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Já se passaram mais de três anos desde que espreitei o primeiro episódio de Superdotada: Alto Potencial Intelectual, a série franco-belga que deu origem a esta adaptação americana, High Potential, que estreia hoje no canal STAR Life. No entanto, a crítica da altura e algumas recordações residuais que ainda guardo ajudam-me a fazer algumas comparações. Posso começar por dizer que os pontos que considerei mais fortes na versão original são os mesmos daqui. No entanto, os defeitos também são os mesmos. Há, ainda assim, algumas coisas que acabam por funcionar de forma diferente.
Fiquei com a ideia de que a série original tem um tom mais engraçado do que esta, que se revela muito um policial típico. Aliás, tanto achava isso de Superdotada que pensei que High Potential era uma série de 20 minutos, mais virada para a comédia. My bad! Embora adore Audrey Fleurot em basicamente tudo em que a vi representar, gostei mais da escolha de Kaitlin Olson para este papel. A sua versão da personagem revela-se menos apatetada, menos bimba, mas sem perder a essência. Foi uma mudança que achei que acabou por resultar bastante bem. As partes em que vemos Morgan mostrar as suas capacidades intelectuais, a dinâmica familiar com os filhos e a relação próxima com o vizinho, que serve de baby-sitter dos miúdos, são as melhores do episódios. O intelecto de Morgan é fascinante e o seu papel como mãe ajuda a estabelecer uma proximidade com a personagem.
Contudo, a parte da investigação policial propriamente dita é um tanto ou quanto aborrecida e foi precisamente nessas alturas que a minha atenção dispersou. Uma série policial sem casos interessantes é uma desilusão! O género foi explorado até à exaustão, é uma verdade, mas também não é preciso ser original para conseguir entreter bem e a série falhou nesse sentido. Acredito que High Potential cative o público que gosta deste tipo de dramas, mas para mim, que estou um bocado cansada, não vale a pena investir mais tempo. Sinto genuinamente que a série podia beneficiar de um tom mais cómico, mas não num estilo apatetado, porque Morgan é a figura central e ela podia brilhar em qualquer cenário, não precisava de ser numa esquadra da polícia. Com isto quero dizer que a série não precisava de ser mais um procedural criminal para contar uma história com crimes à mistura.
Queria ter gostado mais do primeiro episódio de High Potential, mas as séries dos canais públicos americanos não me têm conquistado nos últimos anos, salvo a rara exceção que é Station 19, também da ABC, precisamente.
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