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Outlander – Crítica da 7.ª Temporada (Parte 2)


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A segunda parte da 7.ª temporada de Outlander só veio confirmar algo que já sentia há algum tempo: ainda bem que o fim já foi decidido e que a 8.ª temporada está no horizonte. Quando estamos tão investidos numa história como eu estou nesta, é impossível simplesmente desistir, mas saber que o final se aproxima torna mais fácil suportar mais um bloco de episódios sem grande impacto. Há sempre aquela frustração ao lembrar o quão boa esta série já foi e como alguns momentos atuais simplesmente não fazem jus ao que Outlander conseguiu ser em tempos.

O destaque desta leva de episódios, foi o enredo de Brianna (Sophie Skelton) e Roger (Richard Rankin). Desde o início, Outlander assentou em três pilares: viagens no tempo, ação (guerras, batalhas) e romance. E aqui, houve romance… demasiado romance. Não falo de comédia romântica leve, claro, mas daquele drama intenso e pesado onde nada é simples. O problema é que já se torna forçado, especialmente cada vez que colocam um dos protagonistas em perigo. O impacto desaparece porque sabemos que nunca acontece nada de realmente grave, e a repetição deste truque já só dá vontade de revirar os olhos. Mas se houve algo de positivo nisto, foi a interação entre Claire (Caitríona Balfe) e John Grey (David Berry), que finalmente deu o devido destaque e atenção a um bom personagem que muitas vezes é subvalorizado. Estes momentos renderam alguns dos melhores diálogos da temporada.

Por outro lado, também me relembraram como não gosto dos protagonistas quando há um terceiro elemento ao barulho. Detestei a atitude da Claire com Frank (Tobias Menzies) depois de regressar e de tudo o que ele fez por ela, e agora a reação de Jamie (Sam Heughan) para com John Grey, o homem que lhe salvou a mulher e que já tanto fez por ele.

No que toca à ação, não houve nada de realmente empolgante. As batalhas que tanto marcaram as temporadas passadas perderam impacto, e na realidade, acho que sinto é falta da intensidade dos tempos da Escócia. Mas se houve algo que salvou esta temporada, foram as viagens no tempo. Esta componente ainda tem aquele efeito viciante de nos fazer perguntar: “Para onde vão agora? O que vai acontecer? Que história vamos revisitar ou que novidade vamos ver?” Esse mistério e essa sensação de descoberta lembram-me os tempos gloriosos da série e a razão pela qual fiquei agarrado a ela. A abordagem ao enredo de Brianna e Roger conseguiu despertar esse interesse, levantando questões válidas sobre as regras das viagens no tempo e fazendo-nos investir na resolução daquela storyline. Foi das poucas coisas que realmente me fez torcer para que tudo corresse bem.

No geral, esta segunda parte da 7.ª temporada de Outlander acrescentou pouco. Houve bons momentos, sim, mas nada que fique na memória. Mesmo as partes mais interessantes da história não tiveram grande impacto real. O final tem o seu quê de intrigante, mas ainda não percebo bem se vai ser algo determinante para o desfecho da série ou se foi só um cliffhanger para dizerem que não acabaram com as pontas todas amarradas. Enfim, para quem, como eu, já está nesta viagem há anos, não dá para largar agora – há que ver (aguentar) até ao fim. Mas se fosse esta a primeira temporada que via, diria que a série é mediana no máximo. No entanto tecnicamente, a série continua a ter uma produção de alto nível, esse mérito não se lhe pode ser retirado, contribui, ainda hoje, para que no geral, mesmo sem grandes acontecimentos, o seu visionamento seja pelo menos agradável.

A segunda parte da 7.ª temporada de Outlander encontra-se disponível na totalidade no TVCine+. Os restantes episódios anteriores fazem parte do catálogo da Netflix. Aproveita e vê as primeiras imagens da série prequela de Outlander.

Melhor episódio:

Episódio 11 – A Hundredweight of Stones  – Este episódio foi, sem dúvida, o mais sentimental da temporada e aquele que teve os melhores diálogos. Foi um episódio cru, honesto, que se destacou pela simplicidade e pelo impacto emocional, sem precisar de grandes artifícios. Fez lembrar os momentos áureos de Outlander, em que este tipo de cenas era uma constante e não a exceção.

Personagem de destaque:

John Grey (David Berry– Se há um personagem que merece o título de destaque da temporada, é John Grey. Ele sempre foi um dos personagens mais genuínos e bondosos da série, alguém para quem a vida nunca foi propriamente fácil, mas que, mesmo assim, nunca fez mais do que ajudar e estar presente. E se há algo que esta temporada deixou claro, é o quão essencial ele tem sido. No final desta parte, John Grey já salvou os protagonistas de todas as formas possíveis e imagináveis, em todos os sentidos em que alguém pode precisar de ser salvo. Não se pode dizer o mesmo de muitas personagens que o par principal foi encontrando pelo caminho.

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