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Estreou a semana passada, no AXN, a série americana Doc (Doutora Larsen), a adaptação de um original italiano que também é transmitido pelo canal.
Esta versão da FOX centra-se em Amy Larsen (Molly Parker), uma médica brilhante que é chefe de Medicina Interna num hospital de Minneapolis. No entanto, um grave acidente de carro deixa-a sem memórias dos últimos oito anos da sua vida, período durante o qual Amy sofreu uma perda imaginável, entre várias outras complicações pessoais. Ela virou-se então para o trabalho como forma de lidar com a dor e tornou-se uma pessoa diferente. Acho que é a primeira vez desde The Resident – que nunca cheguei a ver, contudo – que a premissa de uma série médica me deixa intrigada. Estou um pouco cansada do género, mas não significa que o tenha posto de lado completamente e a verdade é que Doc se revela bastante interessante. Há vários elementos na série que são cliché, como a médica arrogante que é a melhor no que faz e o envolvimento de um superior com um residente de medicina, mas a história é boa a vários níveis.
Apesar de ter um feitio complicado, Larsen não é uma verdadeira imbecil como Gregory House, por exemplo. Ajuda ainda que toda a história dos últimos oito anos da vida da médica sirva como “atenuante” para a humanizar, tornando-se mais fácil aceitar que ela tenha mudado tanto devido às coisas pelas quais passou. Nesse aspeto, os flashbacks foram essenciais e acabaram mesmo por ser uma das melhores partes do episódio. Deliciosos de ver! O caso do episódio apresentado também foi interessante de um ponto de vista médico e teve a capacidade de me fazer torcer para que tudo corresse bem com a paciente. Detesto quando estas séries não são capazes de nos apresentar casos cativantes. Quando assim é, estão basicamente a desperdiçar aquilo em que apostaram, porque um drama médico não pode viver só das vidas pessoais e relações das suas personagens. Larsen tem claramente várias inimizades no local de trabalho, mas também tem ali a melhor amiga, uma nova relação que construiu e outras pessoas que desejam genuinamente que recupere. Também apreciei isto, porque mostra muito bem que alguém pode ser/significar coisas muito diferentes para pessoas diferentes.
Estou especialmente interessada em perceber como vai ser o caminho de recuperação de Amy. Não tanto em termos de um eventual regresso ao trabalho, mas da forma como ela vai aprender a viver sem as memórias de todos aqueles anos, de como vai fazer o luto (e aqui o luto não é apenas a morte que ela sofreu), e ainda como vai adaptar-se às coisas boas que lhe aconteceram e que nem sabia. A relação com a melhor amiga, psiquiatra no hospital, também me parece que pode ser um ponto forte da série, bem como com a filha e o ex-marido. Há aqui vários elementos das relações humanas que serão certamente um chamariz nesta série, que, além disso, conta também com um
A longo prazo, não sei se Doc será capaz de vingar. Consigo imaginar que a premissa funcione durante umas duas ou três temporadas, mas pergunto-me se, depois disso, não caíra na mesma rotina de todas as apostas dentro deste género. Contudo, para já, a série vale a pena se gostas deste género médico, mas também se és fã de um bom drama.
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