depois dramático, filme final da trilogia com Tom Holland tica toda a lista de desejo dos fãs

    Assista aqui a resenha em vídeo:

  • DiCaprio e Streep fazem sátira da crise climática em Não Olhe para Cima”

    Um cometa imenso enche o céu rumo à Terra, mas há gente que “não acredita” nele: no filme, o diretor Adam McKay dá a humanidade por perdida

    Assista aqui a resenha em vídeo:

    Leia aqui a minha resenha da revista VEJA:

    A doutoranda Kate Dibiasky (Jennifer Law­rence) e seu orientador, Randall Mindy (Leonardo DiCaprio), mal têm tempo de comemorar a descoberta dela. Enquanto bebericam o champanhe ali mesmo, no laboratório astronômico, Kate refaz seus cálculos — e refaz, e refaz. Não resta dúvida: o cometa com 8 a 10 quilômetros de diâmetro (um Everest inteiro, portanto) vai se enfiar em cheio na Terra dentro de alguns meses. É a extinção total e final, viajando a milhares de quilômetros por hora. Mas, com sua estupidez eleitoreira, a presidente Janie Orlean (Meryl Streep) e seu filho e chefe de gabinete (Jonah Hill) riem da cara dos dois cientistas no Salão Oval: imagine, não pode ser tão sério assim, e 99,7% de certeza não é igual a 100%, ora. Atordoados com tanta ignorância, Kate e Mindy decidem ir à TV dar o alarme. Os âncoras — um quase-comediante e uma loira plastificada, interpretados por Tyler Perry e Cate Blanchett — insistem em tratar da coisa no seu habitual tom idiótico, o que leva Kate a gritar com os dois no ar e ser tachada no mundo todo como “aquela louca”. Já Mindy, o astrônomo bonitão, vira o suave porta-voz para assuntos cataclísmicos do noticiário e da Casa Branca, encarregado de vender uma versão atenuada da hecatombe iminente. É inevitável, assim, que a população mundial se divida entre os que “acreditam” e os que “não acreditam” no cálculo de Kate, que foi replicado com resultados idênticos e zero margem de incerteza por todos os departamentos de astronomia do planeta.

    Não Olhe para Cima (Don’t Look Up, Estados Unidos, 2021), já em cartaz em alguns cinemas e a partir do dia 24 na Netflix, tem aquele humor cínico, abilolado e fora dos trilhos que é a marca do diretor e roteirista Adam McKay, de A Grande Aposta e Vice. Ri-se muito no filme, mas a piada é amarga: mesmo quando o desastre já é visível a olho nu há gente que não é capaz de se convencer de que vai levá-lo na cabeça. O cometa é uma mancha enorme nos céus, mas a presidente Orlean continua incitando os “don’tlookuppers”, e eles continuam lotando os comícios dela; Peter Isherwell (Mark Rylance), um gigante do setor tech que se crê visionário (e consegue fazer com que acreditem nele), diz que vai explodir o cometa com suas sondas nucleares inteligentes — que, claro, revelam ter um QI bem baixo; um general casca-grossa (Ron Perlman) acha que pode pegar o cometa à unha, sem atentar para a indiferença olímpica dos corpos celestes; e, como não poderia deixar de ser, todo esse pessoal graúdo preparou para si uma saída à francesa da Terra. Aos outros 99% — abrangidas aí a parte racional da humanidade, e a nem tanto — resta aguentar o tranco. Que vai deixar no chinelo aquele que acabou com os dinossauros.

    Sexistas, negacionistas, populistas, vira-casacas, bois de presépio, inocentes, conscienciosos: Adam McKay faz chover estilhaços sobre todo mundo porque, por definição, é isso que fazem as catástrofes globais. Como aquele outro cometa, esse climático, do qual há pelo menos cinco décadas público e governos vêm sendo avisados: metade do planeta pega fogo, outra metade se afoga em enchentes, e segue robusto o contingente de chamuscados e molhados para os quais não, não pode ser tão sério assim.

    Publicado em VEJA de 15 de dezembro de 2021, edição nº 2768

  • “Get Back”: o verdadeiro “Cenas de um Casamento”

    Documentário de Peter Jackson reconstitui – e revê – a história com sua crônica da dissolução dos Beatles

    Assista aqui a resenha em vídeo:

  • “Amor, Sublime Amor”: ombro a ombro com o clássico de 1961

    Versão de Steven Spielberg para o libreto original da peça é ainda mais vibrante e urbana que o filme de Robert Wise e Jerome Robbins – e, à sua maneira, mais arrojada

    Assista aqui a resenha em vídeo:

  • Diretor Paolo Sorrentino volta à sua Nápoles no poético “A Mão de Deus”

    No filme autobiográfico, o cineasta troca o distanciamento do protagonista de “A Grande Beleza’ pela proximidade

    Se o diapasão do estupendo A Grande Beleza, ganhador do Oscar de produção estrangeira de 2014, era o distanciamento com que o protagonista Jep Gambardella observava seu mundo — uma Roma feérica e frívola na qual às vezes o sublime e o misterioso se insinuavam inesperadamente —, a proximidade, ao contrário, é que é a chave de A Mão de Deus (È Stata la Mano de Dio, Itália, 2021), o novo filme do diretor Paolo Sorrentino, candidato da Itália a uma vaga no Oscar que já está em cartaz em alguns cinemas do país e estreia na Netflix na quarta-feira 15.

