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The White Lotus – 03×01 – Same Spirits, New Forms


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A 3.ª temporada de The White Lotus, da HBO, estreou com um primeiro episódio que, apesar de seguir a tradição da série, não me conseguiu despertar o mesmo interesse e curiosidade que os anteriores. A abertura, sempre marcada por um vislumbre de um futuro trágico, desta vez apostou num cenário ainda mais agressivo do que os vistos anteriormente. No entanto, em vez de aumentar o impacto, esta abordagem acabou por não surtir o efeito desejado. Se por um lado pareceu uma evolução natural da fórmula, por outro, houve um exagero que roçou o irrealista, mesmo para os parâmetros da série, importa dizer. Claro que, nesta fase inicial, é difícil aferir se este exagero terá um propósito que fará sentido no desenrolar da história, mas a impressão inicial foi de uma tentativa, algo forçada, de elevar o jogo para níveis mais drásticos e pesados.

O maior problema, contudo, não residiu apenas na cena de abertura, mas na dificuldade em estabelecer uma ligação com as personagens. Desde a primeira temporada, The White Lotus destacou-se não pelo naturalismo, mas pela sua capacidade de construir caricaturas sociais ricas e envolventes. Cada personagem é um reflexo distorcido da sociedade contemporânea, com traços exagerados que servem tanto para o humor como para a crítica social. No entanto, este novo grupo pareceu excessivo em quase todos os aspetos. Demasiadas personagens, demasiados trejeitos e características acentuadas ao extremo, tornando difícil sentir empatia ou interesse genuíno pelo que lhes acontece. Em temporadas anteriores, mesmo as figuras mais detestáveis conseguiam cativar de alguma forma, mas aqui faltou esse equilíbrio.

Se houve um núcleo que se destacou de forma mais positiva, foi o da família numerosa, que pelo menos conseguiu captar algum interesse. A presença de Jason Isaacs é sempre um ponto a favor, trazendo uma interpretação sólida e carismática. No entanto, o impacto foi atenuado pela presença de uma atriz cuja abordagem demasiado carregada tem sido uma constante nos seus trabalhos anteriores, o que me dificultou, mais uma vez, uma maior conexão. Este contraste dentro do próprio elenco reflete um problema maior do episódio: a sensação de que tudo foi pensado mais para chocar do que para construir uma narrativa realmente envolvente.

Em suma, este primeiro episódio de The White Lotus não prendeu tanto como os das temporadas anteriores. Houve um excesso de personagens, de maneirismos e de dramatismo, que, em vez de enriquecer a experiência, acabou por torná-la desgastante. Ainda assim, é justo conceder algum benefício da dúvida, dado o histórico da série e a possibilidade de algumas personagens virem a surpreender com o tempo. Introduzir tantas figuras de uma só vez nunca é fácil, e a série já demonstrou anteriormente que consegue desenvolver as suas histórias de forma satisfatória. Por isso, apesar de um início morno e um pouco desajustado, resta esperar para ver se a temporada conseguirá recuperar a força

O primeiro episódio desta 3.ª temporada de The White Lotus já se encontra disponível na Max, sendo os restantes lançados semanalmente.

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