Muito se fala sobre o cansaço dos blockbusters de super-heróis. Não é de hoje que várias produções do gênero vêm causando um certo descontentamento, e, talvez, o segredo esteja em ousar abraçar as partes mais cômicas e até fazer apostas malucas – como Venom – Tempo de Carnificina.

É tempo de carnificina (e de amor!)

Tom Hardy retorna ao papel duplo do jornalista Eddie Brock e do simbionte Venom, que mantêm entre si um relacionamento cada vez mais insustentável e tóxico. Tentando reviver sua carreira, Brock vai até uma prisão para entrevistar o sanguinário Cletus Kasady (Woody Harrelson). Lá, o psicopata morde o jornalista e acaba sugando um pouco de seu sangue, transformando-se em um simbionte poderoso e sanguinário disposto a destruir qualquer um em seu caminho para recuperar seu amor perdido.

Sony Pictures

O fator romântico perseguido pelo vilão enfatiza a principal influência buscada por Hardy, que elabora a história original junto com a roteirista Kelly Marcel (diretora do futuro terceiro capítulo da saga, Venom: A Última Rodada). Andy Serkis, que aqui atua como diretor, busca integrar de forma mais orgânica os efeitos especiais à ação e também fazer aquela comédia romântica absurda, com alusões a outros filmes do gênero.

A violência consegue ser bastante intensa (considerando que são dois alienígenas gelatinosos se enfrentando), podendo saltar rapidamente para a comédia sem medo de desconcertar o público. Tudo num ritmo frenético e sem enrolação, que em uma hora e meia faz o que tem que fazer.

O filme está disponível no Prime Video.

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