Happy Face – Crítica da 1.ª temporada

As minhas expectativas para esta 1.ª temporada de Happy Face, a série que acompanha a história de Melissa (Annaleigh Ashford), a filha de um assassino em série responsável por pelo menos oito assassinatos de mulheres, que ficou conhecido como o Happy Face Killer, estavam bastante altas. Contudo, a série acabou por não corresponder, de todo, ao que esperava.

Embora tenha sido interessante acompanhar o ponto de vista da filha, e o impacto que o facto de o pai dela ser um assassino em série tem na sua vida, tanto a nível pessoal e familiar, mas também profissional, acho que, num todo, a série não conseguiu aproveitar todo o potencial que poderia ter tido.

É certo que eu não estou familiarizada com o podcast da verdadeira Melissa G. Moore, nem com a sua autobiografia, ainda assim, esta série não me conseguiu convencer de todo. Acredito que isso se deva, em grande parte, às minhas expectativas. Confesso que estava à espera que fossem algo mais como a série Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story (embora eu também tenha sentimentos contraditórios quanto a esta), especialmente por ser inspirada numa história de vida real. O que não esperava era que fosse algo tão dentro daquilo a que estamos habituados a ver em tantos outros policiais. É verdade que aqui acaba por existir um fator diferenciador, quer por ser a filha de um assassino em série que está a investigar, quer pelo próprio plot twist no final, quer pelo facto da investigação decorrer por meio de um programa de televisão, mas eu estava a achar aquilo tão pouco credível que, sinceramente, não me consegui importar com a história nem com os personagens.

Além disso, acho que seis episódios teriam sido mais do que suficiente e, mesmo assim, não sei se já não eram episódios a mais. O pace pareceu-me um pouco lento (inclusive cheguei a adormecer algumas vezes, confesso!), as atuações também não me convenceram muito, e acho que ia efetivamente com expectativas totalmente erradas quanto ao que seria esta série e, inevitávelmente, acho que isso também acabou por condicionar o meu interesse ao longo dos episódios.

Não sei se Happy Face irá ser renovada para uma 2.ª temporada, mas, honestamente, não me fará grande diferença se não for. Caso seja, ainda que com muita pena minha, não a tenciono ver.

Melhor Episódio:

The Star (Episódio 8) – Confesso que foi difícil escolher um episódio, uma vez que para mim nenhum deles se destacou. Ainda assim, este talvez tenha sido dos episódios que mais gostei. Acredito que para alguns possa ter sido um pouco underwhelming, especialmente o desfecho relacionado com o assassinato, contudo, eu achei que foi um bom twist.

Personagem de destaque:

Ben (James Wolk) – Esta foi daquelas escolhas em que pensei qual deles é que desgosto menos. Não é que tenha gostado particularmente do Ben, principalmente porque houve um determinado momento em que acho que ele se excedeu naquilo que disse à Melissa, no entanto, consigo entender perfeitamente as suas razões. Por exclusão de partes, acabou então por ser o escolhido.

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