A Lenda do Zorro é o segundo filme estrelado pelo indicado ao Oscar Antonio Banderas (Dor e Glória) como um herói popular empunhando uma espada na Califórnia do século 19 que cavalga como o diabo. O filme foi lançado nos cinemas em 2005, sete anos depois do sucesso de A Máscara do Zorro.

Sob direção do especialista em ação Martin Campbell (007 – Cassino Royale), que retorna à franquia com um trabalho ainda mais impressionante do que em seu antecessor, a vencedora do Oscar Catherine Zeta-Jones (Chicago) também reprisa seu papel na saga.

A história de A Lenda do Zorro

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O ano é 1850: Don Alejandro De La Vega (Banderas) leva uma vida tranquila em sua espaçosa fazenda na Califórnia com sua esposa Elena (Zeta-Jones) e seu filho Joaquin (Adrian Alonso). A região está prestes a tornar-se o 31º estado a juntar-se aos Estados Unidos – um desenvolvimento que uma sociedade secreta quer impedir para que os seus membros possam continuar a explorar os agricultores pobres.

Para impedir o povo de votar, o governo federal contratou o brutal fora-da-lei McGivens (Nick Chinlund), que aterroriza o país com os seus homens. De La Vega sabe que deveria intervir e adoraria colocar sua máscara, montar em seu fiel cavalo e afastar os vilões como Zorro. Mas Elena prometeu-lhe o divórcio se ele não passasse mais tempo com ela e Joaquin do que antes.

Enfatizando essa ameaça, ela até se deixa enredar publicamente pelo charmoso aristocrata Armand (Sewell). Assim, o herói se vê diante de um verdadeiro dilema: deveria abandonar seus compatriotas ou correr o risco de perder para sempre o amor de sua vida e até mesmo seu filho?

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Exagero convincente

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O filme traz muitas acrobacias exageradas em terra, a cavalo e, principalmente, com uma locomotiva correndo pela pradaria. O confronto final com um cavalo de aço cheio de nitroglicerina é certamente uma das sequências mais malucas de um grande filme de Hollywood da era pré-Velozes e Furiosos.

A história elaborada em torno desses destaques pela dupla de autores Roberto Orci e Alex Kurtzman não é exatamente uma obra-prima. É muito superficial e muito parecida com uma xilogravura. O público realmente não precisa se preocupar com o desfecho da parte da história da conspiração e dos gangsters, nem com a continuidade do casamento do salvador mascarado das viúvas e dos órfãos.

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No entanto, a coisa toda ainda é surpreendentemente divertida. Isto se deve principalmente à química da dupla de atores principais. Além disso, o tom autodepreciativo dos diálogos e de todo o cenário, bem como as sequências de tirar o fôlego, trazem um diferencial à trama. Então, se você não assiste ao longa com expectativas muito altas em termos de profundidade ou complexidade narrativa, você definitivamente vai se divertir.

A Lenda do Zorro está disponível na Netflix e na Max.

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