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Maxton Hall: O Mundo Entre Nós – Crítica da 1.ª temporada


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Após um episódio piloto que não me convenceu muito, e uma renovação para 2.ª temporada (que me surpreendeu bastante na altura, confesso), decidi dar a tal oportunidade ao segundo episódio de Maxton Hall: O Mundo Entre Nós e ainda bem que o fiz, pois acabei por gostar bastante desta 1.ª temporada.

Talvez o facto das minhas expectativas não estarem muito altas também tenha contribuído para isso, mas a verdade é que dei por mim presa à história e quando me apercebi já tinha terminado todos os episódios. Não é que seja a melhor série de todos os tempos, mas é um bom guilty pleasure, mesmo para quem é mais exigente com histórias de romance (eu, por exemplo).

Definitivamente, o piloto não mostrou realmente todo o potencial da série, sendo que fez crer que seria apenas mais do mesmo, mas o desenvolvimento dos restantes episódios mostrou o contrário. Tem os seus momentos mais previsíveis/clichés, sim, mas a história consegue, ainda assim, despertar o interesse do espectador e captar a atenção episódio após episódio, sendo que, quando terminam, faz-nos desejar que houvesse mais.

Além de uma boa realização e de uma excelente banda sonora, que se destaca bastante, tivemos também muita tensão e, sobretudo, muita química. No final do segundo episódio já estava a torcer genuinamente por James (Damian Hardung) e Ruby (Harriet Herbig-Matten), sendo que nos restantes episódios, embora não tenham perdido muito tempo a enrolar a narrativa, conseguiram construir um bom romance.

Ainda que o foco principal seja o James e a Ruby, outras histórias complementares também são desenvolvidas, ainda que de forma mais superficial, em especial a de Lydia (Sonja Weißer), a irmã gémea de James, e também a de Alistair (Justus Riesner), um dos seus amigos.

Resumidamente, a 1.ª temporada de Maxton Hall: O Mundo Entre Nós acabou por se revelar uma agradável surpresa após um início não muito promissor. Espero honestamente que assim se mantenha na 2.ª temporada. Podes ver a série na Prime Video.

Melhor episódio:

A Piece of Happiness (Episódio 6) – Confesso que estava indecisa entre escolher este episódio ou o terceiro, mas acabei por escolher este, uma vez que, além de termos um final inesperado e que me deixou de coração apertado e curiosa para saber o que irá acontecer daqui para a frente, também teve um dos momentos mais tensos, mas também mais bonitos, entre James e Ruby.

Personagem de Destaque:

Ruby – À semelhança do melhor episódio, também estava indecisa entre escolher Ruby ou James. Contudo, acabei por me decidir pela Ruby, que, ao contrário do que acontece com a maioria das protagonistas deste tipo de romance, que são extremamente irritantes e desprovidas de personalidades fortes, é uma personagem dedicada que não tem problemas em admitir que esteve mal e pedir desculpa. Além de que a sua história e a dinâmica com a família lhe dão uma profundidade diferente.

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