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Curiosidades: Yellowjackets


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Continuamos a trazer curiosidades sobre as tuas séries favoritas e desta vez vamos dar-te a conhecer algumas sobre Yellowjackets:

1. A ideia para a série foi fortemente influenciada por duas histórias reais, a da Caravana Donner (1846-1847) e a da Tragédia dos Andes (1972). Na primeira, um grupo de pioneiros americanos da Região Centro-Oeste, que rumavam à Califórnia numa caravana de carroças, acabaram presos na neve na Serra Nevada durante o inverno e, para sobreviver, tiveram de recorrer ao canibalismo, alimentando-se dos colegas de viagem que tinham sucumbido de fome e doença. Na segunda, um avião da Força Aérea do Uruguai que transportava uma equipa de râguebi e respetivos familiares e amigos caiu na Cordilheira dos Andes. Também aqui os sobreviventes viram no canibalismo a única fonte de alimento, tendo levado mais de dois meses a serem resgatados.

2. Depois de, em 2017, a Warner Bros. Pictures ter anunciado um filme (que nunca avançou) que era uma versão só com raparigas do livro Lord of the Flies (O Deus das Moscas), de William Golding, muitas pessoas mostraram-se céticas. Isto porque não acreditavam que um grupo de meninas presas numa ilha fossem capazes de fazer coisas tão bárbaras quanto os rapazes. Tendo isso em conta, Ashley Lyle concebeu a ideia para Yellowjackets juntamente com o marido, Bart Nickerson. Criaram então a série como uma “metáfora para a hierarquia adolescente”, até porque Yellowjackets é o nome comum pelo qual alguns tipos de vespas são conhecidos. Também isto funciona como uma metáfora, uma vez que as vespas são “muito dependentes de uma rainha e a dinâmica da colmeia” é um caso muito especial. Lyle e Nickerson estavam a pesquisar nomes de equipas desportivas quando se depararam com o termo yellowjackets e acharam que era perfeito por se encaixar tão bem na temática da série. Depois escolheram New Jersey, o estado onde ambos cresceram, como cenário para grande parte da trama.

3. Originalmente, a narrativa era para ser passada nos anos 70 e 90, mas os criadores da série acabaram por decidir que uma história passada duas décadas mais tarde seria mais familiar para os espectadores em vários sentidos. O contar da história em dois períodos temporais diferentes tem o objetivo de servir como estudo das dinâmicas interpessoais e de como o trauma afeta cada pessoa de forma diferente.

4. Num episódio piloto que nunca chegou a ser lançado, havia uma professora, interpretada por Amy Okuda, que ia acompanhar as raparigas na viagem de avião. No entanto, esta personagem foi descartada da série. Ava Allan, por sua vez, interpretou Callie, a filha de Shauna e Jeff, neste piloto. Callie, no entanto, acabaria por ser interpretada por Sarah Desjardins, que primeiro tentou a sua sorte para o papel da versão adolescente de Shauna, precisamente. Ainda nesta versão descartada, Briana Venskus interpretou Jessica Cruz, personagem cujo apelido acabaria alterado para Roberts. Trata-se da repórter que, na 1.ª temporada, é contratada por Taissa para investigar as sobreviventes da queda do avião. O papel acabaria por ser entregue a Rekha Sharma.

5. Originalmente, Samantha Hanratty fez audições para o papel de Natalie, antes de ser escolhida para dar vida à versão adolescente de Misty Quigley. Christina Ricci, que assume o papel na fase adulta, foi quem sugeriu que Misty tivesse uma ave de estimação, porque achava que era algo que fazia sentido que “pessoas esquisitas” tivessem. Emily Hampshire foi uma das atrizes que fez testes para a versão mais velha de Misty.

6. Antes de ser escolhida para dar vida à Lottie Matthews adolescente, Courtney Eaton fez testes para o papel de Shauna. O mesmo aconteceu com Jane Widdop, mas esta fez ainda audições para Lottie, acabando, contudo, a interpretar Laura Lee.

7. Nia Sondaya substituiu Keeya King no elenco, mas não se sabe o porquê de ter sido escolhida uma nova atriz para encarnar Akilah.

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