Era uma vez, em um magnífico castelo, um príncipe egoísta e solitário. Numa noite de inverno, após recusar abrigo a uma feiticeira disfarçada, ele é transformado em uma fera horrível, e condenado a manter essa aparência até o fim de seus dias – a menos que conquiste um amor recíproco.

Dirigido em 1991 pelo duo formado por Kirk Wise e Gary Trousdale (que assinaria o excelente O Corcunda de Notre Dame alguns anos depois), A Bela e a Fera é um pequeno milagre do cinema. Considerado por muitos fãs o melhor longa-metragem de animação dos estúdios Disney, o filme – que o próprio Walt havia pensado em fazer várias décadas antes – deslumbrou imediatamente o público e a crítica.

Disney

Conduzido por uma história tão poderosa quanto eficaz e por uma animação suntuosa, o trigésimo clássico do estúdio encantado se apoia, sobretudo, em três pilares inabaláveis. O primeiro é sua heroína Bela, que está entre as mais interessantes e cativantes da história da Disney. A Fera, comovente e complexa ao mesmo tempo, vem logo em seguida.

E, por fim, a trilha sonora magistral do filme, composta no estilo de um musical da Broadway pelos brilhantes Alan Menken e Howard Ashman. Com todas essas qualidades adicionadas às proezas visuais do filme, A Bela e a Fera atinge um nível de exigência e tecnicidade sem precedentes na história do estúdio, tendo sido o primeiro longa-metragem de animação nomeado ao Oscar de Melhor Filme.

A produção encantadora está disponível no Disney+.

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