Figura lendária do Velho Oeste americano, Jesse James é provavelmente o bandido mais famoso dos Estados Unidos. Inúmeros livros e histórias foram escritos sobre ele: um criminoso perigoso aos olhos de suas vítimas, um herói movido por uma causa mais profunda, segundo a imprensa, que o comparou a Robin Hood.

Entre os admiradores mais fervorosos de Jesse, estava o jovem ambicioso e idealista Robert Ford, que há muito sonhava em ser parceiro de aventura de seu ídolo. O que ele não sabia é que entraria para a história como o homem que assassinou Jesse James.

Eles são as duas figuras principais de O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, filme de 2007 dirigido pelo diretor Andrew Dominik que, em sua exibição nos cinemas, foi um fracasso financeiro, mas é definitivamente um dos melhores filmes de faroeste recentes. Para alguns, até pode ser considerado uma obra-prima.

Co-produzido por Brad Pitt, que também interpreta a figura lendária do oeste americano ao lado de Casey Affleck, o filme se revelou um faroeste deslumbrante, tão contemplativo quanto poético e melancólico.

Dizer que o longa-metragem passou despercebido nos cinemas em 2007 é um eufemismo: arrecadou apenas 3,9 milhões de dólares em receita doméstica e 11 milhões internacionalmente. Números insignificantes em comparação com o orçamento de 30 milhões do filme.

Desde o seu lançamento, o filme se beneficiou de um boca-a-boca muito favorável, e Brad Pitt não hesita em elogiá-lo como o favorito de sua filmografia: “Posso reproduzir os sucessos repetidamente, mas meu filme favorito é o que tem a bilheteria mais baixa de todos os filmes que fiz”, disse o ator à GQ. “Se eu acho que algo vale a pena, então sei que valerá a pena no futuro.”

*Conteúdo Global do AdoroCinema

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