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Dia Zero é um acontecimento porque é a primeira série feita por Robert De Niro. Sei que nos últimos tempos ele tem andado com o “freio de mão puxado” em suas interpretações (Assassinos da Lua das Flores foi uma exceção). Isso não é diferente em Dia Zero, mas de qualquer maneira, ele consegue trazer uma certa dignidade/dualidade ao seu papel na série . Isso faz com que a história funcione, mesmo que você tenha que prestar muita atenção para não perder algum detalhe . Está na Netflix.
A história explora o caos que emerge quando um ataque terrorista ao estilo do 11 de Setembro ameaça a segurança mundial. No centro da história está um ex-presidente dos Estados Unidos (Robert De Niro). Ele é o encarregado de liderar uma investigação federal enquanto enfrenta os primeiros sinais de declínio cognitivo. E esse segredo pode comprometer não apenas sua missão, mas o futuro do país. Lizzy Caplan faz sua filha, uma congressista determinada, Dan Stevens como um provocador midiático e Angela Bassett é uma presidente habilidosa e inspiradora. Outras participações eficientes incluem Jesse Plemons, Joan Allen e Connie Britton. A premissa da série é mexer com as percepções sobre verdade e paranoia. E ainda até que ponto as teorias da conspiração são fruto da imaginação coletiva ou estratégias deliberadas de manipulação.
O que achei?
Dia Zero mistura política, suspense e teorias da conspiração . Tem várias referências a vários nomes da política americana. E é fácil ver o que atraiu De Niro para o projeto. Ele na vida real é um grande defensor das causas liberais, e ainda maior crítico a Donald Trump. E o filme é uma grande critica a milionários (no caso milionária) que se mete em política, e também à aqueles que usam as redes sociais e a mídia para chocar, e por consequência vender mais merchandising (Dan Stevens ótimo como sempre).
É claro que há momentos em que a coisa parece tão enrolada que fica difícil deslumbrar uma resolução em apenas seis episódios. E por isso mesmo é preciso prestar muita atenção. Personagens entram e saem todo tempo -e revelações acontecem no mesmo ritmo. Há um bom suspense. A resolução pode até ser simplista, mas é divertido buscar saber como se chegará até ela.
Mas o mais interessante é que o que fica no final é a pergunta de um milhão de dólares nos dias de hoje. Onde encontrar a verdade? Onde saber o que é real para formar sua opinião? Não há uma resposta definitiva – e a gente continua mais perdida do que nunca.
O post O suspense funciona em Dia Zero, da Netflix apareceu primeiro em Blog de Hollywood.