Já é possível ir até a sala de cinema mais próxima e aproveitar – ou sofrer, no bom sentido da palavra – com o que, sem dúvida, pode ser considerado o grande retorno da saga Alien. Temos que admitir que Romulus está realmente espetacular, e grande parte do crédito vai para Fede Álvarez, que parece ter tido bastante controle sobre o processo criativo do filme.

Pelo menos, foi isso que Ridley Scott, pai da franquia, deixou escapar em uma entrevista ao Los Angeles Times. O lendário cineasta explicou que, é claro, esteve envolvido no desenvolvimento do novo pesadelo galáctico, mas de uma forma menos invasiva do que se poderia esperar. E reconheceu que a única maneira de manter uma propriedade intelectual viva é passar o bastão para “sangue novo”:

“O perigo de todas as franquias é que elas morram, a menos que alguém decida, de repente, pegar o bastão e correr com a bola pelo campo. Fede é uma onda de energia, e eu tive que me afastar e deixá-lo fazer isso….. Fede tinha um plano, e seu roteiro era bastante claro. Também era longo, mas os roteiros sempre são. Por isso, nos envolvemos um pouco” (Via: Espinof).

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Scott dá o exemplo. Se ele não gosta de receber conselhos e ser conduzido pela mão quando se trata de dirigir, ele não fará o mesmo quando for a sua vez de orientar outro cineasta:

“É difícil trabalhar com todos e ‘suas mães’ dando conselhos: a última coisa que você quer em um determinado momento é conselho. Eu não preciso de conselhos. Se eu cair sobre minha própria espada e sangrar até a morte, direi: ‘A culpa foi minha’. Espero que Fede tenha outro ás na manga, porque acho que isso vai dar muito certo. Tem um toque de gênio” (Via: Espinof).

Apesar dos easter eggs, diretor garante que não é preciso assistir aos filmes anteriores da franquia, para entender Alien: Romulus

Já podemos dizer que Alien: Romulus correspondeu às expectativas e pode se tornar um dos melhores filmes da saga, ao lado do original e de sua sequência? Alien: Romulus está em cartaz nos cinemas.

*Conteúdo Global AdoroCinema