    Começa-se em 1984, quando Nápoles inteira se agita com os rumores de que Diego Maradona terá o passe comprado pelo time da cidade. Mas o filme ganha de imediato a coloração de memória na maneira como o entusiasmo do adolescente Fabietto (Filippo Scotti) se mistura às vinhetas da vida familiar: os almoços al fresco de domingo em que sua mãe (Teresa Saponangelo), uma trocista emérita, provoca a matriarca boca-suja para fazer com que os convivas riam dos palavrões dela; um passeio noturno no qual filho, mãe e pai (Toni Servillo, que fez o inesquecível Jep) se amontoam, alegres, sobre uma lambreta; as horas intermináveis que a irmã passa trancada no banheiro; a doçura de Marchino (Marlon Joubert), o irmão mais velho; uma saída de barco em que todos ficam hipnotizados com a nudez da tia Patrizia (Luisa Ranieri), uma mulher linda que está sendo literalmente levada à loucura pela dificuldade em engravidar; ou ainda uma cena transbordante da beleza surreal que Sorrentino é mestre em conjurar, na qual um enlevado Fabietto topa com o diretor Antonio Capuano (Ciro Capano) — amigo e grande influência sua — filmando entre os prédios antigos e belíssimos do centro napolitano.

    A Grande Beleza tinha uma matriz óbvia no protagonista, no timbre, nas imagens e na extravagância — A Doce Vida (em cuja estatura ele fica muito perto de se igualar). Também em A Mão de Deus a influência de Federico Fellini é nítida. Mas é outro Fellini: o memorialista de Amarcord, zeloso das cadências da língua, amoroso com os personagens singulares que marcam a lembrança, cheio de humor — e, às vezes, de pena — pelo jovem que se foi e, no caso específico de Sorrentino, embriagado com o azul da Baía de Nápoles e com a opulência algo arruinada de sua arquitetura.

    Neste romance de formação, Fabietto e sua história são quase inteiramente Sorrentino e sua vida: uma vida de acalanto entre pessoas queridas, unidas e encantadoras que, da noite para o dia, foi revirada por uma tragédia da qual ele escapou por causa de Maradona (daí o duplo sentido de “a mão de Deus”, em referência ao célebre gol de mão do argentino contra a Inglaterra nas quartas de final da Copa de 1986, e também àquela espécie de acaso que parece uma intervenção divina). Lançado no imenso desconhecido, Fabietto perde a alegria, o chão e o senso de direção.

    É uma transição de tom traiçoeira, mas Sorrentino a executa com a maestria vista em A Grande Beleza e nas séries O Jovem Papa e O Novo Papa — uma incursão às vezes perturbadora, mas sempre comovente, no sombrio, no profano e no doloroso. Quando Antonio Capuano, o cineasta que filmava no centro da cidade, interpela Fabietto — “mas você tem algo a dizer?” — e então se joga no mar, nadando rumo ao horizonte, é o garoto quem emerge metaforicamente do seu longo mergulho, trazendo consigo não só o desejo de ser cineasta, mas o indispensável a qualquer grande diretor — ter vivido o bom e o ruim sem se poupar dos sentimentos que vêm com um e com outro.

    Publicado em VEJA de 8 de dezembro de 2021, edição nº 2767

  • Will Smith brilha como o pai de Venus e Serena Williams em “King Richard”

    Ator captura a certeza inabalável, a energia e os métodos drásticos do personagem — que fez delas campeãs com sua visão irreplicável

    Aos investidores que tenta atrair e aos técnicos para os quais acena com glórias futuras, Richard Williams (Will Smith) nunca deixa de afirmar que os planos para as filhas Venus (Saniyya Sidney) e Serena (Demi Singleton) estão traçados desde a concepção, e por isso ele as preparou de modo incansável e implacável. Soa como exagero, mas consta que Williams decidiu ampliar a prole ao ver uma tenista receber um cheque de 40 000 dólares em um torneio e imaginar que aí estava o caminho da família. De fato, estava. Venus foi a número 1 do mundo em simples e em duplas, e Serena, que soma 23 Grand Slams, é tida como a maior atleta da história do esporte. É no pai dessas potências, porém, que está o foco de King Richard: Criando Campeãs (King Richard, Estados Unidos, 2021), em cartaz nos cinemas.

    Em uma das suas melhores interpretações dos últimos anos, Will Smith captura em Williams a certeza inabalável no talento das filhas, a energia meio maníaca, o gosto por slogans positivos e as estratégias para inserir duas meninas negras em um esporte branquíssimo. Williams era mestre em fazer com que técnicos célebres baixassem a guarda para então se descobrirem diante de um homem ardiloso, ambicioso e tão determinado que, ao contrário do que mostra o filme, não era por falta de opção que a família morava no gueto de Compton, em Los Angeles, mas porque ele achava que o ambiente barra-pesada fortaleceria as meninas. E, se a exigência com o desempenho escolar e o treino nas quadras arruinadas do bairro parece extremada, avise-se que o filme o suaviza; Williams só não foi processado pelos serviços sociais porque suas filhas e a mulher, Oracene (a ótima Aunjanue Ellis), sempre disseram estar de pleno acordo com seus métodos. King Richard não resolve o mistério de onde ele teria tirado sua visão. Por isso mesmo, claro, ela é tão fascinante — além de irreplicável.

    Publicado em VEJA de 8 de dezembro de 2021, edição nº 2767

  • “Narcos: México”: a engrenagem perversa do subdesenvolvimento

    Na sua terceira e última temporada, a série da Netflix extingue a esperança com seu retrato de como a pobreza e a falta de horizonte fertilizam o crime e o privilégio

    Assista aqui a resenha em vídeo:

  • Em “Deserto Particular”, um oásis

    No filme apaixonante de Aly Muritiba, um PM em crise atravessa o Brasil em busca de um amor que não tem a forma que ele imagina – mas é autêntico

    Assista aqui a resenha em vídeo: